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IR 2023: saiba quais foram as tendências para os médicos

IR 2023: saiba quais foram as tendências para os médicos

Investimento no exterior, em alta na classe médica, requer um trabalho fiscal pormenorizado

Tendências no IR 2023: Com o fim do prazo de entrega da declaração desse ano, a Receita Federal divulgou que mais de 2 milhões de contribuintes caíram na malha fina. Isso significa que dos 32,4 milhões de documentos transmitidos, 6,45% foram retidos para averiguação.

Ano após ano, esse número só vem aumentando. O Fisco trabalha, historicamente, com a margem de 5% a 7% das declarações caindo na malha fiscal em todos os exercícios. Contudo, se neste ano foram parar na malha 2 milhões de declarações, em 2022 o número foi 1.032.279; e no ano anterior, 869.302 documentos.

E tais estatísticas de aumento de pessoas cujas declarações foram parar na malha fina chamam atenção para alguns obstáculos que rondam a classe médica, em especial, a omissão de rendimentos, em disparada o principal motivo que faz com que as pessoas físicas tenham seus documentos bloqueados.

Primeiro, porque seus ganhos se sobressaem aos da maioria das profissões, e como esses rendimentos são provenientes de múltiplas fontes, é natural que erros e esquecimentos aconteçam. Em segundo lugar, porque nos últimos anos, e em especial neste de 2023, houve um aumento exponencial de profissionais da área que, preocupados com as turbulências do país ocasionadas por motivos políticos e econômicos, entre eles inflação e restrição de acesso a crédito, passaram a investir dinheiro no exterior.

E, neste aspecto, as tendências no IR 2023 foram várias: ações de empresas estrangeiras na bolsa de valores, ETFs, BDRs, criptomoedas, imóveis… Não importa. Independentemente do tipo de ganho proveniente de investimento no exterior, o que importa é que há a necessidade de pagar imposto.

E engana-se quem pensa que os valores só devem ser declarados na temporada de declaração. Pelo contrário: em se tratando de análise de demonstrações financeiras e fiscais, esse é um trabalho que demanda atenção e cuidado todos os dias.

No caso dos investimentos dos médicos brasileiros no exterior, os tributos devem ser declarados, porque quando um investidor opera fora do país, é regra que ele informe essa situação à Receita Federal. E esse procedimento se dá via Carnê Leão. Neste caso, todos os dividendos recebidos, mesmo que esse dinheiro se mantenha no exterior, devem ser informados via PTAX, que é a taxa de câmbio calculada durante o dia pelo Banco Central do Brasil, referente ao período.

Ademais, outro dado imprescindível que é passível de declaração é o valor do imposto retido sobre o dividendo pago – para que não ocorra a bitributação desse rendimento, aqui no Brasil.

GCAP

Outra coisa: no caso dos investimentos em outros países, existe a apuração via GCAP, que ocorre quando o bem é negociado em uma bolsa de valores estrangeira.

Para não incorrer em erro, é primordial saber ao certo qual é o tipo de investimento que o médico possui. Por exemplo: se for dinheiro de criptomoeda, stock (ações negociadas na Bolsa de Valores dos EUA) ou ETF, é aconselhável fazer a apuração do tributo sobre a negociação, já que provavelmente o imposto foi pago no exterior. Mas, se for uma BDR, não há essa necessidade.

Em suma, é importante, para o médico, ter catalogado seus ganhos de capital. E se for o caso, no máximo até o mês seguinte à venda do ativo, fazer a descrição GCAP, que é o Programa da Receita Federal de Ganhos de Capital que consiste em uma solução usada para recolhimento do Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital obtido com a venda de bens. Com ela, na temporada de entrega do IRPF, no ano-calendário seguinte, o médico investidor importará os dados para a declaração. Mas, se isso não foi feito, ele correrá o risco de ter sua declaração retida em malha.

Como tudo na Receita Federal, há uma tabela progressiva para uma quantidade específica de lucros, e com dinheiro aplicado no exterior isso não seria diferente. Funciona assim: quanto maior o ganho de capital, maior é o percentual. Vejamos como essas alíquotas recaem sobre os ganhos hoje:

Lucro Alíquota
Abaixo de R$ 5 milhões  15%
Entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões  17,5% 
Entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões  20%
Acima de R$ 30 milhões  22,5% 

Dessa forma, devido à complexidade de manter todas as informações reunidas e organizadas sobre bens ou ações no exterior; e em razão do intricamento de todo o Imposto de Renda mensal e anual, por meio da declaração, o mais indicado é que os médicos contem com uma contabilidade expert tanto em tributação quanto na área médica.

Desfrutando de um especialista no assunto e de plataformas feitas sob medida para facilitar a visualização dos dados, além de ter alguém que planeje os processos fiscais e financeiros, o profissional da saúde terá melhor controle e análise sobre tudo que envolve seu trabalho e, por consequência, seu dinheiro.

O resultado será mais economia e sustentabilidade para o seu negócio, garantindo resultados financeiros satisfatórios a cada ciclo, tudo isso sem ter de atentar contra as legislações vigentes.

Para quem decidiu pela medicina como propósito de vida, conceder as prerrogativas contábeis a especialistas em contabilidade médica é abrandar de si mesmo a obrigação de lidar com atividades não relacionadas ao seu segmento de formação. A consequência é uma melhor devoção aos pacientes atendidos, aos estudos de desenvolvimento profissional e à promoção dos serviços prestados. A saúde agradece!

Saiba mais em: mitfokus.com.br.

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Qual certificado digital um médico deve ter?

Qual certificado digital um médico deve ter?

Saiba como a assinatura digital pode contribuir para a rotina da sua empresa e conheça as modalidades indicadas

A tecnologia tem sido uma aliada nos processos burocráticos, agilizando a rotina das empresas e tornando mais segura uma série de atividades. Um exemplo é o certificado digital, um documento eletrônico que funciona como uma identidade para pessoas físicas ou jurídicas.

Na prática, o certificado digital é uma assinatura digital para documentos a distância, com o mesmo valor jurídico de uma assinatura manuscrita. Com ele, o profissional pode assinar receitas médicas online, solicitar exames, acessar o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e o portal do Conselho Regional de Medicina (CRM), entre outras finalidades.

De acordo com a Lei 14.603/2020, todas as empresas que emitem nota fiscal eletrônica são obrigadas a ter o certificado digital. Mas existem vários tipos de certificados digitais, o que pode gerar dúvidas para os médicos: afinal, qual utilizar e quais são seus diferenciais? Confira as duas modalidades de certificado indicadas para a área médica:

Certificado digital A1

Esse modelo serve para conferir a autenticidade de qualquer documento ou arquivo virtual. Logo, uma de suas principais características é ser instalado e armazenado nos dispositivos do usuário: computador, smartphone ou tablet. Seu objetivo principal está em verificar a identidade de quem assina e a autenticidade da documentação.

O certificado A1 deve ser emitido por Autoridades Certificadoras (ACs) e tem duração de 12 meses.

Com o certificado A1, médicos podem:

  • Assinar documentos médicos, como receitas, laudos e relatórios.
  • Realizar prescrições médicas diretamente do sistema de saúde, facilitando a comunicação integrada com farmácias e pacientes.
  • Acessar sistemas de saúde e obter informações dos pacientes, como resultados de exames e histórico de saúde.

Certificado digital A3

Esse modelo de certificado permite as mesmas atividades do certificado A1. A diferença entre eles está na segurança e no tempo de validade. O certificado A3 é comercializado em dispositivo móvel (token, USB ou cartão inteligente).

Esta modalidade oferece mais segurança, pois a autenticação ocorre em dois fatores, exigindo a presença física do dispositivo e a digitação de uma senha para autenticação. O certificado A3 tem validade de um a cinco anos.

O primeiro passo para adquirir um certificado digital é entrar em contato com uma Autoridade Certificadora. A Mitfokus Soluções Financeiras, empresa certificadora, agiliza o processo de criação de certificado digital com segurança e praticidade. Fale com nossos especialistas para adquirir o seu clicando aqui.

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Residência médica: entenda valores e as obrigações

Residência médica: entenda valores e as obrigações

Processo seletivo para a bolsa é feito por meio de uma prova que varia de um lugar ao outro do país

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou o edital de seleção de Programas de Residência Médica para a outorga de bolsas a médicos residentes, na esfera do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência). Ao todo, foram aprovados 277 programas, em 53 especialidades e áreas de atuação diferentes. Os contemplados serão 753 médicos, nos 22 estados que aderiram ao Edital SGTES/MS nº 3, de 10 de março de 2023, mais o Distrito Federal.

A residência médica permite ao recém-formado iniciar sua jornada de especialização no segmento que mais o atrai. Trata-se, portanto, de uma modalidade de ensino voltada a médicos e que funciona como uma pós-graduação, contudo com padrão de aprofundamento e especialização intrínseco.

Sendo o Sistema Único de Saúde (SUS) o responsável geral pelas propostas de residência médica, fica a cargo da Secretaria de Saúde de cada estado a oferta de vagas. Por isso, no edital, cada região terá uma quantidade de oportunidades estabelecidas e de especialidades disponíveis. 

O processo seletivo é feito por meio de uma prova. E as características dessa avaliação variam de uma região para outra. Então, é natural que o candidato se depare com questões mais objetivas em um determinado estado e mais discursivas em outro.

Se for aprovado para a bolsa de estudos, o médico residente deverá cumprir uma carga horária de 60 horas semanais em um dos hospitais vinculados ao SUS na cidade priorizada. A depender da especialidade, o trabalho e a duração da residência podem variar. Grande parte das especialidades tem duração de três anos, mas na Cirurgia Vascular e na Neurocirurgia, por exemplo, o tempo é de cinco anos. Já para a Radioterapia são quatro anos. Algumas especializações, como Medicina Preventiva e Social, Homeopatia, Clínica Médica e Medicina do Trabalho exigem apenas dois anos de trabalho-estudo.

Mas, independentemente da área escolhida, uma coisa é certa: a jornada do médico sempre tem a mentoria de um ou mais profissionais com experiência.

Como a residência médica é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), todo médico residente tem direito a uma bolsa, cujo valor-base é ofertado pelas instituições credenciadas ao SUS como forma de incentivo e cooperação para quem se especializa. O valor do piso é nacional; dessa forma, não importa onde o médico residente more: ele receberá a mesma quantia em qualquer cidade. Em 2023, segundo o Glassdoor, um dos maiores sites de vagas e recrutamento do mundo, o salário do médico residente é de R$ 3.746 mensais, proventos que devem ser declarados no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) do ano-calendário seguinte ao da atuação. A boa notícia é que as bolsas de residência estão isentas desse tipo de tributação.

Mas isto não significa que a informação não deve ser declarada. Pelo contrário: todos os anos, o médico residente deve especificar o valor que ganha na ficha “Rendimentos Isentos”, anexando o informe da fonte pagadora.

Até o dia 28 de fevereiro de cada ano, aliás, o governo disponibiliza, para essa finalidade, o Informe de Rendimentos de cada médico residente. Para acessá-lo, basta que a pessoa entre no site SIGRESIDÊNCIAS (saude.gov.br) e insira seu CPF e sua data de nascimento.

Todos nós sabemos que a residência médica é só uma fonte de proventos para o médico, que pode ganhar seu sustento em consultas, plantões, iniciativa privada, pacientes particulares, e assim por diante. E então, além do IRPF, há a Declaração de Serviços Médicos e da Saúde (Dmed), cujo intuito é registrar os pagamentos dos pacientes, consentindo para que a Receita Federal monitore a fidedignidade dessas informações, evitando fraudes.

Nesse aspecto, vale mencionar que, se para as empresas de todos os segmentos no Brasil a tributação é de uma complexidade altíssima, para os médicos existem ainda mais particularidades. E essa situação demanda que haja uma prudência especial por parte do médico, que, como não estudou assuntos dessa área em especial, corre um risco considerável de enfrentar problemas com o fisco, podendo até cair na malha fina e ter de desembolsar elevadas quantias com multas desnecessárias, o que traz prejuízos enormes em termos financeiros. Entenda a importância do planejamento financeiro durante a residência.

Portanto, o mais indicado é cogitar a adoção de um sistema de gestão financeira e tributária para si. Afinal, com a possibilidade de centralizar os dados em uma única plataforma, e contar com profissionais especialistas em contabilidade médica, o médico tem a chance de ampliar o seu controle econômico sobre o dinheiro que entra e que sai, mesmo ele estando em início de carreira ou se dedicando à residência. Pode apostar que isso facilitará — e muito — a hora de ter os informes das fontes pagadoras, e declarar o IR e a Dmed.

Saiba mais sobre esse tipo de sistema em Mitfokus – Contabilidade.

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Benefícios e Cuidados ao Usar ChatGPT na Saúde

Benefícios e Cuidados ao Usar ChatGPT na Saúde

Como o chatbot de inteligência artificial está com seu banco de dados atualizado somente até 2021, médicos devem ter cuidado com as informações dadas, principalmente as de cunho financeiro e contábil

Surfando na onda do ChatGPT, a Mitfokus perguntou ao assistente inteligente desenvolvido pela OpenAI qual é a importância dessa ferramenta para a Medicina.

E a resposta foi: “O ChatGPT é um algoritmo de inteligência artificial que pode ajudar os médicos em diversas tarefas. Ele pode auxiliar na tradução de informações médicas para pacientes que falam outra língua, gerar relatórios médicos precisos, auxiliar na identificação de sintomas e diagnósticos, fornecer informações sobre medicamentos e efeitos colaterais, gerar orientações de tratamento e dieta para pacientes e auxiliar na escrita de receitas médicas”.

Resumindo, segundo o chatbot on-line, a solução, que serve para aprendizado e, portanto, desenvolvimento profissional, é bem útil para fornecer um melhor atendimento e tratamento aos pacientes, independentemente da dor a ser sanada. E não é para menos, afinal, o ChatGPT, funcionando como motor de busca e pesquisa, tem a capacidade de processar textos e dar respostas análogas à maneira humana de se comunicar.

Na prática, ele funciona de forma semelhante ao Google, mas com o diferencial que enquanto o Google oferece um índice de resultados para um determinado assunto, o ChatGPT dá feedbacks em forma de conversa. Por exemplo: se um estudante de Medicina precisa entender mais sobre Linfoma Não-Hodgkin, no chatbot ele não se deparará com uma lista de resultados de pesquisa. O ChatGPT lhe entregará um comunicado, em áudio ou escrito, sobre esse tipo de câncer.

Mas, os médicos têm que ter cuidado ao utilizar a ferramenta. Primeiro porque é algo novo e, logo, está em fase de testes. Em segundo lugar, o uso do ChatGPT atualmente é gratuito, mas há previsão de ser um serviço pago. E, em terceiro, a atenção se dá por conta das cópias, vez que é importante destacar que o plágio é um crime de direito autoral, previsto no art. 184 do Código Penal, e que pode resultar em detenção de três meses a um ano ou multa. Saindo um pouco da área médica e indo para o Direito, recentemente, no Brasil, tivemos a notícia de um advogado multado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em R$ 2.400 depois de protocolar uma petição redigida no ChatGPT. Não queremos que isso aconteça com os médicos. Por fim, o banco de dados do ChatGPT está atualizado somente até 2021, então é fundamental checar as informações sempre.

No mais, a tecnologia está a serviço de todos nós, e com os médicos essa realidade não seria diferente. Além de ajudá-los a desenvolverem habilidades práticas que podem ser aplicadas nas tarefas do cotidiano, dentro e fora das salas de aula, consultórios, hospitais e salas de cirurgia, a inteligência artificial permite uma melhor exploração do mundo através da comunicação e informação. Veja os benefícios do ChatGPT na saúde:

  • Acesso a informações de forma mais célere: é possível que o médico tenha acesso a uma lista de sintomas em milésimos de segundos, o que descomplexifica seu trabalho de checagem de dados e contribui para um diagnóstico e tratamento mais precisos e eficazes.
  • Diminuição nas estatísticas de falhas médicas: de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), em todo o mundo, cinco pacientes vêm a óbito, por minuto, em decorrência de erro médico. É indubitável que a classe médica, que se dedica anos a fio para estudar e exercer a profissão, deixando muitas vezes a própria vida pessoal de lado, sofre um vasto e crescente esgotamento. Por outro lado, é colocado em cheque, a todo tempo, por parte dos hospitais, laboratórios e dos próprios pacientes, a autonomia médica na decisão sobre o melhor tratamento. Ainda, em contrapartida, é deixado de lado o juízo de que o médico é um ser humano e, portanto, está sujeito a erros e não pode continuar a ser visto como um super-herói isento de dificuldades. Com o ChatGPT, e sua capacidade de armazenamento de dados relevantes, a perspectiva é que discrepâncias e deslizes no segmento sejam reduzidos. 
  • Suporte à saúde mental do próprio médico: ao utilizar a ferramenta para pesquisas rápidas, o médico alivia a sua carga de trabalho, tendo a ferramenta como um suporte ao seu trabalho, diminuindo a sobrecarga mental desse profissional.
  • Auxílio na clusterização: devido ao grande volume de dados referentes às informações clínicas de pacientes e à necessidade de se ter acesso a esses registros em sistemas distintos localizados nas mais variadas instituições de saúde do planeta, e em tempo real, com o ChatGPT, é possível ter prontuários eletrônicos mais precisos, bem como a padronização das informações.
  • Triagem e encaminhamento para especialistas: com o ChatGPT e a agilidade maior na categorização de pacientes de acordo com dados como idade, histórico de patologias, queixa médica ou profissional responsável, a burocracia clínica e hospitalar será reduzida.
  • Ensino e treinamento de estudantes e profissionais de Medicina: para os alunos, a solução oferece feedback imediato sobre as mais variadas dúvidas e perguntas. Para os professores, a inteligência artificial economiza tempo e automatiza atividades repetitivas, liberando-os para se concentrar nas necessidades individuais dos estudantes.
  • Auxílio na contabilidade: basta que o médico digite ou fale sobre questões contábeis para que o ChatGPT responda. Trata-se de uma maneira simples de encontrar argumentações para dúvidas trabalhistas, previdenciárias, fiscais e societárias corriqueiras do dia a dia, sem precisar recorrer a materiais específicos da área contábil, que evidentemente o médico não estudou.

Mas, neste último aspecto, em especial, é fundamental evidenciar que o ChatGPT não é uma decifração mágica que substitui o trabalho humano. Trata-se de uma ferramenta, assim como são os livros e o Google, portanto, é recomendável que os médicos tenham o discernimento de separar as informações verdadeiras das falsas.

No que tange à entrada e saída de dinheiro, conciliações  bancárias, lançamentos contábeis, gerenciamento de despesas e pagamentos de tributos, o mais aconselhável a fazer é contar com a orientação de uma contabilidade médica. Caso contrário, erros podem resultar em prejuízos irreparáveis para o bolso com multas a serem pagas aos cofres públicos.

E, por fim, outro ponto não menos importante é sempre revisar tudo o que o ChatGPT entrega com bastante atenção. Como já dito, trata-se de uma solução de inteligência artificial que está em evolução, então ela pode muito bem compreender algo de forma desacertada e puxar informações equivocadas do banco de dados, o qual, diga-se de passagem, está atualizado até 2021 somente. Por isso, se o médico pedir informações sobre leis e regras tributárias, por exemplo, as quais mudam toda hora, é possível que ele seja munido de informações erradas ou não factuais.

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Crise dos planos de saúde: médicos são os mais impactados

Crise dos planos de saúde: médicos são os mais impactados

Além do alto pagamento de impostos, sobrecarga nos atendimentos e atrasos constantes no repasse das operadoras são problemas constantes

Crise dos planos de saúde: Após o anúncio do déficit operacional de R$ 11,5 bilhões em 2022 no segmento de planos privados de assistência à saúde, feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), médicos de todo o Brasil estão preocupados com o impacto dessa informação na assistência e na promoção à saúde de seus pacientes.

É importante salientar que o saldo negativo é o pior resultado da série histórica que começou em 2001.

Tal cenário negativo é a consequência de três anos de pandemia da Covid-19, alta da inflação e afastamento de investidores. Quem sofre são os usuários de convênios e os médicos que lidam diretamente com eles, com burocracia e até descredenciamentos.

Para agravar ainda mais o quadro, enquanto a insatisfação dos médicos e dos usuários dos planos de saúde aumenta, mantendo o serviço no topo da lista de reclamações registradas no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 27,9% de queixas em 2022, a perspectiva é de reajuste de 17% a 25% nos benefícios individuais, familiares e empresariais, já para este mês de maio, conforme posicionamento da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), representante de grandes grupos de operadoras de saúde do país, que considera a situação como “bem crítica”.

Na visão do cardiologista, Dirceu Thiago Pessoa de Melo, a questão começa com os planos de saúde, afetando na sequência laboratórios e hospitais. Esses acabam interferindo na atuação dos médicos, na tentativa que estes deixam de dispor de autonomia profissional para a melhor prática dos tratamentos.

“A ação acaba por refletir na dificuldade para internar pacientes ou para procedimentos cirúrgicos. Ademais, os médicos sentem em seus respectivos bolsos o alto pagamento de impostos, a sobrecarga nos atendimentos, além de atrasos constantes no repasse das operadoras, o que faz com que o recebimento dos proventos possa demorar muito mais do que o acordado”, afirma o médico.

No esforço de evitar a crise nos planos de saúde, muitos médicos vêm adotando a prática de atendimento via reembolso, não onerando o paciente, e consentindo para que ele peça a compensação do valor da consulta ou do procedimento, de acordo com a tabela do seu plano de saúde.

Ademais, vários médicos preferem não mais trabalhar com os planos de saúde, mas isso acaba causando a diminuição da carteira de pacientes.

Portanto, o mais importante para sanar dores financeiras nessa relação conturbada, segundo Dirceu, é que os médicos, principalmente com CNPJs, invistam em uma contabilidade, de preferência especializada no segmento, para garantir a saúde financeira da organização.

“O controle financeiro é importante em vários aspectos, não só no relacionamento com os planos de saúde, caso o médico o tenha, mas também para uma melhor gestão de impostos, taxas e contribuições, e para o crescimento da empresa, de acordo com um planejamento tributário adequado.

Por outro lado, sem uma contabilidade apropriada, o médico terá dificuldades para identificar e reparar todo tipo de prejuízo”, finaliza.

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Residência médica: fui reprovado, e agora?

Residência médica: fui reprovado, e agora?

Falta de planejamento é o principal motivo que faz com que os médicos não sejam aprovados para o curso de especialização

Depois de 6 anos de estudo, associados a uma carga horária excessiva e incompatibilidade de tempo para conseguir conciliar trabalho e aprendizado, finalmente termina o curso de Medicina. Nessa fase, para os recém-formados, a trilha mais explorada é a residência médica, uma modalidade de pós-graduação, sob a forma de curso de especialização, voltada a médicos que pretendem impulsionar a carreira.

Para quem pensa em ingressar nesse caminho, as dificuldades são várias, entre elas a falta de planejamento e organização está em primeiro lugar, segundo uma pesquisa da Medway Residência Médica, que aponta que 73% dos recém-formados veem a rotina pesada como o principal empecilho para se dedicar à educação continuada. E, pior: para aqueles que querem ingressar na residência, o preparo envolve um concorrido processo seletivo. E, por causa do déficit do número de vagas versus a grande quantidade de recém-formados, a cada semestre é muito difícil ser habilitado de primeira. Isso é fato.

Outro fator que deixa esse cenário um pouco mais complicado é a alta demanda de candidatos para algumas especialidades médicas, mais requeridas que outras. E tem ainda a complexidade da prova, com questões que trazem à tona todas as disciplinas que foram estudadas durante os 6 anos de bancos da faculdade.

Logo, quando o médico recebe a notícia da reprovação, sentimentos de ansiedade, tristeza e indignação passam a permear o indivíduo.

E isso é muito ruim, diga-se de passagem, porque trata-se de um comportamento limitante para qualquer pessoa, e não é diferente com o médico que pretende se tornar residente. Tudo porque, do ponto de vista funcional, o medo atua no nosso cérebro para que possamos enfrentar os riscos e obstáculos do mundo à nossa volta, garantindo, portanto, a nossa sobrevivência. Contudo, para que essa tarefa emocional seja posta em prática com êxito, esse estado afetivo – e reativo – mobiliza nosso corpo para lidar com a provável ameaça. Ou seja: para o reprovado em residência médica que se sente angustiado por isso, é como se ele tivesse tomado um choque paralisante, o que dificultará muito para que ele saia dessa situação e supere as dificuldades.

Por exemplo: o inventor Thomas Edison (1847-1931) registrou, ao longo de sua vida, 2.332 patentes de várias inovações que criou. Somente para conceber a lâmpada incandescente, o gatilho necessário para os grandes e importantes avanços da ciência, industrialização, cinema, artes e outros campos do conhecimento, foram 10 mil experiências, que não deram certo. Provavelmente, você, leitor, deve estar se perguntando “e o que o Thomas Edison tem a ver com a residência médica?”. E a resposta é: “tudo”. Afinal, essa grande mente criativa nos deixou o legado que a tentativa é tão válida quanto o desfecho de uma situação.

Portanto, a reprovação na residência não pode, e não deve, em hipótese alguma, ser encarada como “o fim do mundo”. Pelo contrário: esse pode ser o momento certo para tentar de novo ou mesmo para analisar a possibilidade de trilhar outros caminhos, quem sabe uma pós-graduação, prestar um concurso público ou se matricular em um curso de capacitação, dentro do extenso leque de áreas que a Medicina oferece. Como diz Mark Zuckerberg, “é melhor tentar algo novo, vê-lo não funcionar e aprender com isso, do que não fazer nada”. 

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Estudo evidencia desigualdade salarial na medicina

Estudo evidencia desigualdade salarial na medicina

Média salarial dos profissionais é de pouco mais de R$ 30 mil; médicas declararam renda equivalente a 64% da registrada pelos homens, aponta estudo

Desigualdade salarial na medicina. Segundo dados da Receita Federal, divulgados pela Demografia Médica do Brasil 2023, a renda mensal dos médicos em 2020* era de R$ 30,1 mil. Os dados apontam que entre 2012 e 2020, houve uma queda de 7,2% nos rendimentos destes profissionais.

Os profissionais entre 51 e 60 anos de idade foram os que tiveram maior salário registrado, chegando a receber, em média, R$ 41,2 mil. Já os médicos entre 19 e 30 anos informaram receber R$ 12,2 mil, e os de 31 e 40 anos, R$ 24,8 mil.

Desigualdade salarial

Os dados, no entanto, apontam desigualdade salarial entre os homens e as mulheres da medicina. A renda do médico homem em 2020 foi de R$ 36.421, enquanto a das mulheres foi de R$ 23.205. Ou seja, equivalente a 63,7% do rendimento declarado pelos homens.

A diferença também ocorre nas faixas etárias dos gêneros. Na faixa de 41 a 50 anos, a renda declarada pelas médicas representa 65% da renda dos médicos.

Essa diferença não acompanha o processo de feminização da medicina no país. Isso porque a proporção de mulheres médicas declarantes de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) subiu, passando de 42,5%, em 2012, para 47,1%, em 2020. Em 2020, as mulheres já respondiam por 57,5% dos novos registros de médicos recém-formados.

Além disso, homens declaram rendimento superior em todas as faixas etárias, enquanto as mulheres têm variações menos flexíveis. Até os 30 anos, mulheres declaram, em média, 82,7% do rendimento dos homens, diferença que se amplia para faixas etárias intermediárias, voltando a diminuir nas idades mais avançadas.

O presente levantamento reforça o fato de os homens receberem remuneração maior do que as mulheres na medicina no Brasil, sendo que as diferenças tendem a persistir mesmo com ajustes por especialidades e carga horária.

Discriminação pode ser combatida

A diferença salarial entre homens e mulheres não é exclusiva da medicina, mas acontece em todas as áreas do mercado de trabalho. Até mesmo em cargos de chefia e direção não existe isonomia salarial. Porém, essa postura das empresas é vedada pela legislação.

A própria Constituição Federal do Brasil declara, no Artigo 5º, que “todas as pessoas são iguais perante a lei”. O Artigo 7º “veda a diferenciação de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil”. Embora a lei determine a exigência de salários iguais, não existe fiscalização e nem multa para empresas que não cumprem a legislação.

Essa discriminação contribui para várias realidades negativas, dentre elas a sub-representação do gênero em áreas que pagam melhor, como ciência e tecnologia.

Um artigo divulgado pelo site Folha Vitória afirma que 11% dos cargos executivos nas empresas de tecnologia do Vale do Silício nos Estados Unidos são ocupados por mulheres. Nenhuma das cinco grandes empresas de tecnologia dos EUA – Alphabet, Apple, Meta, Amazon e Microsoft – já teve uma mulher como CEO. É um potencial que deve ser explorado.

Outro problema muito comum diz respeito às demissões logo após a licença-maternidade, o que faz com que muitas mães, embora bastante qualificadas, percam seus empregos e desistam da carreira.

A desigualdade salarial é uma das principais barreiras que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, porém, ela pode ser combatida com algumas iniciativas. Se você pensa em abrir uma clínica ou consultório, por exemplo, promova a equidade salarial entre homens e mulheres. Isso assegura a isonomia nas remunerações para cargos com as mesmas funções e responsabilidades.

Além disso, inclua a igualdade de gênero nos valores do seu negócio. Fale do tema em reuniões, na comunicação da empresa (campanhas, redes sociais, eventos) para que os colaboradores entendam que a igualdade entre os gêneros faz parte do DNA e da cultura organizacional.

O caminho é longo para diminuir a desigualdade salarial na medicina, e requer muito esforço social, políticas e ações concretas. Mas se você souber fazer a sua parte, contribuirá para eliminar as diferenças de gênero e alcançar a ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) nº 5 da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca acabar com todas as maneiras existentes de discriminação com meninas e mulheres em todas as partes do mundo.

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Covid-19: médicos no Maranhão foram mais impactados do que os de São Paulo

Covid-19: médicos no Maranhão foram mais impactados do que os de São Paulo

Características do mercado de trabalho e disponibilidade de equipamentos podem ser fatores que evidenciaram essa realidade

Quase metade (49,2%) dos médicos que atuam no estado do Maranhão foi infectada pelo vírus da Covid-19 em 2021, segundo ano da pandemia. O índice é praticamente o dobro da taxa de infecção reportada pelos médicos paulistas (24,1%). É o que revela a Demografia Médica do Brasil 2023.

Dos 1.183 entrevistados, 46,6% atuavam no Maranhão e 53,4% em São Paulo. Os médicos eram em sua maioria homens, sendo 54% residentes de São Paulo e 58% no Maranhão. A média de idade dos entrevistados era de 44,4 anos. Em São Paulo a média era de 45,3, no Maranhão, de 43,3.

A maioria dos médicos infectados apresentou sintomas leves ou inexistentes. O quadro grave de infecção foi relatado por 5% dos entrevistados, principalmente no estado do Maranhão (MA 6,9%; SP 2,5%).

Falta de equipamentos

De acordo com o relatório, a diferença no  índice de adoecimento pode ter relação com a organização dos serviços de saúde, características do mercado de trabalho e disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Diante da pandemia que assolou o país e o mundo, a comercialização de EPIs não acompanhou a velocidade de evolução da doença. O resultado disso foi a falta de equipamentos indispensáveis para o uso das equipes na linha de frente de assistência.

Para ter uma ideia, em abril de 2020, uma pesquisa realizada pela Associação Paulista de Medicina (APM) repercutiu na grande imprensa quando mostrou que 50% dos médicos que atuavam na linha de frente enfrentaram a falta de equipamentos de proteção, tais como máscaras N95 ou PFF2, falta de óculos, aventais, máscaras cirúrgicas e orientações.

Além da escassez de materiais de proteção, os médicos também foram alvos de adoecimentos, como síndrome de Burnout, depressão, entre outros casos, evidenciando o quanto os médicos e profissionais da saúde estão expostos a estímulos negativos e estressantes no ambiente de trabalho.

Brasil foi um dos países mais afetados pela Covid-19

Até o fechamento deste texto, o Brasil tinha registrado 701.215 mortes e 37.407.232 casos de Covid-19, conforme o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

De acordo com o relatório, o impacto foi muito maior nas populações mais vulneráveis. E, desde que a crise se alastrou, só houve um dia (12/02/2023) em que o Brasil não registrou nenhuma morte por Covid-19 nas últimas 24 horas.

Aos poucos, com o avanço  da vacinação no país, os estudos apontaram a redução de casos e até de óbitos. Uma pesquisa da Fiocruz aponta que o índice de mortalidade ocasionado pelo vírus é três vezes maior em pessoas não vacinadas do que aquelas que estão vacinadas. Isso corrobora com o fato de que a vacinação é o caminho para reduzir o risco de morte pela doença. Cuide-se!

Para saber mais detalhes sobre a pesquisa, acesse aqui.

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5 motivos para investir em uma contabilidade online

5 motivos para investir em uma contabilidade online

Plataforma inteligente da Mitfokus oferece mais agilidade e assertividade nas questões burocráticas. Entenda

Por que você deve ter uma contabilidade online?

Veja bem, a transformação digital dos últimos anos vem permitindo a realização de vários serviços de maneira ágil e remota. O certificado digital, por exemplo, representa um grande avanço na contabilidade porque, além da sua validade jurídica, garante a segurança da informação do cliente na gestão contábil e na comunicação com o Fisco.

Somado a isso, o mundo pós-pandemia da covid-19, onde tudo se tornou mais complexo e dinâmico, pressionou as empresas, inclusive médicos, a incluírem ferramentas digitais em suas rotinas.

Dessa maneira, as atividades mais lentas e manuais são substituídas por sistemas automatizados e inteligentes tornando o fluxo de trabalho mais eficiente, e possibilitando que as empresas entreguem seus trabalhos com mais qualidade.

Então se você tem uma clínica, consultório ou um CNPJ na área médica, conheça cinco motivos para contratar uma plataforma de gestão financeira e tributária para o seu dia a dia.

Eficiência

Quando uma empresa utiliza a tecnologia para facilitar tarefas torna-se mais produtiva porque permite que os funcionários se concentrem em tarefas mais estratégicas e importantes para o crescimento e competitividade do seu negócio. Deixar os processos manuais e burocráticos de lado economiza tempo dos colaboradores e garante mais eficiência ao escritório.

Precisão

A tecnologia utilizada por uma contabilidade especializada na área médica garante informações mais precisas, de fácil acesso. Isso mitiga o risco de erros, omissões ou discrepâncias, que poderiam levar a problemas mais graves no futuro.

Além disso, uma empresa contábil que utiliza ferramentas digitais consegue resolver problemas de clientes de maneira remota. Isso facilita a comunicação entre empresa e cliente, além de gerar confiança.

Cumprimento legal

Quando os dados e as informações são realizados manualmente correm sérios riscos no quesito integridade. Então, além de diminuir a complexidade dos processos, os recursos tecnológicos ajudam a empresa a manter-se em conformidade com as leis fiscais e regulamentares aplicáveis.

Isso ajuda a evitar multas e outras penalidades que poderiam afetar negativamente os negócios e a reputação.

Informações atualizadas

A tecnologia utilizada por uma contabilidade online especializada pode ajudar no acesso às informações financeiras e contábeis atualizadas em tempo real. Isso permite que o contador receba dados mais estruturados, visualmente organizados para compreender as informações contábeis e, a partir daí, compartilhar com o empreendedor.

Isso ajuda você a tomar decisões mais ágeis e assertivas.

Consultoria

Uma contabilidade especializada pode oferecer conselhos valiosos sobre questões financeiras, fiscais e contábeis que afetam o seu negócio.

Isso pode ajudá-lo a melhorar as estratégias, identificar oportunidades para economizar dinheiro, aumentar seus lucros e crescer no seu nicho.

Percebeu que contratar uma contabilidade online especializada vai ajudar muito a impulsionar a sua empresa? Quer conhecer os benefícios que a nossa plataforma oferece para o seu negócio? Acesse o link aqui.

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Será que a carreira médica é mesmo para mim?

Será que a carreira médica é mesmo para mim?

Pesquisa da OCDE mostra que, de 60 mil adolescentes em todo o mundo, 10% querem se tornar médicos

Carreira médica: muitas áreas de atuação, altos índices de empregabilidade, retorno financeiro certo, ajuste de carga horária, possibilidade de escolher local de residência em consonância com o trabalho… Essas são somente algumas das vantagens de quem se torna médico.

Em uma pesquisa, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) perguntou a 600 mil adolescentes, em todo o mundo, sobre as suas expectativas de ocupação laboral. E a descoberta foi que mais de 10% desses jovens queriam se tornar médicos.

Contudo, antes de escolher uma profissão, é preciso ponderar a concepção de realização, ligada ao ato de fazer o que se gosta com a remuneração e o reconhecimento da carreira. Em outras palavras, a realização profissional está totalmente relacionada com a vocação de cada indivíduo, que é o ânimo que temos para fazer alguma coisa e que diz respeito ao contentamento que nos faz passar horas absortos sem notarmos isso.

Mas, para ingressar em Medicina, sabemos que só isso não basta. É necessário ter força de vontade, muita disciplina e determinação para entrar em um dos mais competitivos vestibulares e depois se manter, por seis anos a fio, estudando pesado, muitas vezes deixando de lado a diversão com os amigos e a reunião com os familiares para passar nas difíceis provas.

Uma vez dentro da faculdade de Medicina, as aulas ocorrem em dois turnos, tanto para quem pensa em clinicar, lidar diretamente com pacientes, se tornar um cirurgião ou um pesquisador. Não importa: o tempo e a energia despendida são os mesmos, independentemente da escolha a ser feita depois do bacharelado concluído.

E engana-se quem pensa que os estudos acabam com o diploma de faculdade. De forma alguma: o bom médico nunca para de estudar, afinal, a Medicina é uma ciência, e como toda scientia (do latim), cujo significado é “conhecimento”, ela tem que representar todo o saber assimilado por meio de pesquisa, estudo ou prática.

E, agora, com o advento da inteligência artificial na Medicina, novas descobertas são feitas praticamente a cada átimo, o que torna os estudos ainda mais importantes.

Todo futuro médico também, mesmo antes de adentrar na faculdade, deve começar a se familiarizar com a essência da triagem, que é a forma de atendimento e tratamento dado aos pacientes de acordo com a urgência da situação. Muitas vezes, isso revela uma tomada de decisão difícil, priorizando uma pessoa em detrimento de outra, e mais do que quem ajudar, vem a questão: “como ajudar”.

Embora a triagem seja, do ponto de vista emocional, desafiadora, ela é imprescindível para salvar vidas. E a pergunta, neste sentido, é: você está realmente preparado para isso?

Afinal, é preciso lembrar que faz parte da carreira médica ficar de plantão algumas noites, escutar queixas de dores de pacientes, solicitar exames para saber o que está errado, sem muitas vezes ter uma resposta pronta para resolver os problemas. Trata-se de uma profissão bastante agitada, e quem segue por esse caminho estará ocupado com muito trabalho e estudo por toda a sua vida laboral, pode apostar.

Fato é que, quando um adolescente tem que tomar a difícil decisão de escolher sua carreira, que vai valer para o resto da sua vida, é natural que ele romantize seu futuro, uma vez que todo mundo se vê bem-sucedido, sem problemas financeiros, viajando de férias pelos lugares mais exóticos do planeta, comendo nos melhores restaurantes, vestindo as roupas mais belas e elegantes… Mas o ideal é pensar, antes de escolher uma profissão, sobre o que as pessoas passaram para chegar aonde estão.

Por esse motivo, a dica para pensar se a carreira médica serve para você é: informar-se o máximo possível. Interrogue: quantas horas serão necessárias permanecer na sala de aula ou no laboratório? Quanto tempo de estudo em grupo? E sozinho? O que um estudante de Medicina vê desde o seu primeiro dia de aula? Quais são as principais dificuldades do curso? Como é lidar com a dor do próximo? E de que forma noticiar à família o óbito de um ente querido?

Por fim, como diria o estatístico William Edwards Deming (1900-1993), conhecido mundialmente como o “guru da qualidade”: “Sem os dados, você é apenas uma pessoa qualquer com uma opinião”. Lembre-se disso!

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Imposto de Renda: 3 motivos para contratar uma contabilidade médica

Imposto de Renda: 3 motivos para contratar uma contabilidade médica

Contar com empresa especializada é um dos caminhos mais assertivos para o médico ganhar tempo e não cair na malha fina

O prazo para o envio da declaração do imposto de renda está encurtando. Até o dia 31 de maio, as pessoas físicas residentes no Brasil são obrigadas a declarar, desde que no ano passado a soma dos rendimentos tributáveis tenha sido maior do que R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis. Se você ainda se sente perdido, conheça três motivos para contratar uma empresa especializada na área médica para cuidar da sua declaração de imposto de renda (IR).

Otimiza o tempo

Quando se trata de profissionais médicos, levamos em consideração que os seus rendimentos são provenientes de diversas fontes. Podem ser de consultas particulares, atendimentos por convênios médicos, participação em sociedades médicas, entre outras formas.

Além dos ganhos, os profissionais precisam se preocupar com despesas específicas associadas ao exercício da profissão, como aluguel de consultório, aquisição de equipamentos e materiais, entre outros.

Neste sentido, o especialista indicará o que é exigido em cada passo da declaração, ajudando a lidar com a complexidade do sistema tributário e, assim, será possível preencher tudo da forma mais adequada e em conformidade com todas as leis e regulamentações fiscais.

Mais segurança

Qual a melhor declaração para você: simples ou completa? Esta é uma das diversas questões que podem surgir na hora de preparar a declaração. Então, contar com a expertise de uma contabilidade médica, nos mínimos detalhes, faz toda a diferença, uma vez que o médico tem uma série de particularidades em sua rotina financeira, como a necessidade de lidar com diferentes fontes de renda e despesas específicas da profissão.

Um especialista em IR pode ajudar o médico a otimizar sua declaração de imposto, identificar deduções legais, entender melhor como as leis fiscais se aplicam à sua profissão e evitar problemas com o Fisco.

São mais esclarecidos

Um especialista pode fornecer orientações sobre questões tributárias específicas para a profissão médica, ajudar na organização dos documentos necessários para a declaração de imposto de renda, oferecer estratégias para maximizar as deduções fiscais e minimizar a carga tributária. Além disso, quando se conta com um profissional especializado, dificilmente o médico sofrerá com problemas junto ao Fisco, ainda que seja o modelo mais complexo de IR.

Por tudo isso, e por outras razões, é essencial contar com o auxílio de um contador especializado na área médica no momento de preparar a sua declaração do imposto de renda. Além de ajudar a entender a evolução do patrimônio, evitará também dores de cabeça, como a temida “malha fina”.

Precisa de ajuda com o seu IR? Fale com um especialista Mitfokus clicando aqui

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Maioria dos médicos tem dificuldade com a declaração do IRPF

Maioria dos médicos tem dificuldade com a declaração do IRPF

Entre as principais dúvidas, no topo da lista estão as deduções, e não são poucos os profissionais da saúde que acabam pagando mais imposto do que deveriam para os cofres públicos

A declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) sempre gera um frio na barriga dos contribuintes. E essa sensação, para os médicos, é ainda mais latente, afinal, existe o fator alta renda atrelado a múltiplas fontes de recebimentos.

E como são muitos os detalhes a se prestar atenção, se isso não for feito com cautela e com o auxílio de um profissional com expertise na área médica, a declaração pode ficar retida na malha fina, o que gerará atraso na restituição e ainda ocasionará problemas futuros.

De acordo com dados da Receita Federal, no ano passado, 1.032.279 pessoas tiveram seus documentos bloqueados. Ao todo, a Receita Federal recebeu 38,18 milhões de declarações, então o número de prestações de contas retidas representa 2,7% do total, e um acréscimo de 18% em relação ao exercício anterior (2021).

Ainda segundo o órgão, a razão preponderante da malha fina em 2022 foi a omissão de rendimentos. Essa lacuna considera todos os procedimentos que a pessoa não declara, ou até informa, mas não possui documento hábil e idôneo para a comprovação. A omissão de renda também ocorre por esquecimento, erro ou equívoco de digitação, ocultação de renda ou patrimônio e até mesmo dados cadastrais imprecisos.

Fato é que, se os profissionais da contabilidade e áreas correlatas têm dúvidas e dificuldades sobre a prestação de contas, imagine o impacto disso para os médicos, conforme explica a CEO da Mitfokus Soluções Financeiras, Júlia Lázaro: “A maioria dos médicos exerce a profissão de forma pejotizada, ou seja, atuam como empresa ou autônomo, então as regras do IRPF, para eles, são ainda mais complexas”.

Na consultoria, ela explica que não são poucos os profissionais da área que procuram seus serviços por estarem pagando tributos a mais para os cofres públicos. “E isso acontece porque eles desconhecem a legislação tributária. Não é um assunto tratado nas escolas médicas e, por outro lado, é um tema extremamente complexo, que gera dúvidas até para tributaristas. Com isso, geralmente, os médicos deixam de usufruir das despesas dedutíveis, que reduzem a base de cálculo do IR ou até mesmo do próprio imposto devido”, explica Júlia.

Deduções

Fazendo uma breve análise do que o médico tem direito para obter abatimento no valor do imposto, mas normalmente é desconsiderado, destaque para as despesas com instrução concernentes a matrículas e mensalidades até o teto de R$ 3.562,50. Mas engana-se quem pensa que todo gasto com educação gera abatimento no IRPF. Os cursos de extensão, por exemplo, não estão contemplados na legislação, mas sim os dispêndios com educação infantil, inclusive creche; bem como ensino fundamental ou médio e educação superior, incluindo pós-graduação, além de ensino técnico e tecnológico.

Outra coisa que gera desconto no IR é o provento de pensão alimentícia, pela quantia integral sentenciada ou acordada judicialmente.

Ademais, existe dedução nos montantes pagos à previdência social, com a cifra total de contribuição no ano; à previdência privada, como PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), em custo até o teto de 12% da renda tributável declarada para o ano.

Outro fator que permite com que os médicos obtenham ressarcimento de valores é quando eles incluem seus dependentes na declaração. Para fins fiscais, são considerados “dependentes” o cônjuge e o companheiro com o qual ele tenha filhos ou viva junto há mais de 5 anos. Também pode ser “dependente” o filho de até 21 anos ou até 24, quando este estiver cursando ensino médio, superior ou escola técnica. Neste último caso, o limite é R$ 2.275,08.

Ainda, podem gerar desconto no imposto pago aos cofres públicos as doações designadas a interesses sociais, médicos ou de direitos de crianças e idosos, para fundos municipais, estaduais e federais, o que abate até 6% do tributo.

Livro-caixa

Outra dúvida muito comum na consultoria da Mitfokus diz respeito ao livro-caixa. Na prática, Júlia Lázaro explica que o objetivo da ferramenta é, como o próprio nome indica, fichar todos os recebimentos e pagamentos no decorrer de um período, sempre em ordem temporal, ou seja, respeitando o dia, o mês e o ano. “Como o propósito desse instrumento é auxiliar na contabilidade médica e no gerenciamento econômico, a dificuldade do médico autônomo ocorre porque se a escrituração não estiver bem-feita, ele deixará de utilizar os gastos lançados para baixar a referência de cálculo do IR, que é o total de vencimentos menos a Contribuição Previdenciária e as outras deduções que o beneficiário tem direito”.

Na visão de Júlia, o livro-caixa é um recurso que, se bem usufruído, descomplica no momento da prestação de contas, uma vez que os médicos podem ter dificuldades para calcular todos os valores a serem pagos.

Nesse caso, podem ser aceitos, para abatimento na declaração do IRPF, até mesmo despesas como água e energia elétrica, ou materiais necessários ao trabalho, caso o profissional não possua uma unidade própria de atendimento aos seus pacientes. “Neste sentido, manter o livro-caixa organizado traz, como consequência, maior celeridade na entrega da declaração e no recebimento da restituição, e o melhor: a redução dos impostos pagos a cada mês no carnê-Leão”, pontua Júlia, salientando que para se conseguir esse resultado é necessário ter em mãos os documentos ou recibos comprobatórios, bem como os CPFs de todos os pacientes, independentemente do valor dos serviços; informe de rendimentos de investimentos e do pró-labore e retiradas do lucro de 2022, no caso de pessoa jurídica, com descontos de previdência e imposto retido, se houver, conforme o informe de rendimentos do CNPJ.

Outra dúvida muito comum dos médicos diz respeito às aplicações. Neste caso, a Receita requer os números do informe de rendimentos, como lucro obtido, total investido, imposto retido ou a pagar e até perdas. Isso também vale para aplicações financeiras como a poupança e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), isentas de imposto sobre o lucro, mas de declaração obrigatória. Por fim, as dívidas também devem ser declaradas, na ficha “Dívidas e ônus reais”, assim como os bens adquiridos, como veículos e imóveis, que devem constar no campo “Bens e direitos”.

Por fim, como acertar na prestação de contas com o Leão não é uma tarefa fácil, Júlia Lázaro recomenda que os médicos busquem por um serviço especializado e de confiança.

O prazo de entrega da declaração do IRPF segue até o dia 31 de maio de 2023.

Para saber mais, acesse: aqui.

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Dia do Oftalmologista: uma homenagem da Mitfokus

Dia do Oftalmologista: uma homenagem da Mitfokus

Cuidar da saúde ocular com frequência é fundamental para prevenir problemas e doenças que podem levar à cegueira

Dia do Oftalmologista: Em 7 de maio de 1930, foi inaugurada a Sociedade de Oftalmologia de São Paulo. Seis anos mais tarde, foi realizado o primeiro Congresso Brasileiro de Oftalmologia na mesma data, também na capital paulista, enaltecendo para a comunidade médica e para toda a sociedade brasileira que, embora a pessoa tenha ou não alguma condição peculiar a ser tratada, cuidar da saúde ocular com frequência é fundamental para prevenir problemas e doenças que podem levar à cegueira.

Tamanha a importância da data e da profissão, que em 1968 o médico oftalmologista e deputado estadual Antônio Salim Curiati requereu o dia 7 de maio como o “Dia Nacional do Oftalmologista”. E hoje estamos aqui justamente para homenagear os 13.089 médicos da área, de acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

Vale lembrar que, apesar da Medicina Oftalmológica ser celebrada através de uma data especial há apenas 55 anos no Brasil, trata-se de uma especialidade que surgiu na antiguidade, com os egípcios. No que diz respeito às cirurgias oculares, os pioneiros foram os babilônios, com registros que remontam a 1.685 antes de Cristo. Depois, os gregos aperfeiçoaram as técnicas que foram sendo transmitidas de geração para geração. Chegando no ano 850 d.C, houve a publicação do kitab (livro em árabe) “Ashar Maqalat fi ‘I ‘ayn” ou “Dez Tratados sobre o Olho”, de autoria de Hunayn ibn Ishaq, do Iraque. Trata-se da mais antiga obra didática do sistema oftalmológico, que foi antecedida por dois manuais “Masa’il fi al-tibb” (Questões sobre Medicina) e “Masa’il fi al-‘ayn” (Questões sobre o Olho), essenciais para potencializar a notabilidade do médico e do assunto.

No mais, figuras famosas como Johannes Kepler, René Descartes e Christoph Scheiner descobriram e explicaram mais sobre essa ciência, apontando, inclusive, como a refração acontece nos olhos. Isso no século XVIII. Não podemos deixar de citar também o “Pai da Medicina” – Hipócrates (460 a.C.-377 a.C.) – que dedicou a sua vida a estudar os pormenores das patologias oculares, deixando como legado os primeiros apontamentos da anatomia dos olhos. Foi ele quem estabeleceu também o código de ética que circunda a profissão, e que vale até hoje.

Agora, voltando o nosso olhar para o presente, o Dia do Oftalmologista promove a “dilatação de pupilas” para o desenvolvimento de programas eficazes de saúde ocular, os quais são extremamente importantes tanto para a prevenção quanto para o diagnóstico de doenças oculares que, se não tratadas em tempo hábil, podem levar à cegueira. Este, sem dúvida, é um desafio.

Mas, engana-se quem pensa que essa é uma incumbência somente dos médicos oftalmologistas. Pelo contrário: há de se ter uma abertura de olhares de diferentes especialidades, incluindo técnicos, passando por doutores de outras áreas, enfermeiros, atendentes de clínicas, assistentes, bem como pessoas que lidam com impostos, folhas de pagamento e abertura de clínicas e consultórios… Tudo para fazer com que um dos principais obstáculos dos médicos oftalmologistas, que é a falta de tempo, seja superado.

Precisamos lembrar que a oftalmologia passou por mudanças importantes nos últimos anos. Além das técnicas, os equipamentos também evoluíram. E o profissional, por sua vez, tem que se aperfeiçoar para acompanhar esse progresso. Portanto, um dos seus deveres é, mesmo depois de formado, continuar estudando uma disciplina que tem novidades a todo instante. Só assim ele conseguirá oferecer o que há de melhor, em termos de atendimento, diagnóstico, prevenção, tratamento e cura aos pacientes, conseguindo, assim, se manter no mercado.

Portanto, diante do que é a vida desse profissional, é fundamental que unamos forças para ajudar a manter em equilíbrio a saúde física e mental dos que atuam na área, inclusive para que ele se sinta sempre seguro e confiante nos diagnósticos, uma vez que, caso não haja esse autocontrole, as informações podem ser mal interpretadas pelos pacientes. E, na condição de parceira dos médicos de todo o Brasil, não é o que nós, da Mitfokus Contabilidade Médica, queremos. Pelo contrário: trabalhamos, lutamos e almejamos que os oftalmologistas possam confortá-los, mostrando soluções para as mais variadas patologias, e fazendo o possível para sanar dores e problemas.

Neste sentido, nada mais pertinente que contar com uma equipe especializada para lidar, no dia a dia, com o gerenciamento de um fluxo de dados sensível ao rigor da legislação, intrincada e burocrática, e que se torna ainda mais complexa na medida em que houver algo errado e surgir alguma falha constatada pelos órgãos de fiscalização.

Então, neste Dia do Oftalmologista, a Mitfokus Contabilidade Médica parabeniza os profissionais que nos ajudam a ver e a enxergar, e se coloca à disposição para que suas obrigações, prazos e cumprimentos de deveres acessórios recebam um olhar especializado, evitando entraves prejudiciais para a saúde do oftalmologista e dos pacientes.

Que neste dia 7 de maio os olhos dos oftalmologistas sejam abençoados e consigam enxergar além do horizonte, onde se descortina um sol triunfante, e que se reflete em cada um de nós, para que possamos continuar contando com esse sentido que nos permite o dom de enxergarmos colorido tudo à nossa volta! Parabéns, oftalmologistas brasileiros, e muito obrigada pelo importante serviço que vocês prestam à sociedade!

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Especialidade médica: interesse pessoal é determinante na escolha

Especialidade médica: interesse pessoal é determinante na escolha

Relacionamento profissional, prestígio da instituição e oportunidade de trabalho ficaram entre segundo, terceiro e quarto lugar, respectivamente

A especialidade médica é uma decisão muito subjetiva. Porém, um levantamento divulgado pela Demografia Médica do Brasil 2023 mostrou que o “interesse pessoal” é o fator que mais pesa na hora de decidir a especialidade médica na qual o médico seguirá carreira.

Outros fatores decisivos para a residência médica (RM) foram: “bom relacionamento/convívio com médicos da especialidade pretendida”, “prestígio da instituição que mantém o programa de RM”, “oportunidade de emprego” e “carreira profissional que a especialidade pode proporcionar”, respectivamente. A “expectativa de remuneração” ficou em 10º lugar, das 13 posições apresentadas, considerada como aspecto importante por 16% dos entrevistados.

Outros motivos elencados que menos impactam na decisão do médico são: “influência de amigos ou familiares”, “presença de médico especialista na família” e “dificuldade de ingressar na residência”.

O levantamento foi realizado com a participação de 1.614 médicos residentes em atuação no país com até 35 anos de idade. Para o cálculo amostral, levou-se também em consideração o gênero e o local de domicílio.

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
Motivos da escolha da especialidade entre médicos residentes participantes da amostra, em 2022

Mudança na escolha

A residência médica é um treinamento para médicos recém-formados que desejam se especializar em uma determinada área da medicina. É um período de formação, inclusive, que exige alta dedicação dos profissionais para se qualificarem e prestarem o melhor serviço possível à sociedade.

Contudo, existem profissionais que percebem, ao longo do curso de especialização, que a área escolhida não é a mais adequada para o seu futuro.

Quando se trata de mudança de especialidade, o levantamento indicou que 10% dos médicos residentes trocaram de área ou programa de RM. Destes, 7,4% iniciaram outra especialidade e 3% ingressaram em outro programa, porém na mesma especialidade iniciada anteriormente .

A mudança se deu principalmente por desinteresse na área de especialização (44,2%), falta de atendimento às expectativas do programa ou devido à qualidade da formação (17,8%).

Ausência de vocação (10,5%), distância do local de domicílio (7,2%) e perspectivas de retorno financeiro (5,3%) foram outros fatores que fizeram os profissionais mudarem de área.

Excesso de trabalho

De acordo com a Lei nº 6.932, de 1981, que dispõe sobre as atividades do médico residente no Brasil, os programas de Residência Médica devem respeitar o máximo de 60 horas semanais, incluindo o máximo de 24 horas de plantão. Porém, não é bem isso que se tem relatado.

Muitos profissionais que participaram do estudo informaram que dedicam 39 horas e 18 minutos semanais em atendimento direto a pacientes, além de outras 15 horas e 36 minutos em plantões dentro do programa de RM.

Os residentes afirmam, também, dedicar, em média, duas horas e 41 minutos semanais na realização de exames laboratoriais e de diagnóstico.

Para o preenchimento de prontuários e tarefas administrativas, afirmam gastar, em média, 16 horas e 12 minutos por semana. Relatam, ainda, dedicar outras cinco horas e 25 minutos semanais, em média, para atividades didáticas e teóricas.

Ao considerar todas as atividades realizadas, os residentes afirmam dispensar, em média, 79 horas e 12 minutos por semana, bem acima das 60 horas semanais legalmente preconizadas.

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023
Médicos residentes participantes da amostra, segundo tempo médio dedicado a atividade do programa de Residência Médica, ao longo de uma semana típica, em 2022

Essa jornada excessiva demonstra a relação direta entre o excesso de trabalho e casos de fadiga, estresse e até mesmo burnout dos médicos.

Além disso, a rotina excessiva pode colocar em risco a saúde dos pacientes, que podem receber um mau atendimento. Situações como essas, ainda em início de carreira, demonstram que é necessária uma atenção especial para uma realidade humanamente impossível de ser perpetuada.

Para saber mais detalhes da pesquisa, clique aqui.

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Médicos em residência: confira o índice de profissionais no país

Médicos em residência: confira o índice de profissionais no país

Clínica Médica, Pediatria e Ginecologia e Obstetrícia são as áreas com maior número de residentes; Angiologia, Medicina de Tráfego e Homeopatia são as menos buscadas

A Residência Médica (RM) é o ensino de pós-graduação destinado à especialização de profissionais médicos. Além de o Distrito Federal ser uma das unidades federativas com maior índice de médicos profissionais no país, é a região com maior densidade de médicos residentes* por 100 mil habitantes. É o que diz a Demografia Médica 2023. 

De acordo com o levantamento de 2021**, o Distrito Federal é onde mais tem médicos se especializado. São 44,9 médicos residentes por 100 mil habitantes, seguido de São Paulo (29,86), Rio Grande do Sul (25,84) e Rio de Janeiro (24,06). A menor densidade de profissionais em busca de especialização é no estado do Maranhão (4,57), seguido por Amapá (5,13) e Pará (7,10). Entre os estados do Nordeste, Pernambuco e Paraíba são os com densidades próximas da média nacional. Já na região Norte, somente os estados do Acre e Tocantins apresentam mais de 10 residentes por 100.000 habitantes.

Conforme o estudo, cerca de 63,6% dos médicos residentes estão nas capitais; 5,6% em regiões metropolitanas, exceto capitais; e 30,8% cursam RM nos demais municípios do interior.

 Proporção de médicos residentes.

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023; MEC. LAI/ 23546.045510/2022-68
Médicos residentes, segundo agrupamentos de municípios, em 2021

Clínica Médica tem maior número de residentes

De acordo com o levantamento, de  2021, cerca de 48% dos  médicos residentes estava se especializando em Clínica Médica (14,2%), Pediatria (10,9%), Ginecologia e Obstetrícia (9,2%), Anestesiologia (7,1%) e Área Cirúrgica Básica (6,5%).  Os programas com menor número de residentes no mesmo período eram Angiologia (2 residentes), Medicina de Tráfego (3), Homeopatia (10), Alergia e Imunologia (12) e Medicina Legal e Perícia Médica (13).

A concentração em Clínica Médica e Cirurgia Geral/Área Cirúrgica Básica se deve também ao fato de serem pré-requisito para acessar outros programas de RM. As especialidades com maior número de residentes são as mesmas com maior número de médicos especialistas titulados.

Volume de residentes

Em 2018, 38.681 médicos cursavam Residência Médica no Brasil, número que subiu ligeiramente para 38.995 de vagas ocupadas em 2019 e 39.069 em 2020. Já em 2021, 41.853 médicos cursavam RM, ou 3.172 a mais que em 2018, de acordo com  o Ministério da Educação (MEC).  Os ingressantes na RM estavam inscritos em programas mantidos por 789 instituições credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

Ainda em 2021, 4.950 programas de RM eram credenciados no Brasil, autorizados a formar médicos em 55 especialidades e 59 áreas de atuação reconhecidas pela Comissão Mista de Especialidades (CME), composta por representantes  da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB).

Evolução de vagas por especialidades

Conforme o relatório, as áreas de Medicina de Emergência, Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, Genética Médica, Medicina Preventiva e Social, Homeopatia, Medicina do Trabalho e Nutrologia aumentaram o número de vagas em termos percentuais no período, mas também são especialidades com menor número de médicos em relação ao total de residentes.

Já entre especialidades que concentram maior número de residentes, somente Medicina de Família e Comunidade apresentou um modesto crescimento de 3,1% ao ano. Clínica Médica e Ginecologia e Obstetrícia, que concentram grande número de residentes, apresentaram tendência de estagnação nos anos avaliados, com taxas decrescentes de crescimento (-1,7% e -3,9% ao ano, respectivamente).

As especialidades Medicina de Tráfego, Cirurgia Geral, Radioterapia, Medicina Nuclear e Angiologia apresentaram maior decréscimo. Com exceção da Cirurgia Geral, são especialidades que têm número reduzido de residentes.

Vale lembrar que a Cirurgia Geral apresentou uma taxa negativa (-33,8% ao ano), depois da implantação, em 2019,   do programa pré-requisito em área cirúrgica básica, uma residência médica que estava sendo exigida para quem pensava em se tornar cirurgião em alguma especialidade médica. O programa, porém, ficou vigente por dois anos e foi extinto em 2022.

Financiamento de bolsas

De acordo com o estudo, o Ministério da Saúde é quem mais investe em bolsa de estudos aos médicos residentes. O órgão arca com cerca de 40% das bolsas de RM, seguido pelo Ministério da Educação (21%) e pelos governos estaduais (19%). Saiba a importância do planejamento financeiro durante a residência aqui.

Financiamento de bolsas na residência

Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2023; DDES/SESu/MEC
Recursos destinados ao financiamento de bolsas de Residência Médica, segundo fontes pagadoras, em 2022

Análise

Verificar a evolução da especialização dos profissionais de medicina é uma das maneiras de auxiliar a projetar a quantidade de especialistas que o país pode contar. Além disso, contribui para a sugestão de medidas que podem ser implementadas por gestores de Residência Médica e de políticas públicas que envolvem saúde e educação.

Além disso, os dados ajudam a readequar a distribuição de vagas de médicos residentes e a diminuir as desigualdades regionais entre as especialidades, contribuindo para superar os obstáculos que impedem o pleno preenchimento e a ocupação de vagas para médicos residentes pelo país.

* A Residência Médica é o ensino de pós-graduação destinado à especialização de profissionais médicos. O ingresso se dá mediante processo seletivo e chamamento público. A duração dos programas varia de dois a cinco anos e a especialização em áreas de atuação pode acrescentar um ou mais anos de residência.

Por lei, o médico residente recebe R$ 4.106,09, ao qual podem ser acrescidos benefícios excepcionais. Além da bolsa especial, o médico residente precisa passar por um treinamento de 60 horas semanais. (Fonte: Demografia Médica do Brasil 2023). 

** A base acessada, via Lei de Acesso à Informação, refere-se aos dados de 2018 a 2022. Optou-se por descartar o ano de 2022, devido à incompletude de informações. (Fonte: Demografia Médica do Brasil 2023). 

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4 dicas para você que quer ser sócio de uma empresa médica

4 dicas para você que quer ser sócio de uma empresa médica

Por Júlia de Castilho Lázaro

Quer ser sócio de uma empresa médica? Tenho recebido muitas perguntas, seja por redes sociais ou até mesmo em sala de aula, para saber quais os riscos que existem ao se associar a uma empresa que já existe.

Este tipo de questionamento é comum principalmente porque muitos profissionais optam pela modalidade com o objetivo de reduzir a carga tributária de um negócio próprio.

Antes de qualquer decisão, é muito importante que o profissional entenda que, a partir do momento em que ele entra em uma sociedade Pessoa Jurídica, está assumindo todas as responsabilidades (ativo e passivo) dessa empresa.

Vou dar um exemplo real.

Um médico decidiu se associar a uma empresa para evitar abrir seu próprio negócio e ter que pagar sozinho pelos tributos. Só que ele comprou uma cota sem ao menos ter um diagnóstico  dessa  empresa. Resultado: ao checar a certidão negativa viu que a clínica estava com problemas fiscais e tributários em um valor aproximado de R$ 2 milhões.

Descobriu também que o administrador gastava todo o dinheiro e o caso se caracterizou como fraude. Moral da história: o valor da dívida foi dividido entre os sócios e a empresa fechou as portas.

O próprio fisco se pergunta como alguém entra em uma sociedade PJ sem ao menos conhecer minimamente os sócios. Infelizmente, casos como esses são comuns e ocasionam graves prejuízos aos cotistas.

Porém, é possível sim, fazer parte de uma sociedade sem correr grandes riscos, contudo, é muito importante se atentar a alguns detalhes.

Perfis dos sócios

Sociedade é como um casamento, ou seja, não diga “sim” sem ao menos validar algumas questões básicas como, por exemplo, com quem você está se unindo, ou seja, a idoneidade dos sócios.

Para isso, antes de fechar qualquer acordo, se questione: eu conheço o administrador pessoalmente para fazer parte dessa empresa médica? Será que a empresa está regular? Será que ela não apresenta nenhum risco?

Comunicação

Uma comunicação ineficiente pode gerar uma série de conflitos. Quando um sócio, por exemplo, toma decisões sem comunicar ao outro – ou aos demais – sua decisão, é sinal de que não se importa com o que o restante pensa. Por isso, estabelecer uma comunicação clara e transparente é o melhor caminho para o sucesso.

Mesmo que uma opinião seja diferente da outra, a conversa é fundamental para entrar em consenso e manter a empresa funcionando de maneira saudável.

Peça auxílio

Outra dica muito importante é procurar uma contabilidade médica. O olhar imparcial do profissional vai ajudar a identificar se essa sua decisão é por mero impulso ou se é a melhor escolha para a sua carreira.

Para isso, um profissional fará perguntas e sanará as dúvidas para que o processo seja o mais seguro possível e que a sociedade represente ganhos para a sua carreira. 

Transparência

Entenda muito bem o tipo de sociedade que você está fidelizando para não ter dores de cabeça e não contrair problemas que não seriam seus se não fosse essa sociedade. Para isso, antes de ser sócio, peça todas as certidões negativas da empresa.

É uma maneira legal e básica de saber se a empresa não possui débitos junto aos órgãos públicos e que não existem ações civis, criminais ou federais.

Com essas recomendações, os riscos de o negócio não dar certo diminuem e lembre-se: uma sociedade só é bem sucedida quando traz benefícios para ambas as partes e mantém a saúde do negócio. Quer ser sócio de uma empresa médica? Fale com a gente!

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