Abertura de CNPJ médico

Está se formando em medicina agora e não sabe como iniciar a carreira? Esse é o seu guia sobre abertura de empresa médica.

Quer começar a dar plantões, mas não sabe como receber pelos seus serviços?

Aqui, você vai conhecer todos os passos que um médico recém-formado precisa seguir para iniciar a carreira médica com sucesso.

Um verdadeiro guia para entender tudo sobre o processo de abertura de empresa e como iniciar a prática médica com segurança e tranquilidade.

Você terá acesso ao checklist do médico recém-formado, e outros materiais para entender sobre finanças e contabilidade no início da carreira.

Informações essenciais, para uma jornada bem sucedida.

O início da carreira médica pode ser um grande desafio

O início da carreira médica pode ser um grande desafio

Médico recém-formado ganha em média R$ 7.500 por mês, mas se ele não souber administrar o dinheiro, acaba trabalhando apenas para pagar contas.

Os desafios do início da carreira médica são muitos, a começar pela descoberta prática da área e o caminho que deseja seguir. 

Após seis anos de faculdade, é natural que os médicos recém-formados se sintam inseguros. Mesmo recebendo preparo técnico e prático para atuação e essa ser uma carreira com alto índice de empregabilidade, sentimentos de insegurança e incerteza são naturais.

Tudo porque, como o médico trabalha diretamente com a saúde e bem-estar das pessoas, sua atividade é de grande responsabilidade. 

E o profissional da área da saúde pode escolher entre diversos caminhos logo no início de carreira, como residência médica, especialização, concurso público ou iniciar como plantonista com um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Com tantas opções fica a pergunta: “Qual trajetória seguir?”.

Iniciando a carreira com a escolha da atividade médica

É comum ter dúvidas a respeito de onde atuar desde a conquista do CRM. E por isso, é fundamental planejar os próximos passos, afinal, são eles que definirão a trajetória médica a longo prazo. 

Sendo assim, com o registro do conselho da classe em mãos, o médico recém-formado fica habilitado para atuar como generalista. 

Na condição de clínico geral ou médico generalista, o recém-formado pode atuar no próprio espaço ou prestar serviços para clínicas ou consultórios particulares, laboratórios, hospitais, serviços municipais de saúde, como nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e até mesmo prestar atendimento pela internet através da telemedicina.

Para médicos e outros profissionais que não podem ser enquadrados como Microempreendedor Individual (MEI), uma opção é abrir um CNPJ optando pela Sociedade Unipessoal Limitada (SLU), que permite atuar como sócio único. 

O próximo passo é conferir na Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE) quais atividades são compatíveis com a sua natureza de atuação. Neste aspecto, é indispensável prestar atenção em um fato: a remuneração do médico vai variar segundo o modelo tributário que ele optar. A começar pelo imposto de renda, que difere de pessoa física para jurídica. 

Logo, mesmo atuando como empresa, ele terá que cumprir com obrigações fiscais de pessoa jurídica, mas sem deixar de lado, suas incumbências como pessoa física.

Nesse sentido, é indispensável contar com o apoio de uma contabilidade especializada na área médica

Dados divulgados pelo Ministério da Economia, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o rendimento de um médico recém-formado está em torno de R$ 7.500,00. 

Todavia, o médico não tem garantia em sua profissão de saúde financeira à longo prazo.

A importância da contabilidade especializada no início da carreira médica

Como as leis fiscais são complexas e estão em constante mudança, é difícil para o médico empreendedor acompanhar as atualizações e compreender tais nuances. 

Nesse sentido, erros podem acontecer e resultam em complicações como multas e penalidades. 

Portanto, uma contabilidade médica saberá como aplicar corretamente as regras fiscais e impulsionar a empresa.

Além disso, receber orientações de especialistas no início de carreira são fundamentais, porque oferecem suporte ao planejamento para os anos subsequentes.

E como a área de finanças não é o foco da formação médica, contar com o auxílio de especialistas no assunto vai garantir que o médico tenha saúde financeira a longo prazo.

E é justamente isso que a Mitfokus Contabilidade Médica faz: em 7 anos de experiência no mercado da saúde, a empresa foca suas ações em traçar diretrizes, contando com os mais avançados recursos tecnológicos, para os médicos se posicionarem no mercado, atuando, do ponto de vista financeiro, com extrema saúde.

Se você está iniciando a carreira médica agora, clique aqui e entre em contato com um consultor da Mitfokus para receber o auxílio necessário para iniciar a carreira médica com segurança. 

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Contrato social: 11 cuidados ao formalizar a abertura de empresa

Contrato social: 11 cuidados ao formalizar a abertura de empresa

Descubra os principais cuidados que o médico precisa ter ao abrir sua empresa na área da saúde

O mercado de trabalho na área médica é bastante diverso. Porém, a principal escolha dos médicos recém-formados é pela abertura da própria empresa. Sendo assim, a elaboração do contrato social para a formalização do negócio exige uma série de cuidados que você verá a seguir. 

Essa é uma jornada que envolve empreendedorismo, inovação e a capacidade de moldar o futuro da saúde. Logo, os profissionais médicos que desejam abrir uma empresa precisam ter atenção redobrada, assegurando a conformidade e o cumprimento de requisitos legais e fiscais pertinentes à sua formalização.

Portanto, elaborar um contrato social exige uma série de cuidados que você conhecerá agora.

Objetivo Social

No documento deve constar quais serão os serviços da PJ médica e a atividade que a empresa irá desempenhar. Para isso, é necessário consultar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), Nessa etapa é fundamental descrever qual a atividade a empresa vai exercer.  

Caso haja dúvidas na definição, vale consultar o enquadramento do CNAE, instrumento de padrão nacional que define as atividades econômicas por meio de códigos e resumo da função.  

 Divisão de poderes e trabalho  

Para que a empresa funcione de maneira eficaz, é crucial estabelecer com clareza as responsabilidades de cada sócio. 

Isso inclui definir qual será a contribuição de cada um para o capital social no início da sua empresa, quais decisões podem ser tomadas por cada sócio, como será distribuída a participação nos lucros e perdas e se haverá pagamento de pró-labore aos sócios desempenharem papéis específicos, sejam eles relacionados à prestação direta de serviços médicos ou funções administrativas.

Logo, essa clareza contratual promove um ambiente de negócios mais justo e equitativo, e também protege os interesses de todos os envolvidos, reduzindo potenciais conflitos no futuro. 

Da mesma forma, ajuda a assegurar que a empresa médica esteja em conformidade com a legislação e regulamentações aplicáveis, o que é crucial em um setor tão sensível como o da saúde.

Registro no Órgão de Classe  

Todas as atividades médicas estão sujeitas a regulamentações específicas do Conselho Regional de Medicina. Certifique-se de que a empresa esteja registrada nos órgãos competentes e cumpra todas as exigências legais.

Nome Empresarial

Escolher o nome empresarial é muito importante. Isso porque você precisa definir bem para que os pacientes possam lembrar com facilidade. 

Acima de tudo, o nome precisa estar em conformidade com as regras dos órgãos regulatórios e de registro. Muitas vezes, nomes que induzem a erro ou dão a entender especializações que os sócios não possuem são proibidos.

Outra providência importante é o registro da sua marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A saber, o registro no INPI garante exclusividade do uso do nome da empresa, traz credibilidade e evita que outras empresas utilizem nomes semelhantes que podem afetar a reputação de sua empresa. 

Participação de Terceiros

Nesse sentido, se houver participação de investidores ou sócios não-médicos, é importante definir claramente qual será o seu papel na empresa, uma vez que certas atividades e decisões podem ser restritas a profissionais de saúde.

Regulamentações e Licenças

Confira todas as licenças e autorizações específicas necessárias para a prática da medicina, de acordo com o município. Entre elas, as taxas de licença para abertura do espaço, emissão do alvará de funcionamento, licença do corpo de bombeiros, certificado de limpeza urbana, entre outras documentações.

Ética profissional

A empresa deve funcionar respeitando os princípios éticos profissionais.

Sendo asssim, o contrato deverá incluir cláusulas relacionadas à ética e aos padrões profissionais que os médicos e outros profissionais de saúde da empresa devem seguir.

Responsabilidades

O contrato deve constar questões como as de responsabilidade legal e financeira em caso de processos judiciais, reclamações de pacientes ou outras situações similares.

Se um cliente entrar na justiça por algum motivo, é preciso que a clínica esteja preparada para se defender, e essa proteção começa com o contrato social.

Cessão de cotas e saída da sociedade

Nesse sentido, o documento da sua empresa precisa prever os procedimentos que deverão ser realizados em caso de venda ou transferência de cotas entre os sócios, bem como, os passos que devem ser seguidos em caso de saída de um sócio da empresa.

Alterações contratuais

No contrato social devem constar alterações contratuais futuras, especificando se será necessária a aprovação unânime dos sócios ou se existem outras regras para essas modificações.

Resolução de Conflitos

Conflitos entre sócios ocorrem com frequência, seja por um relacionamento profissional desgastado ou por falta de alinhamento entre ambas as partes.

Assim sendo, para proteger a sua organização é fundamental que o contrato social da sua PJ médica prevejam cláusulas que preveem como serão tratados os conflitos entre os sócios e quais os procedimentos para solucioná-los, como mediação ou arbitragem.

Você precisa avaliar muitos detalhes antes de abrir um negócio.

Dessa forma, conte com o auxilio de uma contabilidade médica. Além de fazer a abertura da sua empresa, a Mitfokus redige o contrato social de sua PJ médica a partir das informações levantadas.

Isso inclui cláusulas baseadas na ética e nos padrões profissionais que outros profissionais de saúde da empresa devem seguir. Isso preserva a empresa e proporciona uma base sólida para o funcionamento do negócio.

Abra a sua empresa médica com a Mitfokus clicando aqui.   

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Médico pode atuar como MEI?

Médico pode atuar como MEI?

Além dessa opção não ser viável, por conta do limite de faturamento muito baixo, existem outras modalidades mais vantajosas para os profissionais da área

Médico pode atuar como MEI? Após a conclusão da faculdade, os recém-formados em medicina têm várias opções de carreira para escolher.

Entre elas, podem tentar uma residência médica, se dedicar a uma pós-graduação, prestar concurso público, trabalhar como médico generalista na iniciativa privada ou abrir um consultório próprio. No entanto, uma pergunta frequente surge: afinal, médico pode atuar como MEI (microempreendedores individuais)?

Não, não podem. A profissão é regulamentada, e como o faturamento máximo para atuar como MEI é de R$ 81 mil por ano, valor este considerado baixo para os médicos, não há possibilidades de atuar como microempreendedor individual.

Então como você deve abrir uma empresa?

Se você recém concluiu a graduação, uma das melhores opções é a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), uma forma de sociedade que também não exige a presença de sócios.

Ela foi criada a partir da extinta Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) e requer que você tenha um capital social de pelo menos 100 salários mínimos vigentes. Essa opção apresenta várias vantagens, incluindo a separação do patrimônio empresarial e pessoal.

Ademais, outra vantagem desse tipo de modalidade para você é que não há exigência de valor mínimo para abertura, abrange a Medicina, permite adesão ao Simples Nacional, entre outras.

O modelo de contrato para SLU, um dos mais baratos para os médicos, inclui:

  • dados pessoais completos do proprietário da empresa, incluindo os números dos documentos;
  • nome do negócio (razão social);
  • endereço completo de onde a empresa está sediada;
  • atividade da empresa, constante no Código Nacional de Atividades Econômicas (Cnae);
  • capital social;
  • descrição das responsabilidades do empreendedor;
  • sua cota de participação na empresa;
  • caracterização sobre o tipo de remuneração;
  • encargo quanto à elaboração do balanço patrimonial; 
  • enquadramento jurídico.

E como escolher o regime tributário para essa empresa?

O próximo passo é escolher o regime tributário, um conjunto de leis e regulamentos que determinam como a empresa deve calcular os tributos devidos. No Brasil, para as empresas médicas, há três tipos de regimes de tributação que podem ser adotados: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

O Simples Nacional, como o nome sugere, é direcionado a microempresas e empresas de pequeno porte. Sua finalidade é simplificar a burocracia dos negócios, reduzindo a carga tributária e unificando os impostos em um único pagamento, através da guia DAS. Uma das principais regras para aderir ao Simples Nacional, é ter um faturamento anual de até R$4,8 milhões.

Já o Lucro Presumido é a escolha certa para médicos ou clínicas que possuem um faturamento anual de até R$ 78 milhões. Nesse regime, a Receita Federal utiliza percentuais fixos pré-determinados para cada atividade econômica. Esses percentuais são aplicados sobre a receita bruta da empresa, resultando no lucro presumido, que serve de base para o cálculo dos impostos. As alíquotas são estabelecidas de acordo com a atividade exercida, garantindo um método simplificado para determinar a carga tributária da empresa. 

Se você realiza exames ou procedimentos, tem direito a um benefício fiscal previsto em lei, para reduzir a presunção da base de cálculo dos impostos.

Por fim, o Lucro Real é obrigatório para quem tem ganhos acima de R$ 78 milhões. Normalmente, ele é utilizado por empresas de grande porte e multinacionais. Para elas, a tributação é calculada em concordância com o lucro líquido obtido durante o ano. 

A importância de contar com uma contabilidade especializada na área médica

Independentemente do modelo tributário que você escolher e do enquadramento do negócio, é fundamental que você se mantenha atento sobre o faturamento, obrigações e as despesas que terá a curto, médio e longo prazo, calculando corretamente o lucro e os tributos a serem pagos.

Como essa situação pode variar de um mês para o outro, o ideal é contar com uma contabilidade médica, como a Mitfokus, que há 6 anos auxilia médicos, consultórios e clínicas de todo o Brasil, a ter eficiência financeira em um mercado tão concorrido e inovador.

Porque não basta ser um excelente médico, você precisa também fazer uma excelente gestão contábil e financeira, e é isso que a Mitfokus ajuda a fazer da melhor forma.

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Simples nacional: descubra se optar por esse regime é a melhor escolha

Simples nacional: descubra se optar por esse regime é a melhor escolha

Entenda como funciona o regime tributário e suas vantagens

Ao abrir uma empresa, o médico deve optar por um regime tributário, uma decisão que terá impacto no pagamento de seus impostos, o cálculo dos tributos, e aspectos como o limite de faturamento e o porte da empresa. Uma das opções, é o Simples Nacional, regime tributário criado em 2006 pelo Governo Federal para reduzir a burocracia e a carga tributária das micro e pequenas empresas, com um sistema unificado para recolhimento de tributos.

Quem pode optar pelo Simples Nacional

Dentre os requisitos, para ingressar nesse regime tributário, é necessário que a empresa médica se enquadre na categoria Micro Empresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), determinado com base no faturamento da empresa. São consideradas ME as empresas com receita bruta igual ou inferior a R$360 mil e EPP aquelas com receita igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.  

Também só é possível ser Simples Nacional se a empresa atender os pré-requisitos da legislação como, por exemplo, não possuir débitos junto à Receita Federal, estadual, municipal e/ou previdenciária.

Vantagens do Simples Nacional

Uma das grandes vantagens, é o pagamento do imposto unificado, pois com apenas uma única guia (DAS), você consegue fazer o pagamento de diversos tributos. Isso facilita muito para o médico. 

Outra vantagem é a aplicação da tabela de alíquotas reduzidas de impostos, calculadas com base no faturamento do negócio. Essa modalidade proporciona uma carga tributária mais leve e proporcional ao porte da empresa, o que é especialmente vantajoso para as ME e EPP. 

Além disso, empresas do Simples Nacional, têm menos declarações a fazer, se comparadas com outros regimes tributários, tornando a gestão mais fácil.

A importância de uma contabilidade médica

Por mais que o Simples Nacional tenha sido criado para facilitar a vida dos empreendedores, a escolha do regime tributário é uma decisão complexa, e para enquadrar a empresa, é preciso estar dentro de todas as regras.

Por isso, é fundamental contar com o auxílio de uma contabilidade médica, para que seja feita uma análise minuciosa levando em conta o modelo de negócio, previsão de receita e outros critérios, para assim, abrir a PJ médica e enquadrar a empresa no regime tributário certo. 

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Empresa médica: você sabe qual é o requisito fundamental para abrir a sua?

Empresa médica: você sabe qual é o requisito fundamental para abrir a sua?

Ao não contar com o auxílio de um especialista para começar a carreira médica, a saúde do negócio pode ser comprometida em curto prazo

Abertura de empresa médica. Existem, em todo o Brasil, cerca de 214 mil médicos em atuação. E todos os anos, as faculdades de Medicina formam aproximadamente 40 mil novos profissionais, conforme aponta a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e a Associação Médica Brasileira (AMB), no estudo Demografia Médica no Brasil 2023

O curso superior é o com maior duração e carga horária do Brasil, com uma média de 7.200 horas, e concluí-lo pode até parecer, mas não é uma tarefa fácil.

São longos períodos de estudo, noites sem dormir, pressão constante, responsabilidade, conhecimento e atualização.

Depois do tão sonhado bacharelado, e com o diploma em mãos de médico generalista, é natural que o recém-formado tenha dúvidas sobre o que fazer. Tentar residência? Continuar estudando e se especializar em uma área? Abrir um consultório?

A verdade é que são vários os caminhos para o profissional potencializar sua carreira. Entre eles, um dos mais buscados é o empreendedorismo.

Contudo, como nas faculdades de medicina o estudante normalmente não aprende sobre contabilidade e nem sobre o que é necessário para se abrir – e manter uma empresa saudável em um mercado em constante evolução, se ele decidir trilhar esse caminho sozinho o resultado pode ser catastrófico. 

Para que isso não aconteça, então, o primeiro passo para o médico que deseja abrir uma clínica ou consultório, seja sozinho ou com sócios, quando sair da faculdade, é contar com a ajuda de profissionais especializados.

Especializados em quê? Em contabilidade médica.

Isso é extremamente importante, primeiro porque após anos de estudo em medicina e total preparo para a prática médica, é claro que o médico não usará seu tempo escasso para se aprofundar em assuntos que não sejam de sua área de atuação, certo?

Depois, como criar um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) só é o passo número um para quem abre uma empresa, contar com uma contabilidade especializada na área, é essencial para que o negócio tenha saúde financeira.

Ademais, você precisa sempre estar atento à busca de inovações para seus pacientes, com o propósito de lhes favorecer com a melhor experiência possível, uma contabilidade especializada ajuda – e muito – neste sentido. 

Desde a abertura do CNPJ, análise do melhor regime tributário, até a gestão contábil e financeira do negócio. A Mitfokus cuida de tudo, para você ter tempo e dinheiro para investir no que realmente importa: a sua prática médica.

Para abrir sua empresa médica com a Mitfokus, acesse aqui.

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Plantões: não sabe como receber pelos serviços médicos?

Plantões: não sabe como receber pelos serviços médicos?

Saiba como receber pela função de plantonista nas instituições médicas

“Graduei em medicina, e agora, como receber pelos meus plantões?”. É comum que médicos e médicas recém-formados sintam inseguranças com relação ao mercado de trabalho e ao futuro de sua carreira. Nesse momento, é fundamental manter a calma e tomar decisões de cabeça fria para colher os frutos de todo o esforço, dedicação e investimento feitos ao longo dos anos de estudo na medicina.

Com o diploma em mãos, o médico ganha o título de generalista e tem diversas opções para atuar, sendo uma delas como plantonista. Porém, em meio a tantas novidades e escolhas, uma das iniciativas mais importantes, que não deve ser deixada para última hora é a abertura de uma empresa para receber pelos plantões. E você pode estar se perguntando: por que isso é tão relevante? Vamos te explicar os motivos. 

Vantagens em abrir uma PJ médica para dar plantões

Ao abrir uma PJ (pessoa jurídica) médica, você tem mais oportunidades de prestar serviços, já que geralmente clínicas e hospitais contratam o profissional como um prestador de serviços.

Ou seja, com CNPJ para pagar os honorários médicos, porque diminui alguns encargos financeiros, além de ser mais seguro por evitar problemas trabalhistas.

Outro benefício da PJ médica é a redução da carga tributária.

Logo, sua empresa pode adotar um regime de tributação mais favorável em comparação ao da pessoa física, como, por exemplo, o Simples Nacional ou o regime de Lucro Presumido. E assim, você pagará menos impostos.

Além disso, como PJ, é possível ter mais controle sobre o gerenciamento da sua atividade profissional, organizando sua rotina conforme as preferências e as necessidades. Inclusive, você pode participar de licitações e fazer convênios com planos de saúde. Isso ajuda a ampliar os rendimentos e, consequentemente, impacta no crescimento do seu negócio.

Confira agora o passo a passo para começar a receber pelos plantões

Agora que você entendeu a importância e as vantagens de abrir um CNPJ para receber pelos plantões, entenda o fluxo para se tornar um médico empreendedor.

O primeiro passo é obter o diploma de conclusão do curso de medicina. Em seguida, é necessário tirar o registro no Conselho Regional de Medicina do estado onde atua. É o “documento” que libera a sua atuação como profissional.

Caso contrário, o referido CRM poderá instaurar procedimentos, abrir sindicância ou procedimentos administrativos, além de cobrar taxas não recolhidas judicialmente. É uma maneira de garantir que a empresa está atuando na lei.

Para que esse e os próximos passos de abertura da PJ seja realizada de maneira ágil e segura, você vai precisar de uma contabilidade médica.

Um profissional especialista na área médica vai te ajudar a entender qual tipo de empresa abrir, considerando suas necessidades específicas. Afinal, cada médico é único, assim como a sua carreira.

Com a orientação certa, você poderá identificar o melhor caminho, desde o porte e o regime tributário mais adequado até a gestão contábil e tributária que vai garantir o crescimento saudável da sua empresa.

Além disso, contar com uma contabilidade médica vai te dar tranquilidade, mantendo tudo na lei e evitando problemas futuros com o Fisco.

Certificado digital

O profissional também precisará contar com tecnologias que otimizem etapas e tempo do seu dia. O certificado digital é uma delas.

A ferramenta é essencial para validar e autenticar documentos eletrônicos, tais como Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), prescrições médicas, receitas, pedidos de exames e até mesmo para acessar o sistema do Conselho Regional de Medicina e do Portal Médico.

Todavia, somente os certificados emitidos nos padrões da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) garantem a integridade, confidencialidade e autenticidade das informações transmitidas e armazenadas.

Nesse momento, contar com apoio de especialistas é importante para evitar problemas e tomar a melhor decisão para garantir a segurança e evitar qualquer tipo de violação.

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Qual o certificado digital indicado para a PJ médica?

Qual o certificado digital indicado para a PJ médica?

Saiba como a assinatura digital pode contribuir para a rotina da sua empresa e conheça as modalidades indicadas

A tecnologia tem sido uma aliada nos processos burocráticos, agilizando a rotina das empresas e tornando mais segura uma série de atividades. Um exemplo é o certificado digital, um documento eletrônico que funciona como uma identidade para pessoas físicas ou jurídicas.

Na prática, o certificado digital é uma assinatura digital para documentos a distância, com o mesmo valor jurídico de uma assinatura manuscrita. Com ele, o profissional pode assinar receitas médicas online, solicitar exames, acessar o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e o portal do Conselho Regional de Medicina (CRM), entre outras finalidades.

De acordo com a Lei 14.603/2020, todas as empresas que emitem nota fiscal eletrônica são obrigadas a ter o certificado digital. Mas existem vários tipos de certificados digitais, o que pode gerar dúvidas para os médicos: afinal, qual utilizar e quais são seus diferenciais? Confira as duas modalidades de certificado indicadas para a área médica:

Certificado digital A1

Esse modelo serve para conferir a autenticidade de qualquer documento ou arquivo virtual. Logo, uma de suas principais características é ser instalado e armazenado nos dispositivos do usuário: computador, smartphone ou tablet. Seu objetivo principal está em verificar a identidade de quem assina e a autenticidade da documentação.

O certificado A1 deve ser emitido por Autoridades Certificadoras (ACs) e tem duração de 12 meses.

Com o certificado A1, médicos podem:

  • Assinar documentos médicos, como receitas, laudos e relatórios.
  • Realizar prescrições médicas diretamente do sistema de saúde, facilitando a comunicação integrada com farmácias e pacientes.
  • Acessar sistemas de saúde e obter informações dos pacientes, como resultados de exames e histórico de saúde.

Certificado digital A3

Esse modelo de certificado permite as mesmas atividades do certificado A1. A diferença entre eles está na segurança e no tempo de validade. O certificado A3 é comercializado em dispositivo móvel (token, USB ou cartão inteligente).

Esta modalidade oferece mais segurança, pois a autenticação ocorre em dois fatores, exigindo a presença física do dispositivo e a digitação de uma senha para autenticação. O certificado A3 tem validade de um a cinco anos.

O primeiro passo para adquirir um certificado digital é entrar em contato com uma Autoridade Certificadora. A Mitfokus Soluções Financeiras, empresa certificadora, agiliza o processo de criação de certificado digital com segurança e praticidade. Fale com nossos especialistas para adquirir o seu clicando aqui.

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Carreira na medicina: saiba tudo o que é necessário para iniciar

Carreira na medicina: saiba tudo o que é necessário para iniciar

Profissão tem uma das maiores taxas de empregabilidade global, até para os recém-formados

Carreira na medicina. Independentemente do curso de graduação escolhido, o último ano da faculdade é sempre cheio de questionamentos. E com a Medicina essa realidade não é diferente.

Cansaço e mais cansaço após plantões… A necessidade de estudar com afinco para as provas finais… Foco e concentração… Estágio em pronto-socorro, UTI e ambulatório geral… Emergências…. Cobranças e mais cobranças.

É a fase de “internato hospitalar”, de caráter substancialmente prático, na qual o aluno deve cumprir uma carga horária rotativa entre cinco áreas: Clínica Médica; Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia; Pediatria; e Medicina da Família e Comunidade, que é o que dará acesso direto à atuação do médico, depois do recebimento do diploma.

Nessa reta final de “internato hospitalar”, e caso ainda não tenha decidido o que fazer, enfim o médico poderá iniciar a carreira na medicina como clínico geral. Mas, se seu desejo for galgar alguma especialidade, será necessário estudar mais e tentar a residência médica, que funciona como uma pós-graduação, cujo processo seletivo é altamente concorrido. Se for aprovado, o residente estará capacitado para estudar e atuar na área que escolheu, por um período mínimo de dois anos, podendo chegar a cinco nos casos de cirurgia cardiovascular e neurocirurgia, os mais disputados do país.

Como existem hoje mais de 50 segmentos médicos reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), é natural que o estudante, mesmo no último ano, ainda não tenha decidido por qual caminho enveredar. Contudo, independentemente da área a ser escolhida, uma coisa é certa: o mercado de trabalho para médicos está em constante crescimento.

Em dezembro de 2022, o Brasil, com 214,3 milhões de habitantes, atingiu a marca de 546 mil médicos com registro ativo, segundo o CFM. Para se ter uma ideia, a proporção de médicos por mil habitantes ficou em 2,56. De acordo com um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Health at a glance 2021, o Brasil teve, em comparação com outros países-membros da organização, uma das maiores taxas de crescimento na densidade de médicos por habitante no período. Apesar do cenário positivo, existem ainda muitas localidades com carência de médicos.

Em resumo, estamos falando aqui de uma das práticas profissionais com as maiores taxas de empregabilidade global. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que, para os recém-formados em Medicina, a taxa de empregabilidade é de 97%, ou seja, não há registro de médico desempregado no Brasil.

Além da possibilidade de entrar em uma residência médica, como já falamos, o recém-formado pode atuar como médico generalista em um hospital; fazer uma pós-graduação; inscrever-se para participar de organizações de ajuda humanitária, como o Médicos Sem Fronteiras; exercer a profissão em uma startup de centros médicos que oferece consultas, exames e serviços de saúde, como o Doutor Consulta ou o Doctor Prime; ou até empreender abrindo o próprio consultório.

A Federação Nacional dos Médicos (Fenam), órgão responsável por fixar o valor das remunerações da categoria, estabeleceu em 2022 um teto salarial de R$ 17.742,78 para 20 horas semanais. O órgão também definiu, para consultas, a cifra de R$ 217,89, que pode variar de acordo com o estado, o local onde o médico trabalha e a especialidade.

Quanto aos recém-formados, o site salario.com.br, com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no eSocial e no módulo Empregador Web, aponta que o vencimento deles, na condição de generalistas, neste ano, é de R$ 13.690,80 para 36 horas semanais. Em suma: é um bom dinheiro para começar a carreira na medicina.

Justamente por ser uma boa quantia, é necessário ter cuidado. Primeiro porque o estudante de Medicina não tem nenhuma aula de educação financeira durante a graduação, e provavelmente também não teve em seu ensino escolar. Em decorrência disso, é natural que ele desconheça as ferramentas de planejamento financeiro e as melhores formas de investir, e fazer render, o dinheiro que recebe, fruto da sua atividade.

Por fim, mas não menos importante, o médico nada aprende sobre as normas contábeis, empresariais, societárias, trabalhistas, previdenciárias e tributárias vigentes no país. Se o médico opta por constituir pessoa jurídica, com CNPJ para atuar como prestador de serviços em hospitais, clínicas, startups, laboratórios etc., porém sem o devido gerenciamento econômico, de aplicações e impostos, ele se torna um “empresário instintivo”. Funciona assim: na medida em que os médicos não estão habituados a finanças e contabilidade (o que é normal), e como não há tributos simples, eles se perdem em meio à “sopa de letrinhas” de impostos, taxas e contribuições. E aí vêm as multas, com a perda de tempo e dinheiro, formando uma bola de neve: quanto mais dinheiro se ganha, mais dinheiro se gasta…

Outro risco para o médico recém-formado é adentrar em sociedades que ele não conhece bem. Por um lado, a oportunidade representa a chance de investir em um negócio, ser dono de parte de uma empresa, além de economia de capital com a abertura de uma pessoa jurídica. Por outro lado, como todo projeto ou empreitada, a atitude tem desvantagens, como a divisão do lucro ou a falta de dinheiro para comprar a outra parte. 

Geralmente, os médicos formam sociedade pela soma do capital, mas, antes de adentrar nesse universo, é fundamental prospectar os lucros compartilhados; de que forma é atribuída a responsabilidade pelo negócio (o que engloba débitos e prejuízos); e quais os procedimentos a serem adotados nas divergências de opiniões perante decisões importantes.

Confira quatro dicas para evitar dor de cabeça ao abrir uma sociedade

Portanto, é na tentativa de contribuir para que os médicos recém-formados não venham a sofrer com problemas tributários e financeiros que a Mitfokus Soluções Financeiras conta com um time de primeira e especializado em finanças médicas, que se sobressai no mercado como um remédio prático e eficaz para que o médico se concentre naquilo que ele aprendeu a fazer de melhor, que é salvar vidas.

Para começar a carreira na medicina com apoio da Mitfokus, acesse aqui

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4 dicas para você que quer ser sócio de uma empresa médica

4 dicas para você que quer ser sócio de uma empresa médica

Por Júlia de Castilho Lázaro

Quer ser sócio de uma empresa médica? Tenho recebido muitas perguntas, seja por redes sociais ou até mesmo em sala de aula, para saber quais os riscos que existem ao se associar a uma empresa que já existe.

Este tipo de questionamento é comum principalmente porque muitos profissionais optam pela modalidade com o objetivo de reduzir a carga tributária de um negócio próprio.

Antes de qualquer decisão, é muito importante que o profissional entenda que, a partir do momento em que ele entra em uma sociedade Pessoa Jurídica, está assumindo todas as responsabilidades (ativo e passivo) dessa empresa.

Vou dar um exemplo real.

Um médico decidiu se associar a uma empresa para evitar abrir seu próprio negócio e ter que pagar sozinho pelos tributos. Só que ele comprou uma cota sem ao menos ter um diagnóstico  dessa  empresa. Resultado: ao checar a certidão negativa viu que a clínica estava com problemas fiscais e tributários em um valor aproximado de R$ 2 milhões.

Descobriu também que o administrador gastava todo o dinheiro e o caso se caracterizou como fraude. Moral da história: o valor da dívida foi dividido entre os sócios e a empresa fechou as portas.

O próprio fisco se pergunta como alguém entra em uma sociedade PJ sem ao menos conhecer minimamente os sócios. Infelizmente, casos como esses são comuns e ocasionam graves prejuízos aos cotistas.

Porém, é possível sim, fazer parte de uma sociedade sem correr grandes riscos, contudo, é muito importante se atentar a alguns detalhes.

Perfis dos sócios

Sociedade é como um casamento, ou seja, não diga “sim” sem ao menos validar algumas questões básicas como, por exemplo, com quem você está se unindo, ou seja, a idoneidade dos sócios.

Para isso, antes de fechar qualquer acordo, se questione: eu conheço o administrador pessoalmente para fazer parte dessa empresa médica? Será que a empresa está regular? Será que ela não apresenta nenhum risco?

Comunicação

Uma comunicação ineficiente pode gerar uma série de conflitos. Quando um sócio, por exemplo, toma decisões sem comunicar ao outro – ou aos demais – sua decisão, é sinal de que não se importa com o que o restante pensa. Por isso, estabelecer uma comunicação clara e transparente é o melhor caminho para o sucesso.

Mesmo que uma opinião seja diferente da outra, a conversa é fundamental para entrar em consenso e manter a empresa funcionando de maneira saudável.

Peça auxílio

Outra dica muito importante é procurar uma contabilidade médica. O olhar imparcial do profissional vai ajudar a identificar se essa sua decisão é por mero impulso ou se é a melhor escolha para a sua carreira.

Para isso, um profissional fará perguntas e sanará as dúvidas para que o processo seja o mais seguro possível e que a sociedade represente ganhos para a sua carreira. 

Transparência

Entenda muito bem o tipo de sociedade que você está fidelizando para não ter dores de cabeça e não contrair problemas que não seriam seus se não fosse essa sociedade. Para isso, antes de ser sócio, peça todas as certidões negativas da empresa.

É uma maneira legal e básica de saber se a empresa não possui débitos junto aos órgãos públicos e que não existem ações civis, criminais ou federais.

Com essas recomendações, os riscos de o negócio não dar certo diminuem e lembre-se: uma sociedade só é bem sucedida quando traz benefícios para ambas as partes e mantém a saúde do negócio. Quer ser sócio de uma empresa médica? Fale com a gente!

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Como abrir uma empresa médica?

Como abrir uma empresa médica?

Médico recém-formado deve contar com a ajuda de uma contabilidade especializada em medicina

Definitivamente, abrir uma empresa médica não é tarefa fácil. Pelo contrário: a começar pelos registros nos órgãos públicos e exigências específicas para cada processo, passando pelo desafio da formalização e depois pela burocracia para mantê-la aberta, esses fatores podem transformar o sonho de empreender em pesadelo. Por isso, a MitFokus Soluções Financeiras preparou este post no qual você aprenderá a ser uma pessoa jurídica no segmento médico e de saúde, respondendo às principais dúvidas que um novo empreendedor pode ter nessa jornada.

Primeiramente, quem pensa em abrir uma empresa médica tem que tirar o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), escolhendo atuar como microempresa (ME), empresa de pequeno porte (EPP) ou empresa de médio porte. No primeiro caso (ME), há um limite de faturamento bruto anual de até R$ 360 mil e contratação de até 9 funcionários. Para a EPP, o teto de receita bruta, por ano, é de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões e possibilidade de admitir de 10 a 49 empregados. Por fim, uma empresa de médio porte não tem limite de receita e oferece a chance de admissão de 50 a 99 funcionários.

Depois, é necessário elaborar e registrar o Contrato Social na Junta Comercial do Estado. A documentação para abertura da empresa médica pode variar dependendo do estado ou cidade, mas normalmente em todos os entes da Federação são necessários RG e CPF; comprovante de endereço; certidão de nascimento ou, se casado(a), certidão de casamento; e a cópia do IPTU ou documento que conste a inscrição imobiliária ou indicação fiscal do imóvel onde o estabelecimento será instalado.

Regime tributário

Após isso, o médico empresário terá que escolher o regime tributário, dentro das opções Simples Nacional, cujos tributos são recolhidos por uma única guia, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional); Lucro Presumido, que é o mais escolhido entre os médicos PJs, porque alguns municípios concedem benefícios fiscais para as empresas tributadas nesse formato; e Lucro Real.

A apuração do Lucro Presumido, como o próprio nome indica, diz respeito ao quanto será pago de impostos. O cálculo é feito com base em uma conferência simplificada do valor do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Uma das principais regras para se optar por esse regime tributário é faturar abaixo de R$ 78 milhões ao ano. Já o Lucro Real, considerado o mais complexo de todos e apontado para quem fatura mais de R$ 78 milhões, é calculado sobre os balancetes e demonstrativos de resultados financeiros mensais da pessoa jurídica.

Natureza jurídica

Outro passo importante na abertura da empresa é a escolha da natureza jurídica, a qual delimita as questões societárias e as normas que cada um dos sócios deve cumprir. As opções para os médicos são somente duas: Sociedade de Médicos e Profissionais de Saúde, que é um tipo empresarial que conta com a reunião de sócios que formalizam um negócio na área da saúde, como uma clínica médica, por exemplo; e Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), na qual não há necessidade de sócio para abertura, não exige um valor mínimo de capital social e que separa o patrimônio pessoal do empreendedor do patrimônio da empresa. Esta última é a mais adotada por médicos que querem ser os únicos donos de suas empresas, sem a participação de outros profissionais na formação do negócio.

Impostos

Outra preocupação dos médicos que querem empreender é o quanto eles pagarão de impostos, e isso depende do regime tributário escolhido, cujas alíquotas são específicas por faixa de receita.

Receita bruta total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor reduzido
Até R$ 180 mil 15,5% 0
A partir de R$ 180 mil até R$ 360 mil 18% R$ 4.500,00
A partir de R$ 360 mil até R$ 720 mil 19,5% R$ 9.900,00
A partir de R$ 720 mil até R$ 1 milhão e 800 mil 20,5% R$ 17.100,00
A partir de R$ 1 milhão e 800 mil até R$ 3 milhões e 600 mil 23% R$ 62.100,00
A partir de R$ 3 milhões e 600 mil até R$ 4 milhões e 800 mil 30,50% R$ 540.000,00

No Simples Nacional, a profissão, comumente, está encaixada no anexo V, cujas alíquotas são específicas por faixa de receita. Mas, é recomendável fazer um cálculo para determinar com exatidão a faixa de tributação do negócio. Essa apuração tem um nome – Fator R –, cujo resultado serve para definir se o negócio se enquadra mesmo no anexo V, ou está mais propenso a permanecer no anexo III deste regime tributário.

Por sua vez, no Lucro Presumido os percentuais variam conforme a atividade exercida. Neste caso, a área da saúde recebe uma alíquota que começa na margem de 7,93% e segue até 16,33%, mais o adicional do imposto de renda.

No Lucro Real, a alíquota é de 15% sobre o lucro obtido. Porém, se esse valor for superior a R$ 20 mil por mês, deve ser pago mais 10% sobre a quantia excedente.

Ademais, toda empresa médica precisa ter registro ou cadastro PJ no Conselho Regional de Medicina (CRM) na jurisdição de atuação do médico, com documentações pessoais e da empresa, termos de responsabilidade, licença de funcionamento da Vigilância Sanitária, entre outros. O registro PJ é voltado para empresas prestadoras de serviço com personalidade jurídica; enquanto o cadastro PJ é destinado aos estabelecimentos hospitalares e de saúde.

A complexidade dessa gestão faz com que médicos percam cerca de R$ 1,6 milhões ao longo da carreira, em tributos pagos a maior para os cofres públicos, uma vez que ao lidar com o regime tributário de forma errada, a consequência é o pagamento indevido de impostos, taxas e contribuições, o que em curto prazo comprometerá a saúde financeira do negócio, gerando multas, problemas fiscais com a Receita Federal e, em caso mais grave, até falência.

Como vimos, abrir uma empresa médica não é um processo simples para quem é leigo no assunto, a exemplo dos profissionais da saúde. O mais aconselhável a ser feito, para evitar dúvidas ou erros, é ter o suporte de alguém realmente especializado. Na MitFokus Contabilidade Médica, que conta com uma plataforma 100% estruturada para as mais diversas realidades médicas, o cliente, sem precisar sair de casa ou do consultório, tem, além do CNPJ, toda uma assessoria mensal para o funcionamento e evolução do negócio.

Para abrir sua empresa médica com a Mitfokus, acesse aqui

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Médico pessoa física ou jurídica: qual a opção mais rentável?

Médico pessoa física ou jurídica: qual a opção mais rentável?

Esclareça algumas dúvidas antes de tomar a decisão por uma das duas modalidades. Saiba tudo aqui!

Médico pessoa física ou jurídica? Existe uma dúvida comum entre os médicos recém-formados na hora de atuar no mercado de trabalho: ser um profissional autônomo pessoa física ou abrir uma empresa para atender como pessoa jurídica?

Os médicos são profissionais liberais. Isso significa que, após a finalização do curso, o profissional tem a oportunidade de escolher como quer atuar: ser funcionário regido na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prestador de serviço autônomo como pessoa física ou abrir uma empresa (Pessoa Jurídica).

O fato é que não existe a opção correta. A escolha vai depender de uma série de fatores, como propósito, modelo de trabalho e organização tributária.  Você sabia que um médico, que inicia a carreira sem planejamento tributário, chega a perder R$1,6 milhões em 30 anos? Temos certeza que você não quer perder esse dinheiro. 

Então para te ajudar nessa escolha, entenda a diferença entre as modalidades e decida a melhor opção para que você exerça a profissão tão sonhada de maneira rentável e financeiramente sustentável.

Pessoa Jurídica

Não existe diferença na rentabilidade como PF ou PJ. O que o médico deve avaliar, no entanto, são as regras de tributação. Nesse caso, ele precisa abrir a sua própria empresa e optar pelo regime tributário que se encaixa no nível de faturamento e realidade profissional.

Existem três regimes tributários no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real e para cada situação de negócios, recomenda-se um diagnóstico para apurar qual seria o cenário mais adequado.

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (R$)
1ª faixa – Até 180.000 6,00 0,00
2ª faixa – de 180.000,01 até 360.000, 00 11,20 9.360,00
3ª faixa – de 360.000,01 até 720.000,00 13,50 17.640,00
4ª faixa – de 720.000,01 até 1.8000.000,00 16,00 35.640,00
5ª faixa – 1.8000.000,01 até 3.600.000,00 21,00 125.640,00
6ª faixa – 3.600.000,01 até 4.800.000,00 33,00 648.000,00

Outra vantagem é que é possível fazer negócios diretamente com empresas. Essa relação costuma ser mais aceita porque os riscos de problemas trabalhistas são menores, uma vez que a empresa contratada é a responsável por manter todos os trâmites corretos com o seu funcionário. Isso facilita a celebração de contratos.

Para obter um CNPJ, é preciso apenas que o médico tenha endereço fixo e CRM ativo. No máximo em 15 dias o profissional conseguirá realizar as prestações de serviços e emitir nota fiscal para receber a produção do mês.

Pessoa física

O médico pessoa física atua como profissional autônomo e inicia as atividades recolhendo pelo menos 27,5 % de Imposto de Renda. Além desse custo, deverão ser pagos o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o alvará de localização e o Imposto Sobre Serviços (ISS), tributo que incide na prestação de serviços realizada por empresas e profissionais autônomos.

Para obter um rendimento mensal tranquilo, é preciso que o profissional faça uma projeção dos rendimentos e despesas, analisando os valores líquidos que serão tributáveis para imposto de renda.

Para isso, é essencial e obrigatório que o médico utilize o livro caixa. O documento é indicado para planejamento tributário de profissionais autônomos e tem o objetivo de deixar eficiente os rendimentos na pessoa física. O profissional da medicina pode, por exemplo, utilizar-se das despesas dedutíveis pertinentes à execução da profissão, é possível diminuir ou até zerar os 27,5% do rendimento na pessoa física.

Por exemplo:

Um médico que recebe rendimentos mensais de aproximadamente R$ 50 mil em pessoa física tem tributação na alíquota 27,5% e dedução de R$ 869,36 no pagamento do imposto, portanto, R$12.880,64/mês.

Se suas despesas dedutíveis mensais somarem R$ 10 mil com a utilização do livro caixa, o imposto passa a ser R$ 10.130,64, o que representa uma economia mensal de R$ 2.750,00, e anual de R$ 33 mil.

(Print do livro caixa enviado pela cliente)

SEM CONSULTA

RENDIMENTO MENSAL IMPOSTO MENSAL IMPOSTO ANUAL
R$50.000,00 R$12.880,64 R$154.567,68

COM CONSULTA

Rendimento mensal Despesas dedutíveis Imposto mensal Imposto anual
R$50.000,00 R$10.000,00 R$ 10.130,64 R$ 121.567,68
        ECONOMIA MENSAL  –        R$ 2.750,00     

        ECONOMIA ANUAL –           R$ 33.000,00                                                                                      

O que é necessário saber antes de tomar qualquer decisão?

Qualquer profissional médico que deseja se tornar pessoa física ou jurídica não pode negligenciar a sua contabilidade. Por isso, é muito importante passar por uma assessoria contábil. S

omente com um suporte especializado é possível traçar um plano estratégico que se adeque à sua realidade profissional, de maneira eficiente e rentável.

A empresa precisa ser proativa e não se limitar a tarefas burocráticas. É importante ouvir o que o cliente tem a dizer e, a partir daí, traçar decisões estratégicas que ajudem o médico a pagar menos e ganhar mais, tudo dentro da lei.

Precisa de ajuda? Fale com um consultor da Mitfokus.

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Minha formatura em medicina será neste ano, e agora?

Minha formatura em medicina será neste ano, e agora?

Todos os anos, as faculdades disponibilizam no mercado mais de 25 mil novos profissionais, que têm muitas dúvidas sobre o que fazer no início da carreira

Formatura em medicina. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), há no Brasil mais de 500 mil médicos com registro profissional ativo.

Por sua vez, o Censo do Ensino Superior diz que existem atualmente 376 faculdades na área, e 181 dessas instituições de ensino superior foram abertas entre 2011 e 2021. Isso significa que todos os anos cerca de 25 mil pessoas concluem a graduação e adentram no mercado de trabalho.

E um dos principais questionamentos desses indivíduos, que estão, nesse ano de 2023, no último ano do curso de Medicina é: o que eu vou fazer depois de me formar? Logo depois, surgem as perguntas: qual das 55 áreas devo atuar? Afinal, é melhor seguir os rumos da especialização ou da residência médica? O que é mais lucrativo, abrir o próprio consultório ou trabalhar em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)?

É normal ficar confuso nesse momento, já que os gaps entre a faculdade e a vida real são enormes. Ademais, como a Medicina tem um vasto conjunto de opções, qualquer passo errado – antes mesmo de começar a carreira – pode ser traumatizante. 

Sabendo das dificuldades nesse processo de transição, a Mitfokus, empresa especializada em soluções tecnológicas, financeiras e tributárias para a área médica, listou alguns caminhos para o estudante que se formará esse ano iniciar sua trajetória profissional.

Uma das opções após a formatura em medicina é a escolha por ser médico generalista, que é válida para quem ainda não decidiu qual especialidade deseja seguir. De acordo com o Salario.com.br, portal de cargos e remunerações atualizado através de dados oficiais do mercado de trabalho brasileiro, hoje, um médico generalista ganha em média R$ 11.267,05 para uma jornada de trabalho de 28 horas semanais.

Mas, antes de optar pelo cargo, deve-se ter em mente que a jornada é corrida e muitas vezes estressante. Contudo, um dos principais benefícios dessa área de exercício é que o aprendizado – lidar com tipos diferentes de pacientes e, portanto, variadas patologias – fará com que o recém-formado reconheça qual segmento tem mais afinidade.

Para quem já tem em mente em quais trilhos quer fazer carreira, o ideal é fazer residência médica, uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização cuja duração é de 2 a 5 anos.

Funcionando em instituições de saúde denominadas hospitais-escola, os pós-graduandos realizam atividades remuneradas sob a orientação de médicos especialistas. Isso significa que quanto mais cedo o médico se torna especialista, mais rápido ela alcança progresso e autonomia no seu trabalho. Uma das principais vantagens em priorizar a residência médica é que, sendo um especialista, o médico receberá um salário bem maior do que sendo generalista.

Mas, como para entrar na residência é necessário investir muito tempo em estudo, uma vez que as provas são difíceis, há quem opte por fazer uma pós-graduação, que é outra forma de se aprofundar em algum segmento.

Com duração de 2 anos, o estudante de pós-graduação se dedica a atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento. Após a conclusão do curso, chega a hora de realizar a prova de título, um exame teórico e prático anual formulado pela Sociedade Brasileira. Em tese, é essa avaliação que concede a aptidão para um médico trabalhar em uma especialidade, inclusive de forma acadêmica. O mais aconselhável, antes de ingressar na pós, é ler os editais da área cuja afinidade seja maior, verificando se as propostas apresentadas correspondem com o que o candidato tem em mente.

Porém, quem queira fazer seu próprio horário e ter emprego fixo. Nesse caso, a opção é abrir um consultório médico, o que não é nada fácil também. Primeiro, por conta das questões empresariais e fiscais que permearão todo o processo, e que começarão a acompanhar o médico antes mesmo da inauguração do espaço.

Ademais, é preciso conquistar a confiança dos pacientes, contar com pessoas especializadas na administração, estudar sobre educação financeira e buscar sempre a inovação. 

Fato é que, independentemente da decisão a ser tomada, todo médico recém-formado precisa ser interativo e manter um bom relacionamento com sua equipe de trabalho, um dos principais pilares para uma boa evolução da carreira.

Outras orientações são: pedir auxílio sempre que tiver dúvidas sobre procedimentos, prescrições ou em como atender melhor a um indivíduo; prestar atenção, interpretar tudo que o paciente estiver falando e observar seus sintomas, tratando-os com educação, empatia, respeito e cordialidade; e manter-se sempre atualizado, procurando diariamente ler livros e artigos, ou assinando fóruns e podcasts.

Por fim, como a rotina do médico é bem corrida, é fundamental saber, ainda, priorizar um tempo para descanso e diversão. Atividades físicas, hobbies e meditação são ótimos aliados para colocar os pensamentos e as emoções em ordem, fazendo com que o profissional atue de forma mais tranquila.

Lembre-se: o trabalho médico é providenciar saúde e bem-estar para as pessoas, por isso, quem adentra nessa área nunca pode esquecer de ter o próprio equilíbrio entre mente e corpo, o maior diferencial para ter mais disposição, energia e felicidade naquilo que se faz.

Dessa forma, se a sua formatura em medicina está chegando, a Mitfokus Contabilidade Médica conta com um programa exclusivo para os médicos recém-formados, para auxiliar no início da carreira. Para saber mais, acesse aqui

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Como começar a receber pelos plantões?

Como começar a receber pelos plantões?

Saiba qual porte de empresa pode ser aberta de maneira mais rápida para prestações de serviço em urgência e emergência

Como começar a receber pelos plantões? Se você é médico recém-formado ou está prestes a se formar, existe uma dúvida recorrente sobre como receber pelos serviços quando iniciarem as experiências da profissão. A melhor maneira de começar a receber pelos plantões, aumentar as oportunidades de trabalho, pagar menos impostos e, ainda, elevar a renda no final do mês é abrindo uma empresa.

A maneira mais rápida e mais procurada de ser médico Pessoa Jurídica (PJ) e conseguir receber pelos plantões é optando pela Sociedade Limitada Unipessoal (SLU). De acordo com o Mapa de Empresas, do Governo Federal, o tempo médio de abertura, que inclui a viabilidade e registro, leva pouco mais de um dia. Essa natureza jurídica é constituída de apenas um sócio, que possui responsabilidade limitada ao capital social investido na empresa. Isso significa que, em caso de dívidas ou prejuízos, o patrimônio pessoal do sócio tem proteção jurídica.

ENQUADRAMENTOS

Uma empresa de Sociedade Limitada Unipessoal pode ser Microempresa (ME), pequena, média ou de grande porte. O que vai definir onde ela se enquadra é o seu faturamento. No Microempreendedor (ME), o faturamento pode chegar até R$ 360 mil. As de pequeno porte devem ter um faturamento maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões; já as médias, mais de R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões. As grandes empresas precisam ter renda anual de mais de R$ 300 milhões.

Abrir uma Microempresa exige o cumprimento de algumas etapas. Saiba quais são:

Passo 1 – Nome empresarial
O nome empresarial é como os seus clientes conhecerão a sua empresa.

Passo 2 – Atividades que serão exercidas
Você precisará escolher as atividades exercidas pela sua empresa para atribuir a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). A CNAE serve para escriturar e apurar a tributação dos serviços médicos.

Passo 3 – Endereço fiscal
Verifica-se com a prefeitura a viabilidade das atividades escolhidas para funcionar no endereço informado, bem como se não há pendências nos órgãos de controle (vigilância sanitária, corpo de bombeiros, licença ambiental etc.).

Passo 4 – Contrato social
É o documento jurídico que definirá a participação societária em termos de capital, atividades exercidas e funcionamento. O contrato social deverá ter reconhecimento de assinatura (plataforma de assinatura digital ou reconhecimento de firma em cartório). Em alguns casos, um advogado também precisará assinar o documento.

Passo 5 – Receita Federal e Junta Comercial
Para a empresa existir, é preciso registrar o contrato social e documentos pessoais, ato conhecido como arquivamento, que gera publicidade para terceiros. Serão cobradas taxas de arquivamento. Com tudo acertado, é só aguardar a ativação da empresa.

Passo 6 – Inscrição municipal
Liberação da Nota Fiscal de Serviço.

Passo 7 – Regime tributário
Nesta etapa, deve ser definido como serão cobrados os impostos a serem recolhidos. Não é uma regra, mas, normalmente, inicia-se com o regime tributário Simples Nacional, sendo simplificado, no qual os tributos são cobrados em uma guia só, chamada de Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Porém, é importante verificar com um especialista o cenário mais adequado para a empresa médica.

Passo 8 – Licenças regulatórias
São licenças para exercer a atividade de medicina e registro da empresa no Conselho Regional de Medicina.

Passo 9 – Contratação de especialista
Talvez este seja o passo mais importante de toda a jornada. Para abrir uma sociedade médica dentro da lei e com mais praticidade, é imprescindível a participação de uma assessoria societária especializada na área da saúde.

É importante contar com o auxílio de um contador em todas as etapas da abertura para escolher as melhores opções para a sua empresa, principalmente em relação ao regime tributário e outros passos mais burocráticos. Por isso, para iniciar a carreira e começar a receber pelos seus plantões, entre em contato com um consultor da Mitfokus.

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Certificado digital: o que é e quais vantagens para o médico?

Certificado digital: o que é e quais vantagens para o médico?

Saiba como a ferramenta se tornou imprescindível para a rotina em consultórios e clínicas

Certificado digital: a evolução tecnológica também tem acelerado o uso de documentos eletrônicos e certificados digitais, uma maneira que as pessoas físicas e jurídicas encontraram de resolver questões burocráticas com mais agilidade.

A certificação digital é uma espécie de CPF virtual, que serve tanto para PF quanto para PJ. Essa identidade tem o mesmo valor jurídico da assinatura feita à mão e permite que os documentos sejam assinados à distância sem ter que ir ao cartório.

Para isso, o sistema utiliza um par de chaves criptografadas, uma pública e outra privada, que nunca se repete. Para validar a sua assinatura, a chave pública compartilhada precisa estar atrelada à privada, às quais só você tem acesso.

Em caso de tentativa de falsificação, ou uso errado da assinatura, a chave pública não coincidirá com a chave privada e toda identificação vai falhar. Ou seja, é um sistema seguro.

Tipos de certificação

Os tipos mais comuns de certificado digital são o A1 e A3. Ambos possuem criptografia. O que diferencia é o armazenamento, sendo que o primeiro é armazenado em um arquivo digital (pode salvar no computador, na nuvem e ter acessos simultâneos), com validade de um ano. Já o segundo é armazenado em token (similar ao pendrive) ou cartão magnético, de acesso único, com validade de três anos.

As certificações precisam estar em nuvem, registradas e no padrão ICP-Brasil – Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Se antes a certificação digital era vista apenas como uma ferramenta para cumprir compromissos fiscais, agora é considerada um recurso para a digitalização da empresa, agilização de processos e segurança jurídica.

Para o setor médico, a expectativa é a mesma. Há muitos médicos assinando documentos digitalmente. Dessa forma, o médico consegue agilizar procedimentos de consulta, prescrição de exames, receituários, além de usar outros documentos na assinatura, como procuração e contratos. Isso, claro, autorizado pelo Conselho Federal de Medicina. Algumas das principais vantagens são:

Praticidade

Com a certificação, o médico pode assinar documentos de qualquer lugar, como emitir receita médica digital, por exemplo. De acordo com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação do governo federal, o documento deve conter a assinatura do profissional com certificado digital ICP-Brasil nos modelos A1 ou A3 (token ou cartão).

Seja no computador ou celular, o paciente pode imprimir a receita e apresentar ao farmacêutico para confirmação do documento. Imagina o tempo que o profissional e o paciente economizam em casos de retorno, por exemplo, para apenas retirar uma receita de compra de medicamentos? É importante lembrar que a prescrição digital é diferente da receita digitalizada. Neste caso, a versão original precisa estar em mãos para a compra de medicamento.

Segurança

As chaves criptográficas são praticamente invioláveis. É possível aferir a origem e autenticidade das mensagens trocadas pela web garantindo que apenas o titular do certificado esteja realizando determinada operação, além de garantir privacidade.

Redução de custos

Ter a certificação digital não significa que o profissional vai deixar de uma hora para outra o uso de papel para receitas e prescrições. No entanto, a diminuição de impressões, além de ajudar o meio ambiente, reduz significativamente os custos com manutenção de impressora, tinta, papel e energia. E o valor pode ser utilizado de outras maneiras, não é mesmo?

Como ter o certificado digital?

O processo é bem simples e pode ser feito a qualquer momento. O primeiro passo é procurar um escritório autorizado e credenciado ao ITI – Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ICP.

O escritório autorizado efetuará uma validação de dados de identificação e confirmação das informações por meio de uma videoconferência e, em seguida, irá gerar o certificado digital.

Quer emitir o seu certificado digital? Entre em contato conosco clicando aqui e adicione hoje mesmo essa ferramenta no seu estabelecimento de saúde. 

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Como emitir nota fiscal para plantões médicos?

Como emitir nota fiscal para plantões médicos?

Tire as suas dúvidas sobre emissão de notas fiscais para plantões médicos.

Uma dúvida bem comum, principalmente entre os médicos recém-formados, é sobre a necessidade de emissão de nota fiscal após uma temporada de plantões médicos.

E não é para menos: noites mal dormidas, sobrecarga emocional, estresse psicológico, excesso de trabalho… E ainda eles têm que se preocupar com a burocracia dos impostos e obrigações acessórias do país para poder receber o tão suado dinheiro? 

Sim. É isso mesmo… salvo se o médico for contratado através do regime celetista, com carteira assinada, ele prestará seus serviços como profissional liberal autônomo, o que precisa ser devidamente comprovado e, logo, tributado. E por mais chato que isso possa parecer, a nota fiscal eletrônica é a forma mais simples e segura de controlar o dinheiro que entra e sai.

Nesse sentido, ao realizar os plantões é necessário que o médico faça a emissão de nota fiscal sobre a prestação de serviço à instituição de saúde. Isso se aplica a todos os serviços prestados, não importando o valor. Enfatizando: é obrigatório e exigido por lei que seja realizada a emissão desse documento.

É importante salientar que o descumprimento dessa ação é crime, conforme determina a Lei nº 8.137/1990, que diz, em seu artigo V, que negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativo à venda de mercadoria ou à prestação de serviço, resultará em pena de reclusão de 2 a 5 anos, além de multa.

Uma vez que a nota fiscal de serviço é gerenciada pela prefeitura, a primeira coisa a ser feita é verificar, junto ao órgão, se ela é ou não eletrônica.

Se sim, ela tem o nome de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) e muitos fiscos municipais já a têm como a preponderante, fato que colabora para a melhora do processo, para a própria Secretaria da Fazenda, que passa a ter mais controle e fiscalização e para os médicos prestadores de serviços, que não precisam mais ter gastos com a impressão das notas fiscais de papel, podendo fazer isso via web e ter todos os dados em tempo real, quando e onde precisar.

Depois, é aconselhável adquirir um certificado digital, contatando, através do CPF ou do CNPJ, uma certificadora credenciada habilitada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ICP-Brasil). 

É fundamental checar se a unidade certificadora está habilitada para esse processo, uma vez que é isso que garante a legalidade do documento. Existem no mercado certificados eletrônicos exclusivos para notas fiscais, o que identifica o prestador de serviço para os órgãos públicos com bem mais transparência, tanto para a emissão de notas fiscais eletrônicas quanto para outras ações relacionadas à contabilidade.

Na nota, é importante que todas as informações estejam preenchidas corretamente e de forma clara. Sendo assim, no comprovante deve constar todos os dados do profissional e da tomadora dos serviços, bem como os devidos valores. 

Os médicos plantonistas estão sujeitos à cobrança do Imposto de Renda de Pessoa Física, do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), que muda conforme a legislação de cada município. Então, se um profissional faz plantões em hospitais de São Paulo e Santo André, por exemplo, ele terá que conhecer ambas as legislações tributárias para fazer tudo certinho.

O ideal é que, como a emissão de nota fiscal corresponde a um serviço que exige atenção e cuidado, e que foge dos atributos médicos, especialistas em diagnosticar e tratar doenças, os profissionais contem com um especialista em contabilidade para realizar essa ação.

A Mitfokus é uma fintech responsável, que está no mercado contábil e tributário exclusivamente para o segmento médico e pode auxiliar no que for necessário, inclusive na emissão de notas fiscais. Por isso, se precisar dos nossos serviços, é só entrar em contato no link: Mitfokus – Contabilidade.

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