Tributação para médicos

Conteúdos sobre tributação para médicos você encontra aqui.

Desvendamos as complexidades e nuances tributárias que profissionais da área da saúde, clínicas e consultórios enfrentam em sua atuação.

Desde a estruturação tributária para médicos até a gestão de impostos, abordamos tópicos essenciais que impactam diretamente o cotidiano destes profissionais e suas atividades financeiras.

Conteúdos objetivos, que oferecem uma visão abrangente e atualizada das obrigações fiscais, benefícios tributários que reduzem o pagamento de impostos e melhores práticas para a gestão tributária na área médica.

Seja você um médico, administrador de clínica ou apenas alguém interessado no tema, aqui encontrará informações valiosas e esclarecedoras.

IR 2023: Tendências para Médicos no Imposto de Renda

IR 2023: Tendências para Médicos no Imposto de Renda

Investimento no exterior, em alta na classe médica, requer um trabalho fiscal pormenorizado

Tendências no IR 2023: Com o fim do prazo de entrega da declaração desse ano, a Receita Federal divulgou que mais de 2 milhões de contribuintes caíram na malha fina. Isso significa que dos 32,4 milhões de documentos transmitidos, 6,45% foram retidos para averiguação.

Ano após ano, esse número só vem aumentando. O Fisco trabalha, historicamente, com a margem de 5% a 7% das declarações caindo na malha fiscal em todos os exercícios. Contudo, se neste ano foram parar na malha 2 milhões de declarações, em 2022 o número foi 1.032.279; e no ano anterior, 869.302 documentos.

E tais estatísticas de aumento de pessoas cujas declarações foram parar na malha fina chamam atenção para alguns obstáculos que rondam a classe médica, em especial, a omissão de rendimentos, em disparada o principal motivo que faz com que as pessoas físicas tenham seus documentos bloqueados.

Primeiro, porque seus ganhos se sobressaem aos da maioria das profissões, e como esses rendimentos são provenientes de múltiplas fontes, é natural que erros e esquecimentos aconteçam. Em segundo lugar, porque nos últimos anos, e em especial neste de 2023, houve um aumento exponencial de profissionais da área que, preocupados com as turbulências do país ocasionadas por motivos políticos e econômicos, entre eles inflação e restrição de acesso a crédito, passaram a investir dinheiro no exterior.

E, neste aspecto, as tendências no IR 2023 foram várias: ações de empresas estrangeiras na bolsa de valores, ETFs, BDRs, criptomoedas, imóveis… Não importa. Independentemente do tipo de ganho proveniente de investimento no exterior, o que importa é que há a necessidade de pagar imposto.

E engana-se quem pensa que os valores só devem ser declarados na temporada de declaração. Pelo contrário: em se tratando de análise de demonstrações financeiras e fiscais, esse é um trabalho que demanda atenção e cuidado todos os dias.

No caso dos investimentos dos médicos brasileiros no exterior, os tributos devem ser declarados, porque quando um investidor opera fora do país, é regra que ele informe essa situação à Receita Federal. E esse procedimento se dá via Carnê Leão. Neste caso, todos os dividendos recebidos, mesmo que esse dinheiro se mantenha no exterior, devem ser informados via PTAX, que é a taxa de câmbio calculada durante o dia pelo Banco Central do Brasil, referente ao período.

Ademais, outro dado imprescindível que é passível de declaração é o valor do imposto retido sobre o dividendo pago – para que não ocorra a bitributação desse rendimento, aqui no Brasil.

GCAP

Outra coisa: no caso dos investimentos em outros países, existe a apuração via GCAP, que ocorre quando o bem é negociado em uma bolsa de valores estrangeira.

Para não incorrer em erro, é primordial saber ao certo qual é o tipo de investimento que o médico possui. Por exemplo: se for dinheiro de criptomoeda, stock (ações negociadas na Bolsa de Valores dos EUA) ou ETF, é aconselhável fazer a apuração do tributo sobre a negociação, já que provavelmente o imposto foi pago no exterior. Mas, se for uma BDR, não há essa necessidade.

Em suma, é importante, para o médico, ter catalogado seus ganhos de capital. E se for o caso, no máximo até o mês seguinte à venda do ativo, fazer a descrição GCAP, que é o Programa da Receita Federal de Ganhos de Capital que consiste em uma solução usada para recolhimento do Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital obtido com a venda de bens. Com ela, na temporada de entrega do IRPF, no ano-calendário seguinte, o médico investidor importará os dados para a declaração. Mas, se isso não foi feito, ele correrá o risco de ter sua declaração retida em malha.

Como tudo na Receita Federal, há uma tabela progressiva para uma quantidade específica de lucros, e com dinheiro aplicado no exterior isso não seria diferente. Funciona assim: quanto maior o ganho de capital, maior é o percentual. Vejamos como essas alíquotas recaem sobre os ganhos hoje:

Lucro Alíquota
Abaixo de R$ 5 milhões  15%
Entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões  17,5% 
Entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões  20%
Acima de R$ 30 milhões  22,5% 

Dessa forma, devido à complexidade de manter todas as informações reunidas e organizadas sobre bens ou ações no exterior; e em razão do intricamento de todo o Imposto de Renda mensal e anual, por meio da declaração, o mais indicado é que os médicos contem com uma contabilidade expert tanto em tributação quanto na área médica.

Desfrutando de um especialista no assunto e de plataformas feitas sob medida para facilitar a visualização dos dados, além de ter alguém que planeje os processos fiscais e financeiros, o profissional da saúde terá melhor controle e análise sobre tudo que envolve seu trabalho e, por consequência, seu dinheiro.

O resultado será mais economia e sustentabilidade para o seu negócio, garantindo resultados financeiros satisfatórios a cada ciclo, tudo isso sem ter de atentar contra as legislações vigentes.

Para quem decidiu pela medicina como propósito de vida, conceder as prerrogativas contábeis a especialistas em contabilidade médica é abrandar de si mesmo a obrigação de lidar com atividades não relacionadas ao seu segmento de formação. A consequência é uma melhor devoção aos pacientes atendidos, aos estudos de desenvolvimento profissional e à promoção dos serviços prestados. A saúde agradece!

 

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Imposto de Renda: por que contratar uma contabilidade médica?

Imposto de Renda: por que contratar uma contabilidade médica?

Contar com empresa especializada é um dos caminhos mais assertivos para o médico ganhar tempo e não cair na malha fina

O prazo para o envio da declaração do imposto de renda está encurtando. Até o dia 31 de maio, as pessoas físicas residentes no Brasil são obrigadas a declarar, desde que no ano passado a soma dos rendimentos tributáveis tenha sido maior do que R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis. Se você ainda se sente perdido, conheça três motivos para contratar uma empresa especializada na área médica para cuidar da sua declaração de imposto de renda (IR).

Otimiza o tempo

Quando se trata de profissionais médicos, levamos em consideração que os seus rendimentos são provenientes de diversas fontes. Podem ser de consultas particulares, atendimentos por convênios médicos, participação em sociedades médicas, entre outras formas.

Além dos ganhos, os profissionais precisam se preocupar com despesas específicas associadas ao exercício da profissão, como aluguel de consultório, aquisição de equipamentos e materiais, entre outros.

Neste sentido, o especialista indicará o que é exigido em cada passo da declaração, ajudando a lidar com a complexidade do sistema tributário e, assim, será possível preencher tudo da forma mais adequada e em conformidade com todas as leis e regulamentações fiscais.

Mais segurança

Qual a melhor declaração para você: simples ou completa? Esta é uma das diversas questões que podem surgir na hora de preparar a declaração. Então, contar com a expertise de uma contabilidade médica, nos mínimos detalhes, faz toda a diferença, uma vez que o médico tem uma série de particularidades em sua rotina financeira, como a necessidade de lidar com diferentes fontes de renda e despesas específicas da profissão.

Um especialista em IR pode ajudar o médico a otimizar sua declaração de imposto, identificar deduções legais, entender melhor como as leis fiscais se aplicam à sua profissão e evitar problemas com o Fisco.

São mais esclarecidos

Um especialista pode fornecer orientações sobre questões tributárias específicas para a profissão médica, ajudar na organização dos documentos necessários para a declaração de imposto de renda, oferecer estratégias para maximizar as deduções fiscais e minimizar a carga tributária. Além disso, quando se conta com um profissional especializado, dificilmente o médico sofrerá com problemas junto ao Fisco, ainda que seja o modelo mais complexo de IR.

Por tudo isso, e por outras razões, é essencial contar com o auxílio de um contador especializado na área médica no momento de preparar a sua declaração do imposto de renda. Além de ajudar a entender a evolução do patrimônio, evitará também dores de cabeça, como a temida “malha fina”.

Precisa de ajuda com o seu Imposto de Renda? Fale com um especialista Mitfokus clicando aqui.

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Tributação para médicos PJ: qual regime é o melhor para 2023?

Tributação para médicos PJ: qual regime é o melhor para 2023?

Tema exige atenção o ano todo, e não apenas nos períodos de vencimento de prazos

Tributação para médicos. Todas as empresas são obrigadas a declarar o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), à exceção das micro e pequenas empresas que se enquadram no Simples Nacional. O pagamento do tributo é sempre feito trimestralmente, no último dia útil dos meses de março, junho, setembro e dezembro.

Outro dever das empresas é enviar à Receita Federal a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), que substitui a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) desde 2014, e tem transmissão prevista para o último dia útil do mês de julho do ano posterior ao do período da escrituração.

Essas incumbências chamam atenção dos médicos com CNPJ e das empresas de saúde sobre a importância do balanço financeiro e fiscal.

É importante ressaltar que é o relatório, feito por especialistas em Direito Tributário e Contabilidade, que fará com que o médico tenha a possibilidade de modificar a sua opção fiscal e escolher corretamente o melhor regime tributário, o que significará redução nas alíquotas e, por consequência, menos dinheiro dispendido com impostos, taxas e contribuições.

Lembrando que o mês para a escolha do regime tributário é janeiro, e quem perde o prazo tem que ficar com a opção do exercício anterior por todo o novo exercício. Portanto, o assunto é de fundamental cuidado e deve ser levado em consideração não somente em dezembro, mas deve estar em pauta durante todo o ano!

Há profissionais que entendam que o Simples Nacional, por ser um regime de arrecadação de impostos aparentemente menos complicado, com alíquota única de recolhimento, mensal, já previamente definida, é a opção mais adequada. Contudo, tal sistema é tão complexo quanto os outros.

Por isso, antes de tomar qualquer decisão é preciso parar e fazer um balanço de comparação com as outras opções disponíveis.

Caso o médico pessoa jurídica não optar pelo Supersimples, resta escolher o Lucro Real ou o Lucro Presumido. No primeiro caso, como o próprio nome indica, os impostos recaem sobre o lucro obtido com o negócio, e não sobre a renda bruta, como acontece no Simples. Em palavras usuais, se deu lucro, paga imposto; se deu prejuízo, não paga nada.

Já o Lucro Presumido incide sobre um pressuposto da receita futura da empresa. Assim, a empresa define um índice de lucro que estima ter nos meses subsequentes e paga o imposto somente sobre esse percentual.

Trata-se de uma opção conveniente se o lucro real for superior à aferição. Em tese: se o médico, consultório ou clínica teve prejuízo, não há nenhuma vantagem, entretanto, se auferiu mais receita do que a taxa presumida, vale a pena.

Para se ter ideia sobre o prejuízo financeiro que os médicos vêm tendo por acreditarem que o Simples é o mais simples de todos os regimes, ao procurarem a Mitfokus Contabilidade Médica, startup de tecnologia especializada em planejamento tributário, contábil e gestão financeira para a área de saúde, de cada dez, nove estão perdendo dinheiro.

A bem da verdade é que a maioria ingressa no Supersimples, na abertura do CNPJ, e por lá acaba se perpetuando.

Ocorre que, como não existe fórmula pronta para escolher o melhor regime tributário para uma empresa e como a predileção por um tipo não pode ser mudada ao longo do ano, o empreendedor não pode fugir da calculadora e precisa pesar bem os prós e os contras de cada regime.

Nesse sentido, como esse enquadramento tributário precisa ser pensado no decorrer de todo o ano-calendário, o ideal é que os cálculos contábeis sejam feitos mês a mês, para ser possível analisar, por exemplo, se o Lucro Presumido, não seria a modalidade mais benéfica.

Na Mitfokus, o Lucro Presumido para médicos vem se saindo como a opção menos onerosa, mesmo exigindo uma gestão contábil e fiscal mais detalhada e trabalhosa, por conta da pejotização da classe.

De fato, com a alta demanda dos hospitais e clínicas contratantes, o CNPJ é formado por grupos de médicos, e o faturamento se torna fruto dos resultados, somados, de cada integrante.

Em regra, a carga de tributos federais do Lucro Presumido é de 11,33%, acrescida do Imposto Sobre Serviços (ISS), de caráter municipal, que varia de 2% a 5%, dependendo do município.

O modelo tem se mostrado um regime mais benéfico, também, para os médicos com CNPJ que trabalham com serviços hospitalares e se formam em grupos ou sociedades; assim se tem mais facilidade para obter benefícios previstos na legislação.

Para o segmento médico-hospitalar, quem tem a empresa inscrita nessa modalidade fiscal pode ter alíquotas reduzidas, capazes de baixar a carga tributária do negócio em até 9%.

Por fim, o melhor – e mais adequado a ser feito – é conversar com um especialista, analisar a situação econômico-fiscal da empresa e fazer um planejamento tributário detalhado e estratégico, levando em consideração todas as variáveis e particularidades de sua empresa.

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