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Assessoria de Imprensa da Mitfokus.
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Dia do neurocirurgião: uma homenagem da Mitfokus

Dia do neurocirurgião: uma homenagem da Mitfokus

Hoje, existem no Brasil somente 4.145 neurocirurgiões, o que constitui apenas 0,8% dos médicos

Dia do Neurocirurgião: Uma das séries mais aclamadas no mundo todo é “Grey’s Anatomy”, que traz às telas histórias envolventes de médicos e pacientes, destacando uma especialidade: a neurocirurgia. Trata-se de uma área da Medicina que, como o próprio nome indica, se ocupa do tratamento cirúrgico de crianças e adultos portadores de patologias do sistema nervoso central, o canal de informação do cérebro até a coluna, e o sistema nervoso periférico, formado por nervos e gânglios, cuja função é se comunicar com os demais órgãos do corpo humano.

Em outras palavras, estamos falando do profissional que lida diretamente com o centro da vida humana e enfrenta doenças que, caso não sejam tratadas rapidamente, levam a pessoa ao óbito, ou deixam graves e sofridas sequelas. São eles que tratam de anomalias vasculares, tumores, doenças degenerativas, malformações congênitas, aneurismas intracranianos, lesões e várias doenças da coluna cervical. E, é comum na profissão, a tomada de decisões difíceis e arriscadas.

Trata-se de um segmento tão antigo quanto a própria história da humanidade. Para se ter uma ideia, há procedimentos que datam de mais de 1.500 anos antes de Cristo e foram passados, de geração em geração, por muitos e muitos anos, através dos rolos de papiro. Em alguns desses documentos, há a indicação de protocirurgias dos traumatismos, incluindo a sedação, a analgesia, a incisão e a trepanação, que consiste em uma técnica de operação que perfura um orifício em um osso, no caso, o crânio. Ademais, nesses documentos, há observações sobre as disfunções do sistema nervoso, demência, convulsões, e no papiro de Ebers, um dos mais famosos, há um capítulo especial até para a enxaqueca.

Do Egito antigo para cá muita coisa mudou e a neurocirurgia também. A especialidade médica surgiu oficialmente no início do século XIX, graças aos pioneiros Victor Horsley (1857-1916) e Harvey Cushing (1864-1939). Por sua vez, no Brasil, as primeiras escolas dedicadas exclusivamente ao assunto foram estabelecidas em 1928 e 1931 pelos médicos José Ribe Portugal e Elyseu Paglioli. Tamanha a sua importância, em 1957 foi fundada a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), considerada hoje, mundialmente, como uma das cinco entidades de maior prestígio e referência da área.

E os índices de relevância não param por aí. Prova disso é que no dia 14 de abril é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional do Neurocirurgião, justamente para enaltecer esse profissional que, após 6 anos de faculdade, tem que se especializar por mais 5, para começar o trabalho na neurocirurgia. E como a Ciência não para, esses profissionais continuam estudando durante a vida inteira para fazer o melhor para afastar a morte e atenuar a dor.

Então, neste Dia Nacional do Neurocirurgião, é importante lembrar que o fator tempo não só pode como deve andar de mãos dadas com esses heróis, e, também, que as outras equipes, inclusive de outras áreas médicas, podem fazer – e muito – para facilitar esse trabalho. Na Mitfokus Contabilidade Médica, por exemplo, há muitos neurocirurgiões atendidos, que contam  com um pormenorizado atendimento do ponto de vista contábil e tributário acerca do que recebem e do que pagam.

Declaração de impostos, consultoria financeira, melhor controle bancário, aumento dos valores nas contas a receber e redução de falhas são somente algumas das vantagens garantidas. Tudo porque, para esses profissionais que escolheram a Neurocirurgia como projeto de vida, sabemos que o significado desse tipo de serviço reflete diretamente na sustentabilidade dos seus próprios serviços.

O fato é que o neurocirurgião, com tanta demanda na sua área de formação, não pode e não deve estar exposto a prejuízos e nem à burocracia de atividades não correlatas  ao que lhe interessa. O resultado será mais diligência aos pacientes atendidos, bem como aos seus estudos de aprimoramento e desenvolvimento profissional e promoção aos serviços prestados.

Neste sentido, neste dia em especial, a todos os 4.145 neurocirurgiões titulados, o que constitui apenas 0,8% dos médicos brasileiros, de acordo com a Demografia Médica 2023, a Mitfokus agradece a existência e a dedicação desses profissionais e se coloca à disposição para fazer mais e melhor, nos aspectos contábil e econômico! Feliz Dia 14 de abril! Felicíssimo Dia do Neurocirurgião!

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Como abrir uma empresa médica?

Como abrir uma empresa médica?

Médico recém-formado deve contar com a ajuda de uma contabilidade especializada em medicina

Definitivamente, abrir uma empresa médica não é tarefa fácil. Pelo contrário: a começar pelos registros nos órgãos públicos e exigências específicas para cada processo, passando pelo desafio da formalização e depois pela burocracia para mantê-la aberta, esses fatores podem transformar o sonho de empreender em pesadelo. Por isso, a MitFokus Soluções Financeiras preparou este post no qual você aprenderá a ser uma pessoa jurídica no segmento médico e de saúde, respondendo às principais dúvidas que um novo empreendedor pode ter nessa jornada.

Primeiramente, quem pensa em abrir uma empresa médica tem que tirar o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), escolhendo atuar como microempresa (ME), empresa de pequeno porte (EPP) ou empresa de médio porte. No primeiro caso (ME), há um limite de faturamento bruto anual de até R$ 360 mil e contratação de até 9 funcionários. Para a EPP, o teto de receita bruta, por ano, é de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões e possibilidade de admitir de 10 a 49 empregados. Por fim, uma empresa de médio porte não tem limite de receita e oferece a chance de admissão de 50 a 99 funcionários.

Depois, é necessário elaborar e registrar o Contrato Social na Junta Comercial do Estado. A documentação para abertura da empresa médica pode variar dependendo do estado ou cidade, mas normalmente em todos os entes da Federação são necessários RG e CPF; comprovante de endereço; certidão de nascimento ou, se casado(a), certidão de casamento; e a cópia do IPTU ou documento que conste a inscrição imobiliária ou indicação fiscal do imóvel onde o estabelecimento será instalado.

Regime tributário

Após isso, o médico empresário terá que escolher o regime tributário, dentro das opções Simples Nacional, cujos tributos são recolhidos por uma única guia, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional); Lucro Presumido, que é o mais escolhido entre os médicos PJs, porque alguns municípios concedem benefícios fiscais para as empresas tributadas nesse formato; e Lucro Real.

A apuração do Lucro Presumido, como o próprio nome indica, diz respeito ao quanto será pago de impostos. O cálculo é feito com base em uma conferência simplificada do valor do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Uma das principais regras para se optar por esse regime tributário é faturar abaixo de R$ 78 milhões ao ano. Já o Lucro Real, considerado o mais complexo de todos e apontado para quem fatura mais de R$ 78 milhões, é calculado sobre os balancetes e demonstrativos de resultados financeiros mensais da pessoa jurídica.

Natureza jurídica

Outro passo importante na abertura da empresa é a escolha da natureza jurídica, a qual delimita as questões societárias e as normas que cada um dos sócios deve cumprir. As opções para os médicos são somente duas: Sociedade de Médicos e Profissionais de Saúde, que é um tipo empresarial que conta com a reunião de sócios que formalizam um negócio na área da saúde, como uma clínica médica, por exemplo; e Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), na qual não há necessidade de sócio para abertura, não exige um valor mínimo de capital social e que separa o patrimônio pessoal do empreendedor do patrimônio da empresa. Esta última é a mais adotada por médicos que querem ser os únicos donos de suas empresas, sem a participação de outros profissionais na formação do negócio.

Impostos

Outra preocupação dos médicos que querem empreender é o quanto eles pagarão de impostos, e isso depende do regime tributário escolhido, cujas alíquotas são específicas por faixa de receita.

Receita bruta total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor reduzido
Até R$ 180 mil 15,5% 0
A partir de R$ 180 mil até R$ 360 mil 18% R$ 4.500,00
A partir de R$ 360 mil até R$ 720 mil 19,5% R$ 9.900,00
A partir de R$ 720 mil até R$ 1 milhão e 800 mil 20,5% R$ 17.100,00
A partir de R$ 1 milhão e 800 mil até R$ 3 milhões e 600 mil 23% R$ 62.100,00
A partir de R$ 3 milhões e 600 mil até R$ 4 milhões e 800 mil 30,50% R$ 540.000,00

No Simples Nacional, a profissão, comumente, está encaixada no anexo V, cujas alíquotas são específicas por faixa de receita. Mas, é recomendável fazer um cálculo para determinar com exatidão a faixa de tributação do negócio. Essa apuração tem um nome – Fator R –, cujo resultado serve para definir se o negócio se enquadra mesmo no anexo V, ou está mais propenso a permanecer no anexo III deste regime tributário.

Por sua vez, no Lucro Presumido os percentuais variam conforme a atividade exercida. Neste caso, a área da saúde recebe uma alíquota que começa na margem de 7,93% e segue até 16,33%, mais o adicional do imposto de renda.

No Lucro Real, a alíquota é de 15% sobre o lucro obtido. Porém, se esse valor for superior a R$ 20 mil por mês, deve ser pago mais 10% sobre a quantia excedente.

Ademais, toda empresa médica precisa ter registro ou cadastro PJ no Conselho Regional de Medicina (CRM) na jurisdição de atuação do médico, com documentações pessoais e da empresa, termos de responsabilidade, licença de funcionamento da Vigilância Sanitária, entre outros. O registro PJ é voltado para empresas prestadoras de serviço com personalidade jurídica; enquanto o cadastro PJ é destinado aos estabelecimentos hospitalares e de saúde.

A complexidade dessa gestão faz com que médicos percam cerca de R$ 1,6 milhões ao longo da carreira, em tributos pagos a maior para os cofres públicos, uma vez que ao lidar com o regime tributário de forma errada, a consequência é o pagamento indevido de impostos, taxas e contribuições, o que em curto prazo comprometerá a saúde financeira do negócio, gerando multas, problemas fiscais com a Receita Federal e, em caso mais grave, até falência.

Como vimos, abrir uma empresa médica não é um processo simples para quem é leigo no assunto, a exemplo dos profissionais da saúde. O mais aconselhável a ser feito, para evitar dúvidas ou erros, é ter o suporte de alguém realmente especializado. Na MitFokus Contabilidade Médica, que conta com uma plataforma 100% estruturada para as mais diversas realidades médicas, o cliente, sem precisar sair de casa ou do consultório, tem, além do CNPJ, toda uma assessoria mensal para o funcionamento e evolução do negócio.

Para abrir sua empresa médica com a Mitfokus, acesse aqui

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Proporção de médicos no Brasil é similar ao Japão

Proporção de médicos no Brasil é similar ao Japão

Mais da metade dos profissionais têm menos de 55 anos

 

Em duas décadas, o Brasil mais que dobrou a densidade de médicos no país. Esse quadro é consequência da abertura de novas vagas de graduação, entrada de médicos estrangeiros, prolongamento do tempo de atividade e adiamento da aposentadoria. É o que revela a “Demografia Médica 2023”.

Essa expansão impactou a densidade de médicos no país e permite comparar a realidade brasileira com a de países desenvolvidos. Conforme relatório, no início dos anos 2000 existiam 1,29 médicos por mil habitantes. Atualmente, a proporção é de 2,6 profissionais, similar ao Japão (2,6) e próximo dos Estados Unidos (2,64) e Canadá (2,77).

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023; OCDE
Razão de médicos por 1.000 habitantes, segundo países selecionados

 

Médicos por habitantes

Em decorrência da abertura de cursos e vagas nos últimos anos, em 2021 o Brasil passou a ter uma taxa de 11,75 médicos graduados para cada 100 mil habitantes, um patamar próximo ao da Finlândia (12,19), Suíça (12,91) e Alemanha (12,03).

Vale ressaltar que esse aumento significativo da relação médicos/habitantes nas últimas duas décadas não expressa a distribuição heterogênea de profissionais no território brasileiro. Pelo contrário, esconde uma grande desigualdade na concentração de médicos que se concentram mais nas regiões Sul e Sudeste do que no Norte e Nordeste do país. 

 

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023; OCDE
Percentual de médicos com 55 anos ou mais em relação ao total de médicos, segundo países selecionados

 

Faixa etária

A média geral de idade dos médicos no Brasil vem declinando nos últimos anos. Em 2022, apenas 28% deles tinham mais de 55 anos, evidenciando uma profissão relativamente jovem e com tendência para a maior presença feminina

Em contrapartida, Itália e Estados Unidos têm mais da metade dos profissionais acima de 55 anos. Esse indicador é importante porque permite mostrar se o número de médicos em formação será suficiente para substituir o contingente que se afasta do mercado de trabalho, devido à aposentadoria, óbito ou por outro motivo.

Esse cenário dependerá da manutenção da política de abertura de cursos e vagas de medicina, o que implicará em maior ou menor entrada de médicos jovens. 

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Especialidades médicas: clínica médica e pediatria são as mais comuns

Especialidades médicas: clínica médica e pediatria são as mais comuns

8 de 55 campos de atuação representam mais da metade do total de registros de especialistas no país

Clínica médica, pediatria e cirurgia geral são as especialidades médicas com maior número de registro de especialistas na medicina. É o que aponta a Demografia Médica do Brasil (DMB) 2023, estudo conduzido pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

De acordo com o estudo, existem 56.979 médicos registrados em clínica médica, seguida de pediatria (48.654), cirurgia geral (41.547), ginecologia e obstetrícia (37.327), anestesiologia (29.358), ortopedia, traumatologia (20.972), medicina do trabalho (20.804) e cardiologia (20.324). Ao todo, as oito especialidades listadas representam mais da metade (55,6%) do total de registros de especialistas.

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
Registros de médicos especialistas, segundo especialidades, em 2022

Especialidades em baixa

O estudo indicou, ainda, os dez campos de atuação menos buscados pelos profissionais da medicina. São eles: genética médica, medicina de emergência, radioterapia, medicina física e reabilitação, medicina nuclear, cirurgia de mão, cirurgia torácica, medicina esportiva, cirurgia de cabeça e pescoço, patologia clínica/medicina laboratorial.

Ao todo, essas especialidades somam 2,3% do total de médicos, ou seja, 10.984 médicos atuam nessas funções. De acordo com os dados demográficos do estudo, dos 495.716 médicos registrados com títulos de especialistas, 57.477 profissionais (11,6%) estão com mais de um CRM. Isso significa que eles podem exercer a profissão em mais de uma Unidade da Federação.

Evolução do número de especialistas

Os dados da DMB também mostram que o número de registros de especialistas no país passou de 268.218, em 2012, para 495.716, em 2022, um aumento de 84,8%. Além disso, ao longo dos últimos dez anos algumas áreas pelo menos dobraram o número de especialistas, é o caso de clínica médica, medicina da família e comunidade e radiologia e diagnóstico por imagem. Entre as especialidades que apresentaram entre 80% e 100% de crescimento estão: ortopedia e traumatologia, cirurgia vascular, endocrinologia e metabologia.

As especialidades que apresentaram menor crescimento relativo – variando entre 20% e 50% em uma década – foram ginecologia e obstetrícia, acupuntura, medicina preventiva e social, cirurgia pediátrica, cirurgia cardiovascular, medicina física e reabilitação e homeopatia.

A única especialidade que apresentou declínio (de 2,4%) na série histórica foi patologia clínica e medicina laboratorial, cujo número de especialistas diminuiu de 1.617 para 1.578.

Especialistas, segundo gênero

O estudo aponta que os homens são maioria em 36 das 55 especialidades médicas e as mulheres predominam em 19 delas. Urologia, ortopedia, traumatologia e neurocirurgia são as áreas com maior predominância entre os homens (mais de 90% entre os especialistas).

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
Médicos especialistas segundo sexo e razão masculino/feminino, em 2022

Em compensação, as mulheres são maioria em dermatologia. São 8.236 médicas registradas no país, o que corresponde a 77,9% dos profissionais da área. Mas, o gênero feminino é minoria em todas as especialidades cirúrgicas, com 25% do total de registros. O índice de mulheres também é maior na pediatria (75,6%).

Outras duas áreas com maior índice de médicas são alergia e imunologia e endocrinologia e metabologia: ambas com 72,1% do corpo médico. As áreas com proporção equilibrada entre homens e mulheres são nutrologia, medicina física e reabilitação e gastroenterologia.

Para saber mais sobre o estudo, acesse o link aqui.

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IRPF 2023: prazo para a entrega da declaração demanda atenção dos médicos

IRPF 2023: prazo para a entrega da declaração demanda atenção dos médicos

No ano passado, mais de 1 milhão de contribuintes caiu na malha fina por omissões de rendimentos e informações erradas

IRPF 2023: Declarar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), definitivamente, não é uma tarefa fácil. Tanto é que, no ano passado, de um total de 38,18 milhões de declarações entregues à Receita Federal, 1.032.279 caíram na malha fina.

O número representa 2,7% do total de documentos recebidos pelo fisco, e uma alta de 18% em relação ao ano-base anterior (2021).

O principal motivo desses documentos terem ido parar nas “garras do leão” foi a omissão de rendimentos, que se dá por algum erro ou equívoco, como um valor incorreto, erro em alguma dedução, omissão de rendimento ou informações cadastrais imprecisas, na maior parte das vezes.

Fato é que, se os funcionários assalariados das empresas têm dúvidas sobre como prestar contas, imagine o impacto disso para os médicos.

Tudo porque, devido ao fato de muitos exercerem a profissão como PJ (pessoa jurídica) ou autônomo, as regras são ainda mais complexas, a começar pelas deduções.

Então, o resultado é que muitos médicos, por desconhecerem a legislação e os benefícios fiscais, podem acabar pagando um valor a mais de impostos aos cofres públicos do que deveriam.

Por exemplo: são várias as despesas no Imposto de Renda Pessoa Física que podem ser utilizadas para pagar menos tributo aos cofres públicos, reduzindo a base de cálculo do IR (Imposto de Renda) ou até mesmo do próprio imposto devido.

Entre elas, destaque para as despesas com instrução concernentes a matrículas e mensalidades até o teto de R$ 3.562,50; a previdência social, com os valores integrais de contribuição; a previdência privada, como PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), em valor até o limite de 12% da renda tributável declarada para o ano; e o pagamento de pensão alimentícia, pelo valor integral sentenciado ou acordado judicialmente.

Há, ainda, como forma de reduzir a mordida do leão, no campo “Deduções”, a possibilidade de incluir os dependentes, cujo limite é R$ 2.275,08, bem como as doações destinadas a causas sociais, médicas e de direitos de crianças e idosos, para fundos municipais, estaduais e federais, abatendo até 6% do imposto a pagar apurado.

Contudo, as deduções não são as únicas dúvidas dos médicos. Uma das principais hesitações diz respeito ao livro-caixa, cuja função é registrar os pagamentos e recebimentos efetuados durante um período, em ordem cronológica (dia, mês e ano), auxiliando na contabilidade médica e nos controles de gestão financeira.

Então, os embaraços do médico autônomo, neste aspecto do livro-caixa em especial, dão-se porque ele pode escriturar o livro-caixa e utilizar seus gastos lançados, fundamentais à permanência das atividades, para abatimento da base de cálculo do IR, que é o total de vencimentos, subtraindo-se a Contribuição Previdenciária e as outras deduções que o beneficiário tem direito.

Trata-se de um recurso que, se bem utilizado, facilita na hora de preencher a declaração do IR, já que muitas pessoas enfrentam dificuldades para calcular todos os valores a serem pagos.

São aceitos, para o abatimento, despesas como água e energia elétrica, contudo, se o médico não mantiver unidade própria de atendimento, ainda poderá utilizar despesas como materiais necessários ao trabalho.

Por isso, uma boa organização do livro-caixa é sinônimo de mais rapidez na entrega da declaração e, paralelamente, aumento nas chances de reduzir os impostos pagos a cada mês no carnê-leão.

Mas, para que o médico consiga usufruir dessas deduções, é fundamental que ele possua documentos ou recibos comprobatórios.

Na tentativa de evitar dores de cabeça com a Receita, é essencial, ainda, que o profissional tenha em mãos todos os CPFs de pacientes, independentemente do valor dos recebimentos, útil até mesmo para o envio da Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed); informe de rendimentos de investimentos e do pró-labore e retiradas do lucro de 2022 (médico pessoa jurídica), com descontos de previdência e imposto retido, se houver, conforme o informe de rendimentos da própria empresa. Neste aspecto, se houve retiradas de lucro, mesmo isentas de IR, escrituradas na contabilidade do CNPJ, elas precisam ser preenchidas.

No que diz respeito às aplicações, a Receita Federal exigirá do médico na declaração de IRPF todos os números do informe de rendimentos, como lucro obtido, total investido, imposto retido ou a pagar e perdas. Isso também vale para aplicações financeiras como a poupança e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), isentas de imposto sobre o lucro, mas de declaração obrigatória.

E engana-se quem pensa que são só os lucros que precisam ser informados no IRPF. Se houver dívidas, empréstimos, créditos de todas as modalidades, leasing de veículos e consórcios, esses dados deverão constar na ficha “Dívidas e ônus reais”, assim como os bens adquiridos, como veículos e imóveis, que precisam ser declarados na ficha “Bens e direitos”.

Ressaltando: todos os documentos que comprovam dívidas, empréstimos ou compras têm que estar devidamente organizados para possível conferência do fisco. Declarar corretamente o imposto de renda, e de preferência logo nos primeiros dias, fará com que o médico consiga mais rápido o dinheiro da restituição, a qual depende de os rendimentos do ano anterior terem imposto retido, e os ganhos não terem atingido um valor que gere tributação.

Por fim, acertar na prestação de contas com o leão não é fácil. Como visto, são muitos os detalhes e qualquer deslize pode fazer o médico ter que pagar para os cofres públicos uma multa que pode chegar a 75% do imposto devido.

Portanto, um passo fundamental para que não ocorram erros ou equívocos na declaração é buscar por um serviço especializado e de confiança, como a MitFokus Contabilidade Médica, que é especialista em assuntos tributários para a área da saúde, e garante que os médicos pessoas físicas e jurídicas não tenham problemas nem com o IRPF propriamente dito nem com os demais impostos que recaem sobre seus serviços.

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Unimed: participar da cooperativa representa muitas vantagens para a clínica

Unimed: participar da cooperativa representa muitas vantagens para a clínica

Para vincular a clínica à cooperativa, é necessário preencher alguns requisitos, a começar com pré-cadastro, documentação específica e relatório dos equipamentos, além da capacidade de funcionamento do local

Com 18 milhões de clientes beneficiários e presente em 86% do território nacional, o Sistema Unimed, que nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP) pelo seu idealizador, o médico Edmundo Castilho, corresponde à composição de todas as Unimeds do Brasil. Hoje, o agrupamento é constituído por 348 cooperativas, com 114 mil profissionais cooperados, 2.719 hospitais credenciados e 113 hospitais próprios.

A atuação desse sistema acontece por meio do cooperativismo, que é a colaboração entre indivíduos com interesse em comum, e na legislação brasileira está previsto na Lei n. 5.764, de 16 de dezembro de 1971, a qual define a Política Nacional de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, que podem ser compreendidas como um agrupamento de pessoas com os mesmos interesses econômicos e sociais, cujo propósito é angariar vantagens comuns nas suas atividades. Juntos, esses grupos têm capacidade e força para almejar o desenvolvimento de outros indivíduos.

Tamanha é a importância das cooperativas, que há um dia especial para elas: em todo o mundo, desde 1923, celebra-se no primeiro sábado do mês de julho o Dia Internacional do Cooperativismo. Em 1995, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a data oficialmente e estabeleceu sua celebração anual.

De modo geral, no Brasil, mais especificamente no Sistema Unimed, o cooperativismo ocorre por meio da união de médicos para a prestação de serviços no mercado, pela associação de profissionais sócios-cooperados, oferecendo conjunturas mais prósperas para todos os envolvidos, sejam eles clientes ou associados.

Em cada região, há uma Unimed própria. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o Sistema Cooperativo Empresarial Unimed/RS cobre cem por cento do território gaúcho, e é liderado pela Unimed Federação/RS.

O sistema é composto por 27 Unimeds Singulares; pela Unimed Central de Serviços-RS; pela Uniair (transporte aeromédico e táxi aéreo); pela Unicoopmed; pelo Instituto Unimed/RS; e pela Casa da Memória Unimed Federação/RS.

Por este exemplo, fica mais simples entender que cada região tem uma Unimed para atuar de forma individual na prestação de serviços daquela localidade específica. Tal organização, todavia, integra o sistema por meio das federações (estaduais ou intrafederativas) ou pela Central Nacional Unimed, carregando consigo a marca de todo o sistema.

Portanto, tanto para o médico que atua individualmente quanto para quem tem uma clínica médica, há muitas vantagens em fazer parte da Unimed.

O primeiro benefício, sem dúvida, é que, com a celebração do convênio, os profissionais têm uma demanda maior de pacientes, que já se convenceram de que os convênios são uma excelente alternativa para realizar consultas ou exames, que, se feitos via particular, podem ser bem mais onerosos e demorados.

Ademais, outro fato a favor é que muitas empresas oferecem convênio médico aos funcionários, e o benefício estende-se aos seus familiares, que contam com consultas e exames ilimitados, além da garantia de tratamento para seus problemas de saúde.

Mas, além dos benefícios, há algumas incumbências por parte do profissional da saúde. Uma delas diz respeito ao fato de que todo o médico cooperado tem seu imposto retido na fonte, pela fonte pagadora e, portanto, deve encaminhar a declaração de acordo com os termos, seja da Previdência Social, para o INSS, ou da Receita Federal, para o IRPF.

Nesse aspecto, é recomendável que o médico tenha muita atenção, porque quanto mais fontes de renda, maiores serão as suas contribuições para os órgãos do governo. Vamos supor que estejamos aqui falando de um profissional que ganhe dinheiro com consultas diariamente, muitas delas particulares, mas outras pela Unimed. Porém, também como complementação de renda, ele realize plantões em hospitais, ministre cursos on-line e ainda produza conteúdo para o YouTube, ajudando milhares de pessoas com informações sobre saúde e bem-estar. Tudo isso deve ser declarado, portanto, é aconselhável buscar ajuda especializada porque, mesmo a grade curricular da Medicina sendo bastante completa, trata-se de um curso que não aborda temas como educação financeira ou retenção de impostos, taxas e contribuições.

Nesse sentido, a Mitfokus Contabilidade Médica tem em seu portfólio de produtos o “Livro Caixa”, que consiste no controle de todas as receitas e despesas efetuadas pela pessoa física e tem por objetivo a redução do imposto e das contribuições de forma totalmente lícita. Logo, através da solução, é possível economizar com segurança, ter maior controle financeiro sobre as operações e minimizar o risco de problemas com os órgãos arrecadatórios.

Vamos a um exemplo: recentemente, um ortopedista com faturamento de R$ 50 mil ao mês procurou a Mitfokus. Só de IRPF ele pagava R$ 13,7 mil.

Depois de passar pela análise, foi descoberto que ele tinha direito a reduzir 20% dos tributos anuais, por conta de várias despesas dedutíveis, como manutenção da clínica, insumos utilizados para o desempenho da atividade, contribuições obrigatórias para entidades de classe e outras. Agora, ele está desembolsando para o governo R$ 2,750 mensal.

A economia que esse médico terá em 40 anos é de R$ 1,3 milhão. O volume de dinheiro é robusto; logo, precisa ser avaliado com muita atenção.

Outra questão: antes da prestação de serviços para a Unimed, é necessário, para o médico, cumprir alguns requisitos, a começar pelo preenchimento de um pré-cadastro detalhado no qual a clínica se submeterá a algumas fiscalizações que comprovarão a aptidão da instituição para vincular-se (ou não) ao plano de saúde.

Nessa parte, também é fundamental contar com especialistas para que o convênio seja aceito o mais rápido possível e a pessoa já consiga receber os pacientes mediante o pagamento da taxa de cota (que pode variar de acordo com algumas circunstâncias).

Aprovado, o profissional passa a fazer parte do Guia Médico, plataforma oferecida pela Unimed em que qualquer paciente pode procurar por médicos ou clínicas conveniadas próximas para realizar consultas e exames. O serviço é excelente para todos os médicos, mas principalmente para os que estão no início da carreira e precisam impulsionar o nome no mercado.

A Mitfokus Contabilidade Médica, em 2022, atendeu mais de 40 especialidades médicas e fechou o ano com mais de 1.200 médicos como clientes. Todos os meses, a startup realiza aproximadamente 45 livros-caixa para médicos que têm convênio com a Unimed.

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Vagas na medicina: Brasil registra maior oferta nos últimos 10 anos

Vagas na medicina: Brasil registra maior oferta nos últimos 10 anos

Ascensão de escolas médicas privadas explicam os índices

Vagas em medicina: você sabia que, em uma década, entre 2013 e 2022, houve a maior expansão histórica do ensino médico do país? É o que revela a Demografia Médica no Brasil 2023.

Entre 2003 e 2012, foram autorizadas 5.990 novas vagas. Em 2022 o país contava com 389 escolas médicas que, juntas, ofereciam 41.805 vagas de graduação. Deste total, 23.287 novas vagas foram abertas de 2014 em diante, após a Lei Mais Médicos entrar em vigor, registrando um aumento quase quatro vezes maior do que o registrado entre os anos de 2003 e 2012.

Desde a abertura da primeira escola médica no Brasil, em 1808, até o período anterior a 2003, o total de vagas de graduação chegou a 12.528. Conforme o estudo, uma das principais características da expansão da oferta de graduação médica nos últimos 20 anos no Brasil foi a abertura de vagas predominantemente em instituições de ensino privadas.

Predominância de vagas privadas

Enquanto as vagas anuais em universidades públicas passaram de 5.917 para 9.725 em duas décadas – registrando um aumento de 64% –, as vagas em escolas médicas particulares passaram de 7.001 para 32.080, um aumento expressivo de 358%.

À medida que a taxa de crescimento médio de vagas públicas foi de 2,7% por ano, entre 2003 e 2012, a taxa de aumento de vagas privadas foi de 10,8%. No período, somaram-se 19.180 vagas privadas. Isso corresponde a aproximadamente 90% das vagas autorizadas no período.

A menor participação das instituições públicas no ensino médico se deu em 2022, quando menos de um quarto das vagas (9.725) era oferecido em 121 escolas públicas. A imensa maioria das vagas (32.080), mantidas por 268 cursos privados, representava quase 77% do total em 2022.

Na região Sudeste, onde está concentrada quase metade de todos os postos de graduação em medicina no país, apenas 3.035 vagas (16,6%) estão em instituições públicas. Nos estados de São Paulo, Espírito Santo e Rondônia, mais de 90% do ensino médico de graduação é privado.

Vale ressaltar que o público feminino é maioria do número de inscritos no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2023. Conforme o Ministério da Educação (MEC), dos 205.177 inscritos no Fies do primeiro semestre de 2023, 67% são do gênero feminino (139.209).

Evolução do número de vagas de graduação em medicina, de 2003 a 2022.

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
Evolução do número de vagas de graduação em medicina, segundo natureza pública e privada da instituição de ensino, de 2003 a 2022

Densidade de vagas

O estudo mostrou que, nos últimos 20 anos, a oferta de vagas de graduação no curso de medicina cresceu em todas as regiões do país. A maior taxa de crescimento está no Nordeste (335,3%), seguida do Centro-Oeste (224%) e Norte (165,2%). O que justifica esses números?

Um dos fatores que explica essa evolução foi a criação do Programa Mais Médicos em 2013. De acordo com dados do Governo Federal, o programa incentivou a criação de 5,3 mil novas vagas de graduação em 81 municípios de todas as unidades federais. Norte e Nordeste foram as beneficiadas por terem menos médicos que as demais regiões do país.

Além de criar vagas, o programa também ofereceu residência médica para qualificação desses profissionais e atendimento à população que mora em regiões mais afastadas dos centros urbanos e viviam os vazios assistenciais. O programa permitiu, ainda, o aumento de médicos por mil habitantes, democratizou o acesso ao SUS e mudou a realidade de milhares de brasileiros que precisam diariamente de atendimento básico e ter o mínimo de qualidade de vida.

Saiba mais sobre o estudo aqui.

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Imposto médico: qual é o modelo tributário mais vantajoso?

Imposto médico: qual é o modelo tributário mais vantajoso?

Conheça um pouco mais sobre as opções de mercado

Imposto médico. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que no Brasil existem 25,7 milhões de pessoas que trabalham por conta própria. O patamar é recorde na série histórica e, neste contingente, destaque para uma classe que vem contribuindo para o número subir: a médica.

Os trabalhadores autônomos do segmento, em verdade, são assim chamados por exercerem suas atividades de forma liberal.

Tudo começa quando o profissional pega seu registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), que lhe dá a liberdade de decidir como prestará seus serviços: empregado CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), prestador de serviço ou ter a própria empresa pessoa jurídica, com sócios ou não.

Neste cenário, o principal motivo de dúvidas é a carga tributária específica para cada um. Afinal, qual é o modelo mais vantajoso? Em qual deles há a possibilidade de pagar menos impostos? É possível que um desses modelos seja mais econômico? Quando há necessidade de contar com contabilidade especializada? É o que veremos a seguir.

Primeiramente, é importante salientar que o imposto médico depende de como será a forma de remuneração e prestação de serviço.

Pessoa física CLT

No caso do médico pessoa física, como ele não possui CNPJ, há duas alternativas: atuar como CLT ou autônomo, sem vínculo empregatício.

Para os que decidem atuar como celetista, a carga tributária será a mesma dos demais trabalhadores. Em 2023, as faixas de descontos do INSS são as seguintes:

Faixa de Salário Alíquota aplicada Alíquota efetiva
Até um salário-mínimo (R$ 1.302, em 2023) 7,5% 7,5%
De R$ 1.302,01 até R$ 2.571,29 9% 7,5% a 8,25%
De R$ 2.571,30 até R$ 3.856,94 12% 8,25% a 9,5%
De R$ 3.856,95 até R$ 7,507,49 14% 9,5% a 11,59%

Há também o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), que incidirá sobre a faixa salarial:

Base de cálculo Alíquota Parcela dedutível
Até R$ 1.903,98 0% 0,00
De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% 354,80
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13
Acima de R$ 4.664,69 27,5% 869,36

Pessoa física autônoma

A pessoa física autônoma geralmente presta serviços para outras pessoas físicas, na maioria das vezes em consultórios particulares, estando sujeita à cobrança dos seguintes impostos, que variam de acordo com a remuneração:

  • INSS: contribuição previdenciária que tem alíquota de 20% sobre os valores recebidos, limitados ao teto do INSS (R$ 7.507,49, em 2023);
  • IRRF: os percentuais podem variar de 0% a 27,5%, conforme a tabela progressiva do Imposto de Renda, e não há limite para retenção;
  • ISSQN: com alíquota específica para cada município.

Além disso, existe o livro-caixa, pelo qual é controlado mensalmente o IRRF gerado através do carnê-leão, que precisa ser declarado toda vez que o médico for contratado por outra pessoa física, um paciente, por exemplo. Juntando todos os impostos, há grande possibilidade de os valores chegarem a 50% da renda mensal do médico. Portanto, não é visto como um sistema vantajoso.

Pessoa jurídica autônoma

Muitos médicos optam por abrir uma empresa, tornando-se PJ (pessoa jurídica), podendo atuar no Simples Nacional ou no Lucro Presumido. Vejamos a diferença entre cada opção:

No Simples Nacional, a cobrança dos tributos se dá conforme a receita da empresa. Para quem recebe até R$ 180 mil, a alíquota é de 15,5%. Acima de R$ 180 mil, até R$ 360 mil, o percentual é de 18%, sendo que neste regime é possível reduzir para 6%, o que significa R$ 15 mil ao mês se o contribuinte aplicar o Fator R, que é o cálculo utilizado para determinar a faixa de tributação de um negócio optante pelo Simples Nacional. Geralmente, se for pago 28% do faturamento em salário ou pró-labore, a economia é possível, por isso é recomendável fazer um diagnóstico para apurar qual seria o cenário mais adequado para a realidade da empresa.

Os impostos nessa categoria são:

  • DAS: Documento de Arrecadação do Simples Nacional, incide sobre o faturamento total da empresa e tem alíquotas que iniciam em 6%;
  • INSS: recolhido sobre o valor do pró-labore do sócio ou dono. Para as atividades de medicina, o valor do INSS tem alíquota de 11%, limitado ao teto do INSS (R$ 1.302, em 2023);
  • IRRF: pode refletir sobre o valor de retirada obrigatória do sócio (o pró-labore), conforme a tabela de IRPF.

Por sua vez, o Lucro Presumido é a opção para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano. Neste regime, estima-se o lucro da empresa com base em 32% do faturamento, o que é uma presunção integral para prestadores de serviços e que pode ser bastante prático. A desvantagem, neste caso, é que a sociedade médica poderá pagar impostos a mais para os cofres públicos, sem necessidade. No Lucro Presumido, a cobrança do imposto depende da atividade exercida: se a clínica for voltada para procedimentos, cirurgia ou exame, no chamado Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT), o valor efetivo do imposto será menor, caso contrário, ela terá que pagar a presunção integral. Neste regime, os tributos envolvidos são: Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto Sobre Serviços (ISS) (a depender do município).

Sem dúvida, este último modelo é o mais proveitoso. Contudo, para cumprir com todas as obrigações mensais, incluindo declarações e emissão de guias de impostos a pagar, o ideal é contar com o auxílio de um serviço de contabilidade especializada no assunto. Além de controlar a documentação, recebimentos, pagamentos e todas as atividades que envolvem as rotinas contábeis, o procedimento é a garantia de segurança, economia, transparência e redução de problemas futuros.

A Mitfokus tem uma plataforma 100% estruturada para as mais variadas realidades médicas e um time de especialistas em pagar menos impostos e evitar ralos financeiros. Clique aqui e saiba mais.

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Médico pessoa física ou jurídica: qual a opção mais rentável?

Médico pessoa física ou jurídica: qual a opção mais rentável?

Esclareça algumas dúvidas antes de tomar a decisão por uma das duas modalidades. Saiba tudo aqui!

Médico pessoa física ou jurídica? Existe uma dúvida comum entre os médicos recém-formados na hora de atuar no mercado de trabalho: ser um profissional autônomo pessoa física ou abrir uma empresa para atender como pessoa jurídica?

Os médicos são profissionais liberais. Isso significa que, após a finalização do curso, o profissional tem a oportunidade de escolher como quer atuar: ser funcionário regido na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prestador de serviço autônomo como pessoa física ou abrir uma empresa (Pessoa Jurídica).

O fato é que não existe a opção correta. A escolha vai depender de uma série de fatores, como propósito, modelo de trabalho e organização tributária.  Você sabia que um médico, que inicia a carreira sem planejamento tributário, chega a perder R$1,6 milhões em 30 anos? Temos certeza que você não quer perder esse dinheiro. 

Então para te ajudar nessa escolha, entenda a diferença entre as modalidades e decida a melhor opção para que você exerça a profissão tão sonhada de maneira rentável e financeiramente sustentável.

Pessoa Jurídica

Não existe diferença na rentabilidade como PF ou PJ. O que o médico deve avaliar, no entanto, são as regras de tributação. Nesse caso, ele precisa abrir a sua própria empresa e optar pelo regime tributário que se encaixa no nível de faturamento e realidade profissional.

Existem três regimes tributários no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real e para cada situação de negócios, recomenda-se um diagnóstico para apurar qual seria o cenário mais adequado.

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (R$)
1ª faixa – Até 180.000 6,00 0,00
2ª faixa – de 180.000,01 até 360.000, 00 11,20 9.360,00
3ª faixa – de 360.000,01 até 720.000,00 13,50 17.640,00
4ª faixa – de 720.000,01 até 1.8000.000,00 16,00 35.640,00
5ª faixa – 1.8000.000,01 até 3.600.000,00 21,00 125.640,00
6ª faixa – 3.600.000,01 até 4.800.000,00 33,00 648.000,00

Outra vantagem é que é possível fazer negócios diretamente com empresas. Essa relação costuma ser mais aceita porque os riscos de problemas trabalhistas são menores, uma vez que a empresa contratada é a responsável por manter todos os trâmites corretos com o seu funcionário. Isso facilita a celebração de contratos.

Para obter um CNPJ, é preciso apenas que o médico tenha endereço fixo e CRM ativo. No máximo em 15 dias o profissional conseguirá realizar as prestações de serviços e emitir nota fiscal para receber a produção do mês.

Pessoa física

O médico pessoa física atua como profissional autônomo e inicia as atividades recolhendo pelo menos 27,5 % de Imposto de Renda. Além desse custo, deverão ser pagos o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o alvará de localização e o Imposto Sobre Serviços (ISS), tributo que incide na prestação de serviços realizada por empresas e profissionais autônomos.

Para obter um rendimento mensal tranquilo, é preciso que o profissional faça uma projeção dos rendimentos e despesas, analisando os valores líquidos que serão tributáveis para imposto de renda.

Para isso, é essencial e obrigatório que o médico utilize o livro caixa. O documento é indicado para planejamento tributário de profissionais autônomos e tem o objetivo de deixar eficiente os rendimentos na pessoa física. O profissional da medicina pode, por exemplo, utilizar-se das despesas dedutíveis pertinentes à execução da profissão, é possível diminuir ou até zerar os 27,5% do rendimento na pessoa física.

Por exemplo:

Um médico que recebe rendimentos mensais de aproximadamente R$ 50 mil em pessoa física tem tributação na alíquota 27,5% e dedução de R$ 869,36 no pagamento do imposto, portanto, R$12.880,64/mês.

Se suas despesas dedutíveis mensais somarem R$ 10 mil com a utilização do livro caixa, o imposto passa a ser R$ 10.130,64, o que representa uma economia mensal de R$ 2.750,00, e anual de R$ 33 mil.

(Print do livro caixa enviado pela cliente)

SEM CONSULTA

RENDIMENTO MENSAL IMPOSTO MENSAL IMPOSTO ANUAL
R$50.000,00 R$12.880,64 R$154.567,68

COM CONSULTA

Rendimento mensal Despesas dedutíveis Imposto mensal Imposto anual
R$50.000,00 R$10.000,00 R$ 10.130,64 R$ 121.567,68
        ECONOMIA MENSAL  –        R$ 2.750,00     

        ECONOMIA ANUAL –           R$ 33.000,00                                                                                      

O que é necessário saber antes de tomar qualquer decisão?

Qualquer profissional médico que deseja se tornar pessoa física ou jurídica não pode negligenciar a sua contabilidade. Por isso, é muito importante passar por uma assessoria contábil. S

omente com um suporte especializado é possível traçar um plano estratégico que se adeque à sua realidade profissional, de maneira eficiente e rentável.

A empresa precisa ser proativa e não se limitar a tarefas burocráticas. É importante ouvir o que o cliente tem a dizer e, a partir daí, traçar decisões estratégicas que ajudem o médico a pagar menos e ganhar mais, tudo dentro da lei.

Precisa de ajuda? Fale com um consultor da Mitfokus.

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Minha formatura em medicina será neste ano, e agora?

Minha formatura em medicina será neste ano, e agora?

Todos os anos, as faculdades disponibilizam no mercado mais de 25 mil novos profissionais, que têm muitas dúvidas sobre o que fazer no início da carreira

Formatura em medicina. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), há no Brasil mais de 500 mil médicos com registro profissional ativo.

Por sua vez, o Censo do Ensino Superior diz que existem atualmente 376 faculdades na área, e 181 dessas instituições de ensino superior foram abertas entre 2011 e 2021. Isso significa que todos os anos cerca de 25 mil pessoas concluem a graduação e adentram no mercado de trabalho.

E um dos principais questionamentos desses indivíduos, que estão, nesse ano de 2023, no último ano do curso de Medicina é: o que eu vou fazer depois de me formar? Logo depois, surgem as perguntas: qual das 55 áreas devo atuar? Afinal, é melhor seguir os rumos da especialização ou da residência médica? O que é mais lucrativo, abrir o próprio consultório ou trabalhar em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)?

É normal ficar confuso nesse momento, já que os gaps entre a faculdade e a vida real são enormes. Ademais, como a Medicina tem um vasto conjunto de opções, qualquer passo errado – antes mesmo de começar a carreira – pode ser traumatizante. 

Sabendo das dificuldades nesse processo de transição, a Mitfokus, empresa especializada em soluções tecnológicas, financeiras e tributárias para a área médica, listou alguns caminhos para o estudante que se formará esse ano iniciar sua trajetória profissional.

Uma das opções após a formatura em medicina é a escolha por ser médico generalista, que é válida para quem ainda não decidiu qual especialidade deseja seguir. De acordo com o Salario.com.br, portal de cargos e remunerações atualizado através de dados oficiais do mercado de trabalho brasileiro, hoje, um médico generalista ganha em média R$ 11.267,05 para uma jornada de trabalho de 28 horas semanais.

Mas, antes de optar pelo cargo, deve-se ter em mente que a jornada é corrida e muitas vezes estressante. Contudo, um dos principais benefícios dessa área de exercício é que o aprendizado – lidar com tipos diferentes de pacientes e, portanto, variadas patologias – fará com que o recém-formado reconheça qual segmento tem mais afinidade.

Para quem já tem em mente em quais trilhos quer fazer carreira, o ideal é fazer residência médica, uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização cuja duração é de 2 a 5 anos.

Funcionando em instituições de saúde denominadas hospitais-escola, os pós-graduandos realizam atividades remuneradas sob a orientação de médicos especialistas. Isso significa que quanto mais cedo o médico se torna especialista, mais rápido ela alcança progresso e autonomia no seu trabalho. Uma das principais vantagens em priorizar a residência médica é que, sendo um especialista, o médico receberá um salário bem maior do que sendo generalista.

Mas, como para entrar na residência é necessário investir muito tempo em estudo, uma vez que as provas são difíceis, há quem opte por fazer uma pós-graduação, que é outra forma de se aprofundar em algum segmento.

Com duração de 2 anos, o estudante de pós-graduação se dedica a atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento. Após a conclusão do curso, chega a hora de realizar a prova de título, um exame teórico e prático anual formulado pela Sociedade Brasileira. Em tese, é essa avaliação que concede a aptidão para um médico trabalhar em uma especialidade, inclusive de forma acadêmica. O mais aconselhável, antes de ingressar na pós, é ler os editais da área cuja afinidade seja maior, verificando se as propostas apresentadas correspondem com o que o candidato tem em mente.

Porém, quem queira fazer seu próprio horário e ter emprego fixo. Nesse caso, a opção é abrir um consultório médico, o que não é nada fácil também. Primeiro, por conta das questões empresariais e fiscais que permearão todo o processo, e que começarão a acompanhar o médico antes mesmo da inauguração do espaço.

Ademais, é preciso conquistar a confiança dos pacientes, contar com pessoas especializadas na administração, estudar sobre educação financeira e buscar sempre a inovação. 

Fato é que, independentemente da decisão a ser tomada, todo médico recém-formado precisa ser interativo e manter um bom relacionamento com sua equipe de trabalho, um dos principais pilares para uma boa evolução da carreira.

Outras orientações são: pedir auxílio sempre que tiver dúvidas sobre procedimentos, prescrições ou em como atender melhor a um indivíduo; prestar atenção, interpretar tudo que o paciente estiver falando e observar seus sintomas, tratando-os com educação, empatia, respeito e cordialidade; e manter-se sempre atualizado, procurando diariamente ler livros e artigos, ou assinando fóruns e podcasts.

Por fim, como a rotina do médico é bem corrida, é fundamental saber, ainda, priorizar um tempo para descanso e diversão. Atividades físicas, hobbies e meditação são ótimos aliados para colocar os pensamentos e as emoções em ordem, fazendo com que o profissional atue de forma mais tranquila.

Lembre-se: o trabalho médico é providenciar saúde e bem-estar para as pessoas, por isso, quem adentra nessa área nunca pode esquecer de ter o próprio equilíbrio entre mente e corpo, o maior diferencial para ter mais disposição, energia e felicidade naquilo que se faz.

Dessa forma, se a sua formatura em medicina está chegando, a Mitfokus Contabilidade Médica conta com um programa exclusivo para os médicos recém-formados, para auxiliar no início da carreira. Para saber mais, acesse aqui

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Tributação para médicos PJ: qual regime é o melhor para 2023?

Tributação para médicos PJ: qual regime é o melhor para 2023?

Tema exige atenção o ano todo, e não apenas nos períodos de vencimento de prazos

Tributação para médicos. Todas as empresas são obrigadas a declarar o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), à exceção das micro e pequenas empresas que se enquadram no Simples Nacional. O pagamento do tributo é sempre feito trimestralmente, no último dia útil dos meses de março, junho, setembro e dezembro.

Outro dever das empresas é enviar à Receita Federal a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), que substitui a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) desde 2014, e tem transmissão prevista para o último dia útil do mês de julho do ano posterior ao do período da escrituração.

Essas incumbências chamam atenção dos médicos com CNPJ e das empresas de saúde sobre a importância do balanço financeiro e fiscal.

É importante ressaltar que é o relatório, feito por especialistas em Direito Tributário e Contabilidade, que fará com que o médico tenha a possibilidade de modificar a sua opção fiscal e escolher corretamente o melhor regime tributário, o que significará redução nas alíquotas e, por consequência, menos dinheiro dispendido com impostos, taxas e contribuições.

Lembrando que o mês para a escolha de regime é janeiro, e quem perde o prazo tem que ficar com a opção do exercício anterior por todo o novo exercício. Portanto, o assunto é de fundamental cuidado e deve ser levado em consideração não somente em dezembro, mas deve estar em pauta durante todo o ano!

Há profissionais que entendam que o Simples Nacional, por ser um regime de arrecadação de impostos aparentemente menos complicado, com alíquota única de recolhimento, mensal, já previamente definida, é a opção mais adequada. Contudo, tal sistema é tão complexo quanto os outros.

Por isso, antes de tomar qualquer decisão é preciso parar e fazer um balanço de comparação com as outras opções disponíveis.

Caso o médico pessoa jurídica não optar pelo Supersimples, resta escolher o Lucro Real ou o Lucro Presumido. No primeiro caso, como o próprio nome indica, os impostos recaem sobre o lucro obtido com o negócio, e não sobre a renda bruta, como acontece no Simples. Em palavras usuais, se deu lucro, paga imposto; se deu prejuízo, não paga nada.

Já o Lucro Presumido incide sobre um pressuposto da receita futura da empresa. Assim, a empresa define um índice de lucro que estima ter nos meses subsequentes e paga o imposto somente sobre esse percentual.

Trata-se de uma opção conveniente se o lucro real for superior à aferição. Em tese: se o médico, consultório ou clínica teve prejuízo, não há nenhuma vantagem, entretanto, se auferiu mais receita do que a taxa presumida, vale a pena.

Para se ter ideia sobre o prejuízo financeiro que os médicos vêm tendo por acreditarem que o Simples é o mais simples de todos os regimes, ao procurarem a Mitfokus Contabilidade Médica, startup de tecnologia especializada em planejamento tributário, contábil e gestão financeira para a área de saúde, de cada dez, nove estão perdendo dinheiro.

A bem da verdade é que a maioria ingressa no Supersimples, na abertura do CNPJ, e por lá acaba se perpetuando.

Ocorre que, como não existe fórmula pronta para escolher o melhor regime tributário para uma empresa e como a predileção por um tipo não pode ser mudada ao longo do ano, o empreendedor não pode fugir da calculadora e precisa pesar bem os prós e os contras de cada regime.

Nesse sentido, como esse enquadramento tributário precisa ser pensado no decorrer de todo o ano-calendário, o ideal é que os cálculos contábeis sejam feitos mês a mês, para ser possível analisar, por exemplo, se o Lucro Presumido, não seria a modalidade mais benéfica.

Na Mitfokus, o Lucro Presumido para médicos vem se saindo como a opção menos onerosa, mesmo exigindo uma gestão contábil e fiscal mais detalhada e trabalhosa, por conta da pejotização da classe.

De fato, com a alta demanda dos hospitais e clínicas contratantes, o CNPJ é formado por grupos de médicos, e o faturamento se torna fruto dos resultados, somados, de cada integrante.

Em regra, a carga de tributos federais do Lucro Presumido é de 11,33%, acrescida do Imposto Sobre Serviços (ISS), de caráter municipal, que varia de 2% a 5%, dependendo do município.

O modelo tem se mostrado um regime mais benéfico, também, para os médicos com CNPJ que trabalham com serviços hospitalares e se formam em grupos ou sociedades; assim se tem mais facilidade para obter benefícios previstos na legislação.

Para o segmento médico-hospitalar, quem tem a empresa inscrita nessa modalidade fiscal pode ter alíquotas reduzidas, capazes de baixar a carga tributária do negócio em até 9%.

Por fim, o melhor – e mais adequado a ser feito – é conversar com um especialista, analisar a situação econômico-fiscal da empresa e fazer um planejamento tributário detalhado e estratégico, levando em consideração todas as variáveis e particularidades de sua empresa.

Saiba mais em: https://www.mitfokus.com.br/

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Como começar a receber pelos plantões?

Como começar a receber pelos plantões?

Saiba qual porte de empresa pode ser aberta de maneira mais rápida para prestações de serviço em urgência e emergência

Como começar a receber pelos plantões? Se você é médico recém-formado ou está prestes a se formar, existe uma dúvida recorrente sobre como receber pelos serviços quando iniciarem as experiências da profissão. A melhor maneira de começar a receber pelos plantões, aumentar as oportunidades de trabalho, pagar menos impostos e, ainda, elevar a renda no final do mês é abrindo uma empresa.

A maneira mais rápida e mais procurada de ser médico Pessoa Jurídica (PJ) e conseguir receber pelos plantões é optando pela Sociedade Limitada Unipessoal (SLU). De acordo com o Mapa de Empresas, do Governo Federal, o tempo médio de abertura, que inclui a viabilidade e registro, leva pouco mais de um dia. Essa natureza jurídica é constituída de apenas um sócio, que possui responsabilidade limitada ao capital social investido na empresa. Isso significa que, em caso de dívidas ou prejuízos, o patrimônio pessoal do sócio tem proteção jurídica.

ENQUADRAMENTOS

Uma empresa de Sociedade Limitada Unipessoal pode ser Microempresa (ME), pequena, média ou de grande porte. O que vai definir onde ela se enquadra é o seu faturamento. No Microempreendedor (ME), o faturamento pode chegar até R$ 360 mil. As de pequeno porte devem ter um faturamento maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões; já as médias, mais de R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões. As grandes empresas precisam ter renda anual de mais de R$ 300 milhões.

Abrir uma Microempresa exige o cumprimento de algumas etapas. Saiba quais são:

Passo 1 – Nome empresarial
O nome empresarial é como os seus clientes conhecerão a sua empresa.

Passo 2 – Atividades que serão exercidas
Você precisará escolher as atividades exercidas pela sua empresa para atribuir a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). A CNAE serve para escriturar e apurar a tributação dos serviços médicos.

Passo 3 – Endereço fiscal
Verifica-se com a prefeitura a viabilidade das atividades escolhidas para funcionar no endereço informado, bem como se não há pendências nos órgãos de controle (vigilância sanitária, corpo de bombeiros, licença ambiental etc.).

Passo 4 – Contrato social
É o documento jurídico que definirá a participação societária em termos de capital, atividades exercidas e funcionamento. O contrato social deverá ter reconhecimento de assinatura (plataforma de assinatura digital ou reconhecimento de firma em cartório). Em alguns casos, um advogado também precisará assinar o documento.

Passo 5 – Receita Federal e Junta Comercial
Para a empresa existir, é preciso registrar o contrato social e documentos pessoais, ato conhecido como arquivamento, que gera publicidade para terceiros. Serão cobradas taxas de arquivamento. Com tudo acertado, é só aguardar a ativação da empresa.

Passo 6 – Inscrição municipal
Liberação da Nota Fiscal de Serviço.

Passo 7 – Regime tributário
Nesta etapa, deve ser definido como serão cobrados os impostos a serem recolhidos. Não é uma regra, mas, normalmente, inicia-se com o regime tributário Simples Nacional, sendo simplificado, no qual os tributos são cobrados em uma guia só, chamada de Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Porém, é importante verificar com um especialista o cenário mais adequado para a empresa médica.

Passo 8 – Licenças regulatórias
São licenças para exercer a atividade de medicina e registro da empresa no Conselho Regional de Medicina.

Passo 9 – Contratação de especialista
Talvez este seja o passo mais importante de toda a jornada. Para abrir uma sociedade médica dentro da lei e com mais praticidade, é imprescindível a participação de uma assessoria societária especializada na área da saúde.

É importante contar com o auxílio de um contador em todas as etapas da abertura para escolher as melhores opções para a sua empresa, principalmente em relação ao regime tributário e outros passos mais burocráticos. Por isso, para iniciar a carreira e começar a receber pelos seus plantões, entre em contato com um consultor da Mitfokus.

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Médicas serão maioria no país até 2035

Médicas serão maioria no país até 2035

A forte presença feminina já começará a ser mais evidente em 2024

Médicas serão maioria no país. Dados divulgados pela Demografia Médica no Brasil 2023* apontam que o país terá mais de um milhão de médicos em atividade até 2035, consequência da ampliação da oferta de vagas para o curso de medicina no país. De acordo com a pesquisa, as mulheres jovens serão a maioria nesse quadro e essa realidade começa a ganhar notoriedade a partir de 2024.

A pesquisa aponta que em 2009 existiam aproximadamente 133 mil médicas no país, ao passo que em 2022 já somavam 260 mil, quase o dobro em 13 anos.

Já o número de médicos cresceu 43%, demonstrando um crescimento inferior ao gênero feminino. Quando se trata da projeção entre 2023 e 2035, o crescimento previsto entre as médicas será cerca de 118%, enquanto, entre os homens, será de 62%.

Evolução do número de médicos no Brasil entre 2009 e 2022. Médicas serão maioria no país.

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
EvEvolução do número de médicos no Brasil entre 2009 e 2022 e projeção para o ano de 2035

Esse cenário mostra que a luta das mulheres para ocuparem espaços e se consolidarem nas carreiras tem gerado efeito na área da saúde, em especial em uma profissão que é uma das dez mais procuradas pelo país, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).

Quando se trata de faixa etária, até 2035, 85% dos médicos e médicas do país terão entre 22 e 45 anos de idade. Desses, 70% das mulheres terão até 40 anos, enquanto 60% dos homens terão essa faixa de idade. Isso imprime uma realidade de que teremos um quadro de jovens médicas à frente da saúde dos brasileiros.

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
Evolução do número de médicos no Brasil entre 2009 e 2022 e projeção para o ano de 2035

Desigualdade de distribuição

Por outro lado, tudo indica que a desigualdade entre médicos alocados pelo país continue sendo um imbróglio na saúde pública do país. 

Esse desequilíbrio geográfico de médicos é um problema mundial. No Brasil, em específico, a escassez se concentra especialmente nas cidades distantes dos grandes centros urbanos e nas periferias, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

Os estados da região Sul (Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina), região Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo), Nordeste (Paraíba), além do Distrito Federal, terão mais médicos por mil habitantes do que a taxa mundial. Esses estados concentrarão mais de 70% do total de médicos do país.

Por outro lado, os estados da região Norte (Amapá, Roraima, Amazonas, Acre e Pará) e Nordeste (Maranhão) deverão ter as menores densidades, abaixo da metade da taxa nacional. Nessas regiões estarão pouco menos de 5% dos médicos.

O que vem chamando atenção dos gestores em saúde, conforme diz o relatório, são os chamados vazios assistenciais (não suprir as principais necessidades de saúde da população), áreas desassistidas ou desertos médicos, que configura o fato dos médicos passarem muito tempo em deslocamento – até mesmo horas – para chegar ao trabalho.

A desigualdade regional alarmante de médicos no Brasil faz refletir sobre a necessidade urgente de políticas públicas no país a fim de minimizar o déficit desses profissionais e equipes de saúde, em áreas carentes desse direito. Para saber mais, acesse o documento completo aqui.

*A projeção foi executada, no âmbito do projeto PROVMEDA, de acordo com pesquisa entre a Universidade de São Paulo (USP), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e Ministério da Saúde (MS).

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Como ter controle financeiro no início da carreira médica?

Como ter controle financeiro no início da carreira médica?

Saiba a importância de um especialista para ajudar a pagar menos impostos e aumentar a sua margem de lucro

Como planejar o controle financeiro no início da carreira? Após enfrentar um vestibular concorrido e passar pelo menos seis anos na faculdade, chega a tão sonhada graduação em Medicina.

Porém, uma das preocupações que pode vir a “tirar o sono” durante todo o período na universidade, além de decidir qual carreira seguir, é se será possível alcançar a estabilidade financeira. Vamos por partes.

Primeiro, essas dúvidas são normais para qualquer pessoa que está saindo da faculdade e entrando no mercado de trabalho, independentemente da área que atua. Mas entende-se que existe uma cobrança maior para quem se formou em Medicina, especialmente pelo alto investimento diante dos demais cursos.

O mercado de trabalho é bastante diverso. Existem plantões, carreira acadêmica, rede pública de saúde, cooperativas, consultórios, ou até mesmo a possibilidade de abrir uma clínica própria. A escolha depende da carreira que o profissional quer seguir, conforme as suas próprias projeções de futuro e investimento. No entanto, independentemente de qualquer decisão, é preciso ter a consciência de fazer uma reserva financeira para utilizar nos momentos de imprevistos.

De acordo com Thaís Carneiro, responsável pela área de médicos recém-formados da Mitfokus, os médicos em inserção no mercado têm uma receita razoável, mas o sucesso financeiro depende de alguns fatores, como a decisão da área em que querem atuar, mas, sobretudo, se dispõem ou não de receitas suficientes para custear as suas despesas e investir seus ganhos, a partir de um planejamento financeiro e regime tributário adequados.

Exemplo prático

De acordo com Thaís, um médico plantonista consegue ter uma receita líquida de, pelo menos, R$ 10 mil mensais. Nesse caso, a melhor maneira de reter o máximo desse valor é optando pelo Simples Nacional.

Vamos supor que você começou na residência e recebe o pagamento como Pessoa Jurídica. Já imaginou as despesas mensais que você tem que cobrir? Custos de casa, participação em seminários, capacitações… É importante colocar tudo isso no papel, incluindo os tributos, para ver quanto irá sobrar! Independentemente do seu rendimento, os boletos chegam e, se não conseguir o dinheiro necessário, você entrará no vermelho.

Agora, imagine outro cenário: você conseguindo economizar nas despesas com planejamento, otimizando os tributos. É isso que uma empresa de contabilidade especializada pode fazer por você.

Isso porque o imposto tem um impacto muito grande na receita líquida, então quanto mais economizar na carga tributária, melhor para o seu bolso. Nesse caso, começar com o pé direito, otimizando os gastos, é uma excelente alternativa para quem está no início da carreira, tanto para a sua organização financeira quanto para a saúde do seu negócio.

Para esse momento, nós, da Mitfokus, temos o mais completo suporte para que você, médico ou médica, consiga alcançar os seus objetivos, ter controle um bom financeiro e sucesso, a partir da sua escolha profissional.

Agora ficou fácil começar a sua organização financeira e investir no seu futuro, não é mesmo? Preencha o formulário e logo em seguida entraremos em contato com você.

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Médicos: Norte e Nordeste são regiões com menor densidade no país

Médicos: Norte e Nordeste são regiões com menor densidade no país

Índice apresenta a desigualdade de médicos nas cinco regiões do Brasil

O número de médicos fortemente no Brasil nas últimas duas décadas, com média de 2,6 por mil habitantes, muito semelhante à média do Canadá e Estados Unidos. 

Todavia, a distribuição entre os profissionais pelo país demonstra-se ainda desigual, com forte presença de médicos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. É o que diz o relatório “Democracia Médica no Brasil 2023”, conduzido pela Faculdade de Medicina da USP em parceria com a Associação Médica Brasileira.

De acordo com o estudo, o Norte tem 1,45 médicos por mil habitantes e o Nordeste 1,93, ambos aquém da média nacional. Com exceção da Paraíba, os demais 15 estados que compõem ambas as regiões têm menos de 2,4 médicos por mil habitantes.

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
Médicos e razão de médicos por 1.000 habitantes, segundo agrupamentos de capitais, regiões metropolitanas e interiores, em 2022

A região Sudeste, por sua vez, apresenta 3,39 médicos por mil habitantes, seguida da Centro-Oeste (3,10) e Sul (2,95). A região Norte registra menos da metade da densidade de médicos do Sudeste.

O Distrito Federal tem 5,53 médicos por mil habitantes, seguido pelos estados do Rio de Janeiro (3,77), São Paulo (3,50) e Santa Catarina (3,05). O Acre (1,41), Amazonas (1,36), Maranhão (1,22) e Pará (1,18) registram as menores densidades do país.

Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
Razão de médicos por 1.000 habitantes, segundo grandes regiões e agrupamentos de capitais, regiões metropolitanas e interiores, em 2022

Quando se trata de Região Metropolitana e interior dos estados que abrangem o Norte e o Nordeste, a realidade ainda é mais dramática. Enquanto as capitais dos estados do Norte têm 3,16 médicos por 1.000 habitantes, a região metropolitana e o interior apresentam, respectivamente, 0,54 e 0,67. Quando comparado ao Sudeste, as capitais concentram 6,64 médicos por 1.000 habitantes, enquanto as regiões metropolitanas contabilizam 1,51 e, o interior, 2,70.

O estudo também apontou que não houve queda na razão médico-habitante de 2012 a 2022 nas capitais. Em contrapartida, 12 municípios das regiões metropolitanas e outras 21 cidades do interior apresentaram redução no mesmo período.

Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
Dispersão da razão de médicos por 1.000 habitantes, segundo agrupamentos de municípios com mais de 50 mil habitantes, de 2012 a 2022

Esse raio-x da densidade médica do país comprova que, embora o país tenha elevado significativamente o número de médicos, o maior volume de profissionais não resolve o problema de saúde do país. Faltam políticas públicas para atrair esses profissionais para as regiões desassistidas, principalmente pela falta de perspectiva em trabalhar em regiões mais distantes, sem transporte, unidades de saúde, medicamentos, entre outros.

Uma das medidas de enfrentamento do déficit seria se inspirar no Canadá, que realiza parceria com universidades para levar alunos e professores a regiões mais remotas para atividades de assistência e pesquisa. Assim tanto a população quanto o ensino ganham com uma política permanente de interiorização dos profissionais garantindo maior cobertura aos que mais precisam.

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Médicos brasileiros: maioria entrou no mercado após os anos 2000

Médicos brasileiros: maioria entrou no mercado após os anos 2000

Brasil tem em média, 2,60 médicos por mil habitantes

Índice de médicos brasileiros. Foi publicado em fevereiro deste ano a “Demografia Médica do Brasil 2023”. O material foi produzido pela Associação Médica Brasileira em parceria com a Faculdade de Medicina da USP.

O documento contém mais de 300 páginas e é dividido em 12 temas, sendo um deles o aumento do número de médicos no Brasil, tópico do nosso artigo de hoje.

De acordo com o documento, até janeiro deste ano, o número de profissionais registrados chegou a 618.593, porém, existem 562.229 médicos inscritos nos 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). O que se conclui dessa desproporção de números? Que 56.364 profissionais têm mais de um registro profissional.

A prática é regular e autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (Resolução 1.948/10). Isso acontece porque muitos médicos trabalham em estados distintos ou se deslocam com frequência para outra jurisdição.

Vale ressaltar, porém, que a autorização é realizada mediante a concessão de um visto temporário válido por até 90 dias corridos para cumprimento de contrato de trabalho.

Para solicitar, é necessário que o médico se dirija até o Conselho Regional de Medicina do destino e apresente a carteira profissional para assentamento e assinatura do presidente.

Outro dado significativo do estudo é que, em pouco mais de duas décadas, o número de profissionais mais que dobrou. No ano 2000, o país contava com 219.896 médicos; hoje são 562.229, um crescimento de 27%. Isso significa dizer, ainda, que existem mais médicos disponíveis para a população. São 2,60 médicos por mil habitantes, uma média semelhante à dos Estados Unidos e Canadá (2,77). Em 2010, a média era de 1,63. A estimativa é que, até 2025, o Brasil tenha 2,91 médicos por mil habitantes.

Embora represente avanço, a relação está abaixo da média de 3,36 médicos por habitantes entre os países analisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Os dados também apontam que o crescimento no número de médicos foi maior que o da população nos últimos anos. Entre 2005 e 2010, o crescimento do número de médicos foi de 15,2%.

Já o aumento da população geral nos mesmos anos foi de 5,9%. Esse aumento acelerado da população de médicos ocorre em períodos subsequentes à abertura maior de cursos e vagas de graduação em medicina.

Quando se trata de ingresso no curso e formação, os últimos 20 anos apontam um avanço expressivo no número de médicos brasileiros.

Nos últimos 22 anos, as entradas (recém-graduados) somaram 330.064 médicos e as saídas (óbito, aposentadoria, cassação ou cancelamento de registro), 34.178, o que resultou em acréscimo de 295.886 médicos.

Isso significa que, dos 548.206 médicos em atividade em 2022, mais da metade entrou no mercado de trabalho após o ano 2000, evidenciando o aumento significativo de profissionais pelo país.

Para saber mais detalhes, acesse o link do estudo aqui

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