Carreira na medicina: saiba tudo o que é necessário para iniciar .

Carreira na medicina: entenda o início dessa jornada

Profissão tem uma das maiores taxas de empregabilidade global, até para os recém-formados

Carreira na medicina. Independentemente do curso de graduação escolhido, o último ano da faculdade é sempre cheio de questionamentos. E com a Medicina essa realidade não é diferente.

Cansaço e mais cansaço após plantões… A necessidade de estudar com afinco para as provas finais… Foco e concentração… Estágio em pronto-socorro, UTI e ambulatório geral… Emergências…. Cobranças e mais cobranças.

É a fase de “internato hospitalar”, de caráter substancialmente prático, na qual o aluno deve cumprir uma carga horária rotativa entre cinco áreas: Clínica Médica; Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia; Pediatria; e Medicina da Família e Comunidade, que é o que dará acesso direto à atuação do médico, depois do recebimento do diploma.

Nessa reta final de “internato hospitalar”, e caso ainda não tenha decidido o que fazer, enfim o médico poderá iniciar a carreira na medicina como clínico geral. Mas, se seu desejo for galgar alguma especialidade, será necessário estudar mais e tentar a residência médica, que funciona como uma pós-graduação, cujo processo seletivo é altamente concorrido. Se for aprovado, o residente estará capacitado para estudar e atuar na área que escolheu, por um período mínimo de dois anos, podendo chegar a cinco nos casos de cirurgia cardiovascular e neurocirurgia, os mais disputados do país.

Como existem hoje mais de 50 segmentos médicos reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), é natural que o estudante, mesmo no último ano, ainda não tenha decidido por qual caminho enveredar. Contudo, independentemente da área a ser escolhida, uma coisa é certa: o mercado de trabalho para médicos está em constante crescimento.

Em dezembro de 2022, o Brasil, com 214,3 milhões de habitantes, atingiu a marca de 546 mil médicos com registro ativo, segundo o CFM. Para se ter uma ideia, a proporção de médicos por mil habitantes ficou em 2,56. De acordo com um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Health at a glance 2021, o Brasil teve, em comparação com outros países-membros da organização, uma das maiores taxas de crescimento na densidade de médicos por habitante no período. Apesar do cenário positivo, existem ainda muitas localidades com carência de médicos.

Em resumo, estamos falando aqui de uma das práticas profissionais com as maiores taxas de empregabilidade global. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que, para os recém-formados em Medicina, a taxa de empregabilidade é de 97%, ou seja, não há registro de médico desempregado no Brasil.

Além da possibilidade de entrar em uma residência médica, como já falamos, o recém-formado pode atuar como médico generalista em um hospital; fazer uma pós-graduação; inscrever-se para participar de organizações de ajuda humanitária, como o Médicos Sem Fronteiras; exercer a profissão em uma startup de centros médicos que oferece consultas, exames e serviços de saúde, como o Doutor Consulta ou o Doctor Prime; ou até empreender abrindo o próprio consultório.

A Federação Nacional dos Médicos (Fenam), órgão responsável por fixar o valor das remunerações da categoria, estabeleceu em 2022 um teto salarial de R$ 17.742,78 para 20 horas semanais. O órgão também definiu, para consultas, a cifra de R$ 217,89, que pode variar de acordo com o estado, o local onde o médico trabalha e a especialidade.

Quanto aos recém-formados, o site salario.com.br, com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no eSocial e no módulo Empregador Web, aponta que o vencimento deles, na condição de generalistas, neste ano, é de R$ 13.690,80 para 36 horas semanais. Em suma: é um bom dinheiro para começar a carreira na medicina.

Justamente por ser uma boa quantia, é necessário ter cuidado. Primeiro porque o estudante de Medicina não tem nenhuma aula de educação financeira durante a graduação, e provavelmente também não teve em seu ensino escolar. Em decorrência disso, é natural que ele desconheça as ferramentas de planejamento financeiro e as melhores formas de investir, e fazer render, o dinheiro que recebe, fruto da sua atividade.

Por fim, mas não menos importante, o médico nada aprende sobre as normas contábeis, empresariais, societárias, trabalhistas, previdenciárias e tributárias vigentes no país. Se o médico opta por constituir pessoa jurídica, com CNPJ para atuar como prestador de serviços em hospitais, clínicas, startups, laboratórios etc., porém sem o devido gerenciamento econômico, de aplicações e impostos, ele se torna um “empresário instintivo”. Funciona assim: na medida em que os médicos não estão habituados a finanças e contabilidade (o que é normal), e como não há tributos simples, eles se perdem em meio à “sopa de letrinhas” de impostos, taxas e contribuições. E aí vêm as multas, com a perda de tempo e dinheiro, formando uma bola de neve: quanto mais dinheiro se ganha, mais dinheiro se gasta…

Outro risco para o médico recém-formado é adentrar em sociedades que ele não conhece bem. Por um lado, a oportunidade representa a chance de investir em um negócio, ser dono de parte de uma empresa, além de economia de capital com a abertura de uma pessoa jurídica. Por outro lado, como todo projeto ou empreitada, a atitude tem desvantagens, como a divisão do lucro ou a falta de dinheiro para comprar a outra parte. 

Geralmente, os médicos formam sociedade pela soma do capital, mas, antes de adentrar nesse universo, é fundamental prospectar os lucros compartilhados; de que forma é atribuída a responsabilidade pelo negócio (o que engloba débitos e prejuízos); e quais os procedimentos a serem adotados nas divergências de opiniões perante decisões importantes.

Confira quatro dicas para evitar dor de cabeça ao abrir uma sociedade

Portanto, é na tentativa de contribuir para que os médicos recém-formados não venham a sofrer com problemas tributários e financeiros que a Mitfokus Soluções Financeiras conta com um time de primeira e especializado em finanças médicas, que se sobressai no mercado como um remédio prático e eficaz para que o médico se concentre naquilo que ele aprendeu a fazer de melhor, que é salvar vidas.

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