Tributação para médicos

Conteúdos sobre tributação para médicos você encontra aqui.

Desvendamos as complexidades e nuances tributárias que profissionais da área da saúde, clínicas e consultórios enfrentam em sua atuação.

Desde a estruturação tributária para médicos até a gestão de impostos, abordamos tópicos essenciais que impactam diretamente o cotidiano destes profissionais e suas atividades financeiras.

Conteúdos objetivos, que oferecem uma visão abrangente e atualizada das obrigações fiscais, benefícios tributários que reduzem o pagamento de impostos e melhores práticas para a gestão tributária na área médica.

Seja você um médico, administrador de clínica ou apenas alguém interessado no tema, aqui encontrará informações valiosas e esclarecedoras.

Sua Clínica Médica Está Pagando Impostos a Mais? Descubra

Sua Clínica Médica Está Pagando Impostos a Mais? Descubra

Saiba como evitar que o seu negócio perca dinheiro e entenda como aumentar a lucratividade

Toda empresa precisa pagar impostos e com o negócio médico não é diferente. Mas, será que a sua clínica médica está pagando imposto a mais? De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), divulgados pelo site Impostômetro, cerca de 95% das empresas pagam mais impostos do que deveriam.

Isso porque a legislação tributária brasileira é muito complexa, com mais de 40 mil leis tributárias em vigor. É necessário manter os tributos em dia para continuar o trabalho dentro da lei, mas, não é certo e nem justo com você, médico, pagar mais impostos do que deveria. Por isso, atente-se a essas dicas para saber se a sua empresa médica está pagando impostos de maneira adequada.

Alíquota efetiva do IR

É preciso que os médicos saibam a alíquota efetiva, que é o percentual final de imposto de renda que vai incidir sob os seus rendimentos. Por exemplo, quanto a empresa paga por faturar R$ 100 mil por mês? Este é o ponto de partida. “Tem profissionais que não sabem responder a esta pergunta básica, que deve ser compreendida por todos que decidem empreender na área médica”, afirma Júlia Lázaro, CEO e fundadora da Mitfokus.

Além disso, entender a alíquota efetiva do imposto ajuda a identificar possíveis problemas ou oportunidades de economia fiscal. Se você descobrir que está pagando uma taxa muito alta de imposto em relação à sua renda, pode ser necessário uma análise para ajustar sua estratégia fiscal e reduzir a sua carga tributária.

Por outro lado, se você descobrir que está pagando menos impostos do que esperava, pode ser uma oportunidade para aumentar sua renda ou aproveitar mais deduções fiscais.

Regime tributário

Outro ponto é saber qual o melhor regime tributário para a clínica, se Simples Nacional ou Lucro Presumido. Para ser enquadrada no Lucro Presumido, por exemplo, a empresa médica precisa ter uma receita bruta anual de até R$ 78 milhões/ano.

Em contrapartida, no Simples Nacional, o rendimento é de até R$ 4,8 milhões/ano. Hoje, o Simples Nacional está dividido em cinco anexos, distribuídos conforme o tipo de atividade, com seis faixas de receitas e diversas alíquotas distintas.

Para saber em qual anexo se enquadra a sua clínica médica, é importante contar com uma contabilidade especializada na área médica, pois somente com uma análise detalhada das atividades exercidas pela empresa é possível encontrar o melhor enquadramento e evitar problemas futuros com a fiscalização.

Planejamento tributário

O planejamento tributário é uma estratégia que busca otimizar a carga tributária da empresa, identificando as melhores formas de reduzir o valor dos impostos pagos e evitar problemas com o Fisco.

Sem plano estratégico, operacional e corretivo, a empresa fica vulnerável ao pagamento incorreto de tributos e multas, ocasionando até mesmo problemas de imagem (reputação). E se o pagamento de impostos por si só já é uma atividade que gera preocupação, imagina quando existe a bitributação? 

Isso é muito comum ocorrer na área médica, que é quando dois direitos públicos (seja União, Estado ou Município) cobram da Pessoa Física ou Jurídica o mesmo tributo. Isso ocorre, por exemplo, quando uma clínica fica localizada na fronteira de dois estados. Ela pode ser taxada pelas duas regiões, e isso pode comprometer o fluxo financeiro da empresa.

Então, para evitar essa bitributação e outros problemas relacionados ao pagamento de impostos a mais, é essencial que a empresa coloque na ponta do lápis todas as informações, como receita bruta da pessoa física e jurídica, faturamento, fluxo de despesas operacionais, serviços prestados, margem de lucro, atual situação financeira da empresa, entre outros pontos. Neste caso, contar com uma contabilidade médica é primordial.

Gestão financeira e fiscal

Atualmente, é imprescindível contar com uma plataforma para fazer a gestão financeira e fiscal de uma clínica médica. Com uma solução inteligente, é possível emitir notas fiscais com praticidade, fazer a gestão segura de documentos, acompanhar o faturamento, ver sua economia em impostos, e muito mais. 

Para ser ainda mais assertivo, um time de especialistas na área médica auxilia a escolher o plano mais adequado para o seu negócio, tudo 100% online.

Para saber se a sua clínica médica está pagando imposto a mais, entre em contato conosco clicando aqui.

Posted by Imprensa Mitfokus in Conteúdo para Médicos, Pagar menos impostos, 0 comments
Reforma Tributária: entenda o impacto para os médicos

Reforma Tributária: entenda o impacto para os médicos

Entenda o impacto da reforma tributária para os médicos prestadores de serviços

Reforma tributária: A proposta em tramitação no Congresso Nacional traz simplificação, mas, se seguir o curso em que está, aumentará a carga incidente sobre atividades de serviços, principalmente na área da saúde, em até quatro vezes mais. Para arcar com esse custo adicional, será preciso repassar o valor nos preços, ocasionando inflação. Isso ou os profissionais podem começar a considerar o fechamento de seus negócios.

Atualmente, os médicos que prestam serviços enfrentam uma carga tributária composta por diversos impostos, como Imposto de Renda (IR), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Imposto sobre Serviços (ISS), PIS e Cofins. No entanto, um projeto para a área médica propõe unificar o ISS, PIS e Cofins em um único tributo chamado IVA Dual.

Em municípios com uma alíquota de ISS de 5%, a carga tributária de ISS, PIS e Cofins para os médicos é de aproximadamente 8,65%. Por outro lado, em municípios com uma alíquota de ISS de 2%, os médicos pagam uma carga tributária de 5,65%. No entanto, para aqueles que se beneficiam do ISS Fixo, a carga tributária é reduzida a 3,65%. Nesse caso, a carga refere-se apenas ao PIS e Cofins, já que o ISS é zerado.

Com as mudanças propostas, o ISS será substituído pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será gerido por estados e municípios. Além disso, o PIS e Cofins darão lugar à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que será administrada pela União. Essas alterações têm o objetivo de simplificar o sistema tributário, unificando os impostos e contribuições existentes.

As regras e alíquotas relacionadas ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) serão definidas em uma lei complementar que será elaborada posteriormente. No momento, não há uma definição precisa sobre as alíquotas específicas desses impostos. A proposta da reforma tributária é que o novo imposto, chamado de “IVA Dual”, tenha uma alíquota máxima de até 10% para o setor da saúde.

Essa alíquota de 10% é calculada considerando uma redução de 60% da alíquota geral, especulada pelo mercado em torno de 25%. No entanto, é importante ressaltar que esses números são estimativas e continuam sujeitos a discussões e negociações durante todo o processo legislativo.

O impacto da reforma tributária dependerá da alíquota do Imposto sobre Serviços (ISS) adotada por cada município. Para médicos que atuam em municípios com uma alíquota de ISS de 5%, é previsto um aumento de 1,35% na carga tributária. Já para aqueles que atuam em municípios com uma alíquota de ISS de 2%, o aumento seria de 4,35%. A maior variação ocorrerá para médicos que atualmente se beneficiam do ISS Fixo, já que não possuem uma alíquota de ISS incidindo sobre o faturamento mensal. Esses profissionais enfrentarão um aumento de 6,35% na carga tributária.

É necessário aguardar a definição final das alíquotas e regras que serão estabelecidas na lei complementar para ter uma compreensão mais precisa do impacto da reforma tributária e da carga tributária a ser enfrentada pelos profissionais, como os médicos, que prestam serviços.

O serviço desempenhado pelos profissionais de saúde não gera créditos tributários porque essa situação se aplica a atividades de produção de bens materiais, em que há transformação de matéria-prima em produto de valor agregado, e há elos entre uma cadeia de fornecedores. Não é o que ocorre no exercício da medicina, odontologia e atividades afins. A fabricação tem custos de produção que geram créditos; serviços, não. Uma clínica, por exemplo, não tem custos tributários dedutíveis.

Esse impacto será sentido principalmente por pessoas jurídicas enquadradas no regime Lucro Presumido. Ocorre que, nesses casos, a tributação incide sobre o faturamento, sem considerar as despesas do contribuinte. Quando o enquadramento é no Lucro Real, é possível compensar esse impacto pelo lucro realmente aferido.

Vale destacar que empresas enquadradas no regime do Simples Nacional não serão afetadas pela reforma tributária. Entretanto, migrar para o Simples nem sempre é possível para contribuintes pessoas jurídicas da área médica, porque as receitas desse setor costumam ser elevadas, superando o limite de faturamento de R$ 4,8 milhões enquadráveis nesse regime. Ainda mais porque, na realidade do mercado de contratação atual, os profissionais costumam se associar em torno de uma personalidade jurídica – logo, o faturamento é resultado da soma das receitas de todos os envolvidos. Um caso que ilustra são os grupos de anestesistas constituídos para prestar serviços em hospitais.

Há uma saída?

Os profissionais precisam lançar mão de suas representações para acompanhar a tramitação e agir no sentido de adequar o texto da reforma tributária à realidade do mercado. A proposta prevê, por exemplo, que serviços considerados essenciais possam ter alíquotas reduzidas. É por essa diferenciação que os médicos devem pleitear.

Mas, independentemente disso, vale a recomendação de investir em planejamento tributário. Uma contabilidade para médicos pode realizar isso através de um diagnóstico da empresa, no aspecto financeiro e fiscal. Com isso, é possível escolher o melhor caminho e tomar as melhores decisões, como utilizar benefícios existentes para aliviar a carga tributária.

Aos profissionais da área médica, o ideal é que a consultoria seja especializada no setor de saúde, que dispõe de muitas especificidades nem sempre compreensíveis por consultorias generalistas. Entre em contato com a Mitfokus para saber mais.

Posted by Imprensa Mitfokus in Contabilidade para médicos, 0 comments
Clínicas Médicas Recuperam R$1,2 Bilhão em Impostos

Clínicas Médicas Recuperam R$1,2 Bilhão em Impostos

Devido à falta de uma gestão contábil e fiscal especializada na área da saúde, clínicas médicas estão pagando mais impostos do que deveriam

Clínicas médicas pagam impostos a mais. É isso o que revela uma pesquisa realizada pela Mitfokus.

Com base em seu histórico de consultoria na área financeira da saúde, a empresa estima que essas clínicas poderiam reaver cerca de R$ 1,2 bilhão em tributos pagos a mais. O sócio da Mitfokus, Tiago Lázaro, ressalta que essa quantia pode ser ainda maior, estimando que existam aproximadamente 25 mil clínicas no país que realizam exames ou procedimentos, com uma média de reembolso de R$ 50 mil por cliente.

Segundo especialistas, é possível recuperar esse montante em tributos federais, como Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), por meio de uma solicitação administrativa junto à Receita Federal, sem a necessidade de recorrer ao poder judiciário. Recomenda-se a judicialização apenas para empresas médicas que não possuem a infraestrutura de uma clínica.

O processo de solicitação de restituição envolve uma análise fiscal que muitas vezes é desconhecida pelos profissionais da área da saúde, como médicos, administradores e contadores. Casos de clínicas que gastam mais do que o necessário e desperdiçam recursos foram mencionados na matéria do Estadão, destacando a importância de buscar essa recuperação.

O levantamento realizado pela Mitfokus é considerado conservador, baseando-se em um número de clínicas abaixo do total existente no país. Além disso, os cálculos não levam em conta os gastos com tributos municipais, como o Imposto Sobre Serviços (ISS), que muitas vezes são pagos em excesso ou há bitributação quando há prestação de serviços em diferentes cidades.

Nesses casos, a judicialização é recomendada para recuperar esses impostos pagos a mais. O sócio da Mitfokus destaca que se considerarmos a quantidade de ISS pago a mais pelas clínicas, o montante de R$ 1,2 bilhão aumenta exponencialmente.

Para os consultores, esse levantamento reforça a importância das clínicas médicas contarem com uma contabilidade médica. Essa gestão específica, combinada com um planejamento tributário adaptado às particularidades de cada setor e município, evita desperdícios que podem comprometer a sustentabilidade econômica das clínicas no Brasil.

Clínicas médicas pagam impostos a mais. Leia a matéria completa no site do Estadão.

Posted by Mitfokus in Dados sobre a área médica, 0 comments