Residência médica

Confira nossos conteúdos sobre residência médica!

Se você está se formando em medicina e deseja ingressar na residência como próximo passo na carreira, esse é o lugar certo!

Vamos te auxiliar nessa jornada de amadurecimento profissional e pessoal.

Aqui você vai encontrar orientações práticas sobre processos seletivos e preparação para provas e escolha de especialidades.

Além disso, compartilhamos dicas de gestão do tempo e bem-estar durante os anos de formação e como fazer um planejamento financeiro durante a residência.

Nosso objetivo é fornecer um guia confiável, inspirador e abrangente para você que está trilhando ou deseja trilhar o caminho da residência médica.

Planejamento Financeiro na Residência: Por Que é Importante?

Planejamento Financeiro na Residência: Por Que é Importante?

Garantir o gerenciamento das finanças permite ter mais tranquilidade emocional em um dos momentos mais aguardados da profissão

Planejamento financeiro. Após a faculdade de medicina, muitos estudantes optam pela residência médica, programa de pós-graduação destinado a médicos que já se formaram e querem se especializar em uma área.

Além de realizar atendimentos em plantões e emergências, acompanhar pacientes internados ou até mesmo substituir médicos da equipe, precisam lidar com outros desafios, como dívidas estudantis, gastos com moradia, alimentação, transporte, entre outras despesas do dia a dia.

Isso porque muitos residentes dependem de salários modestos. Atualmente, a bolsa-auxílio está no valor mínimo de R$ 4.106,09, conforme portaria do Ministério da Educação, o que é considerado um valor modesto, diante da rotina que os profissionais têm e das finanças que precisam gerenciar.

A melhor maneira de equilibrar os gastos e alcançar metas e objetivos é colocando em prática um planejamento financeiro. A estratégia permite compreender todo o contexto financeiro em que o profissional se encontra para que não gaste mais do que ganha e consiga, até mesmo, ter uma reserva emergencial. 

Então, se você começou recentemente ou pretende fazer residência, confira algumas das principais vantagens em fazer um planejamento financeiro:

Decisões estratégicas

Muitos profissionais terminam a faculdade com dívidas estudantis. Nesse caso, o planejamento financeiro pode ajudar a quitar, aos poucos, o que se deve. Uma alternativa seria buscar outras formas de complementação de renda, para se ter alguma estabilidade financeira.

Controle dos gastos

O planejamento ajuda a mapear as despesas fixas e variáveis. As fixas são os gastos essenciais, que incluem aluguel, luz, alimentação, transporte, cursos, seminários, entre outros. As variáveis correspondem àquelas que nem sempre estão previstas e não são essenciais, como um show, um jantar em restaurante mais oneroso, uma viagem, entre outras. Então, controlando esses gastos e fazendo escolhas inteligentes em relação às suas finanças, é possível ficar no azul no fim do mês.

Cuidados emergenciais

Existem profissionais com diferentes realidades. Tem quem consegue obter uma renda maior do que a bolsa-auxílio e tem quem depende dela. Mas, independentemente de quanto se ganha, só é possível poupar com planejamento.

Neste sentido, poupar e criar um fundo de emergência ajuda os residentes médicos a lidar com imprevistos e a driblar os momentos de tensão, seja para compra de medicamentos, seja para aumento nas contas, manutenção do carro, ou até mesmo para o próximo passo profissional.

Planejar faz bem à saúde

Uma pesquisa realizada pela Provu e divulgada pelo Estadão aponta que 93,8% dos entrevistados já se sentiram estressados por causa de dívidas. Imagine cumprir um plantão preocupado porque não conseguiu pagar o aluguel?! O estresse financeiro pode tirar o sono.

E começar a carreira assim não é nada bom, não é mesmo? Ainda mais para residentes que já enfrentam muitas demandas na carreira. Por isso, procure gerenciar suas finanças de ponta a ponta. O planejamento permite ter tranquilidade financeira para se concentrar 100% na meta que é você se especializar no que sempre sonhou. Fale com um consultor da Mitfokus para iniciar seu planejamento financeiro.

Agora que você já conhece as vantagens do planejamento financeiro, entenda outras questões importantes para o início da carreira médica.

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Residência médica: entenda valores e as obrigações

Residência médica: entenda valores e as obrigações

Processo seletivo para a bolsa é feito por meio de uma prova que varia de um lugar ao outro do país

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou o edital de seleção de Programas de Residência Médica para a outorga de bolsas a médicos residentes, na esfera do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência). Ao todo, foram aprovados 277 programas, em 53 especialidades e áreas de atuação diferentes. Os contemplados serão 753 médicos, nos 22 estados que aderiram ao Edital SGTES/MS nº 3, de 10 de março de 2023, mais o Distrito Federal.

A residência médica permite ao recém-formado iniciar sua jornada de especialização no segmento que mais o atrai. Trata-se, portanto, de uma modalidade de ensino voltada a médicos e que funciona como uma pós-graduação, contudo com padrão de aprofundamento e especialização intrínseco.

Sendo o Sistema Único de Saúde (SUS) o responsável geral pelas propostas de residência médica, fica a cargo da Secretaria de Saúde de cada estado a oferta de vagas. Por isso, no edital, cada região terá uma quantidade de oportunidades estabelecidas e de especialidades disponíveis. 

O processo seletivo é feito por meio de uma prova. E as características dessa avaliação variam de uma região para outra. Então, é natural que o candidato se depare com questões mais objetivas em um determinado estado e mais discursivas em outro.

Se for aprovado para a bolsa de estudos, o médico residente deverá cumprir uma carga horária de 60 horas semanais em um dos hospitais vinculados ao SUS na cidade priorizada. A depender da especialidade, o trabalho e a duração da residência podem variar. Grande parte das especialidades tem duração de três anos, mas na Cirurgia Vascular e na Neurocirurgia, por exemplo, o tempo é de cinco anos. Já para a Radioterapia são quatro anos. Algumas especializações, como Medicina Preventiva e Social, Homeopatia, Clínica Médica e Medicina do Trabalho exigem apenas dois anos de trabalho-estudo.

Mas, independentemente da área escolhida, uma coisa é certa: a jornada do médico sempre tem a mentoria de um ou mais profissionais com experiência.

Como a residência médica é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), todo médico residente tem direito a uma bolsa, cujo valor-base é ofertado pelas instituições credenciadas ao SUS como forma de incentivo e cooperação para quem se especializa. O valor do piso é nacional; dessa forma, não importa onde o médico residente more: ele receberá a mesma quantia em qualquer cidade. Em 2023, segundo o Glassdoor, um dos maiores sites de vagas e recrutamento do mundo, o salário do médico residente é de R$ 3.746 mensais, proventos que devem ser declarados no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) do ano-calendário seguinte ao da atuação. A boa notícia é que as bolsas de residência estão isentas desse tipo de tributação.

Mas isto não significa que a informação não deve ser declarada. Pelo contrário: todos os anos, o médico residente deve especificar o valor que ganha na ficha “Rendimentos Isentos”, anexando o informe da fonte pagadora.

Até o dia 28 de fevereiro de cada ano, aliás, o governo disponibiliza, para essa finalidade, o Informe de Rendimentos de cada médico residente. Para acessá-lo, basta que a pessoa entre no site SIGRESIDÊNCIAS (saude.gov.br) e insira seu CPF e sua data de nascimento.

Todos nós sabemos que a residência médica é só uma fonte de proventos para o médico, que pode ganhar seu sustento em consultas, plantões, iniciativa privada, pacientes particulares, e assim por diante. E então, além do IRPF, há a Declaração de Serviços Médicos e da Saúde (Dmed), cujo intuito é registrar os pagamentos dos pacientes, consentindo para que a Receita Federal monitore a fidedignidade dessas informações, evitando fraudes.

Nesse aspecto, vale mencionar que, se para as empresas de todos os segmentos no Brasil a tributação é de uma complexidade altíssima, para os médicos existem ainda mais particularidades. E essa situação demanda que haja uma prudência especial por parte do médico, que, como não estudou assuntos dessa área em especial, corre um risco considerável de enfrentar problemas com o fisco, podendo até cair na malha fina e ter de desembolsar elevadas quantias com multas desnecessárias, o que traz prejuízos enormes em termos financeiros. Entenda a importância do planejamento financeiro durante a residência.

Portanto, o mais indicado é cogitar a adoção de um sistema de gestão financeira e tributária para si. Afinal, com a possibilidade de centralizar os dados em uma única plataforma, e contar com profissionais especialistas em contabilidade médica, o médico tem a chance de ampliar o seu controle econômico sobre o dinheiro que entra e que sai, mesmo ele estando em início de carreira ou se dedicando à residência. Pode apostar que isso facilitará — e muito — a hora de ter os informes das fontes pagadoras, e declarar o IR e a Dmed.

Saiba mais sobre esse tipo de sistema em clicando aqui.

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Residência médica: fui reprovado, e agora?

Residência médica: fui reprovado, e agora?

Falta de planejamento é o principal motivo que faz com que os médicos não sejam aprovados para o curso de especialização

Depois de 6 anos de estudo, associados a uma carga horária excessiva e incompatibilidade de tempo para conseguir conciliar trabalho e aprendizado, finalmente termina o curso de Medicina. Nessa fase, para os recém-formados, a trilha mais explorada é a residência médica, uma modalidade de pós-graduação, sob a forma de curso de especialização, voltada a médicos que pretendem impulsionar a carreira.

Para quem pensa em ingressar nesse caminho, as dificuldades são várias, entre elas a falta de planejamento e organização está em primeiro lugar, segundo uma pesquisa da Medway Residência Médica, que aponta que 73% dos recém-formados veem a rotina pesada como o principal empecilho para se dedicar à educação continuada. E, pior: para aqueles que querem ingressar na residência, o preparo envolve um concorrido processo seletivo. E, por causa do déficit do número de vagas versus a grande quantidade de recém-formados, a cada semestre é muito difícil ser habilitado de primeira. Isso é fato.

Outro fator que deixa esse cenário um pouco mais complicado é a alta demanda de candidatos para algumas especialidades médicas, mais requeridas que outras. E tem ainda a complexidade da prova, com questões que trazem à tona todas as disciplinas que foram estudadas durante os 6 anos de bancos da faculdade.

Logo, quando o médico recebe a notícia da reprovação, sentimentos de ansiedade, tristeza e indignação passam a permear o indivíduo.

E isso é muito ruim, diga-se de passagem, porque trata-se de um comportamento limitante para qualquer pessoa, e não é diferente com o médico que pretende se tornar residente. Tudo porque, do ponto de vista funcional, o medo atua no nosso cérebro para que possamos enfrentar os riscos e obstáculos do mundo à nossa volta, garantindo, portanto, a nossa sobrevivência. Contudo, para que essa tarefa emocional seja posta em prática com êxito, esse estado afetivo – e reativo – mobiliza nosso corpo para lidar com a provável ameaça. Ou seja: para o reprovado em residência médica que se sente angustiado por isso, é como se ele tivesse tomado um choque paralisante, o que dificultará muito para que ele saia dessa situação e supere as dificuldades.

Por exemplo: o inventor Thomas Edison (1847-1931) registrou, ao longo de sua vida, 2.332 patentes de várias inovações que criou. Somente para conceber a lâmpada incandescente, o gatilho necessário para os grandes e importantes avanços da ciência, industrialização, cinema, artes e outros campos do conhecimento, foram 10 mil experiências, que não deram certo. Provavelmente, você, leitor, deve estar se perguntando “e o que o Thomas Edison tem a ver com a residência médica?”. E a resposta é: “tudo”. Afinal, essa grande mente criativa nos deixou o legado que a tentativa é tão válida quanto o desfecho de uma situação.

Portanto, a reprovação na residência não pode, e não deve, em hipótese alguma, ser encarada como “o fim do mundo”. Pelo contrário: esse pode ser o momento certo para tentar de novo ou mesmo para analisar a possibilidade de trilhar outros caminhos, quem sabe uma pós-graduação, prestar um concurso público ou se matricular em um curso de capacitação, dentro do extenso leque de áreas que a Medicina oferece. Como diz Mark Zuckerberg, “é melhor tentar algo novo, vê-lo não funcionar e aprender com isso, do que não fazer nada”. 

Saiba como começar a receber pelos plantões.

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