Dia: 25 de novembro de 2022

Entenda sobre emissão de nota fiscal para plantões

Entenda sobre emissão de nota fiscal para plantões

Tire as suas dúvidas sobre emissão de notas fiscais para plantões médicos.

Uma dúvida bem comum, principalmente entre os médicos recém-formados, é sobre a necessidade de emissão de nota fiscal após uma temporada de plantões médicos.

E não é para menos: noites mal dormidas, sobrecarga emocional, estresse psicológico, excesso de trabalho… E ainda eles têm que se preocupar com a burocracia dos impostos e obrigações acessórias do país para poder receber o tão suado dinheiro? 

Sim. É isso mesmo… salvo se o médico for contratado através do regime celetista, com carteira assinada, ele prestará seus serviços como profissional liberal autônomo, o que precisa ser devidamente comprovado e, logo, tributado. E por mais chato que isso possa parecer, a nota fiscal eletrônica é a forma mais simples e segura de controlar o dinheiro que entra e sai.

Nesse sentido, ao realizar os plantões é necessário que o médico faça a emissão de nota fiscal sobre a prestação de serviço à instituição de saúde. Isso se aplica a todos os serviços prestados, não importando o valor. Enfatizando: é obrigatório e exigido por lei que seja realizada a emissão desse documento.

É importante salientar que o descumprimento dessa ação é crime, conforme determina a Lei nº 8.137/1990, que diz, em seu artigo V, que negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativo à venda de mercadoria ou à prestação de serviço, resultará em pena de reclusão de 2 a 5 anos, além de multa.

Uma vez que a nota fiscal de serviço é gerenciada pela prefeitura, a primeira coisa a ser feita é verificar, junto ao órgão, se ela é ou não eletrônica.

Se sim, ela tem o nome de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) e muitos fiscos municipais já a têm como a preponderante, fato que colabora para a melhora do processo, para a própria Secretaria da Fazenda, que passa a ter mais controle e fiscalização e para os médicos prestadores de serviços, que não precisam mais ter gastos com a impressão das notas fiscais de papel, podendo fazer isso via web e ter todos os dados em tempo real, quando e onde precisar.

Depois, é aconselhável adquirir um certificado digital, contatando, através do CPF ou do CNPJ, uma certificadora credenciada habilitada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ICP-Brasil). 

É fundamental checar se a unidade certificadora está habilitada para esse processo, uma vez que é isso que garante a legalidade do documento. Existem no mercado certificados eletrônicos exclusivos para notas fiscais, o que identifica o prestador de serviço para os órgãos públicos com bem mais transparência, tanto para a emissão de notas fiscais eletrônicas quanto para outras ações relacionadas à contabilidade.

Na nota, é importante que todas as informações estejam preenchidas corretamente e de forma clara. Sendo assim, no comprovante deve constar todos os dados do profissional e da tomadora dos serviços, bem como os devidos valores. 

Os médicos plantonistas estão sujeitos à cobrança do Imposto de Renda de Pessoa Física, do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), que muda conforme a legislação de cada município. Então, se um profissional faz plantões em hospitais de São Paulo e Santo André, por exemplo, ele terá que conhecer ambas as legislações tributárias para fazer tudo certinho.

O ideal é que, como a emissão de nota fiscal corresponde a um serviço que exige atenção e cuidado, e que foge dos atributos médicos, especialistas em diagnosticar e tratar doenças, os profissionais contem com um especialista em contabilidade para realizar essa ação.

A Mitfokus é uma fintech responsável, que está no mercado contábil e tributário exclusivamente para o segmento médico e pode auxiliar no que for necessário, inclusive na emissão de notas fiscais. Por isso, se precisar dos nossos serviços, é só entrar em contato no link: Mitfokus – Contabilidade.

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Plantões médicos: quais os direitos e deveres dos recém-formados?

Plantões médicos: quais os direitos e deveres dos recém-formados?

Entenda o que o médico recém-formado precisa saber para iniciar a carreira

Plantões médicos. Com mais de 500 profissionais na área hoje em exercício, e uma parcela considerável (cerca de 47,4%) atuando em regime de plantões médicos, de acordo com o estudo Demografia Médica no Brasil 2020, do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Universidade de São Paulo (USP), o post de hoje fala sobre os principais desafios a serem superados pelos recém-formados que querem aventurar nesse caminho árduo, mas que é uma boa chance em termos de experiência e um plus quando é chegada a hora de pagar as contas.

Primeiramente, é preciso enfatizar que os plantões médicos, um trabalho noturno ou em dias e horas normalmente sem expediente, é um regime implantado para certificar o pronto atendimento aos pacientes, internados ou não, nas instituições de saúde, inclusive no que tange às emergências. Para exercer a função, é preciso ter a graduação em Medicina e o registro no Conselho Regional de Medicina. As contratações podem ocorrer como prestação de serviços, em regime PJ, ou com contrato de carteira assinada (CLT).

Na maioria das vezes, a duração de um plantão é prevista no próprio regimento interno da organização de saúde e, geralmente, é composta por períodos de seis a 12 horas, ocorrendo nos seguintes ambientes: pronto-socorro, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria.

Uma dúvida comum entre os recém-formados é se nos plantões há hora extra, recurso que a empresa e o trabalhador possuem para possibilitar a extensão esporádica do expediente de trabalho. E a resposta é sim: o tempo trabalhado além da jornada padrão, e que resulta em pagamento adicional, existe e deve ser remunerado com adicional de 50% quando trabalhado de segunda a sábado e de 100% aos domingos e feriados. 

No que diz respeito aos direitos trabalhistas do plantonista, com exceção se ele for contratado sob regime pessoa jurídica, obrigatoriamente deve haver um vínculo empregatício, seguindo os parâmetros tanto da Consolidação das Leis do Trabalho quanto da Lei nº 12.842/2013, que trata do exercício da Medicina.

Então, a instituição que o contratou, além do pagamento mensal, deve realizar a quitação de férias, com direito a 1/3, 13º salário, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), aviso-prévio, recolhimento da previdência e adicional de insalubridade, um benefício a todo trabalhador que está exposto a um ambiente potencialmente nocivo.

Nesse último, em especial, devido ao contato do plantonista com agentes patológicos e pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, os médicos plantonistas celetistas têm o direito de receber um complemento salarial, que é calculado sobre o salário-mínimo. 

Ademais, como o  salário dos médicos plantonistas é proporcional às horas trabalhadas, caso trabalhem menos horas do que o esperado, receberão valores abaixo do piso salarial.

Como estamos falando aqui de um trabalho exaustivo, é necessário que o candidato tenha bom preparo psicológico e físico para o enfrentamento de longas horas noite adentro e conseguir lidar com os mais diversos tipos de pacientes, muitos deles em estado gravíssimo.

E, considerando todos esses fatores, óbvio que esses trabalhadores possuem muitos deveres, entre os quais destaque para os seguintes: respeitar horários; zelar pelo sigilo médico; não assumir a responsabilidade de algo que não conheça ou tenha participado; respeitar a prescrição ou tratamento concedido por outro médico; informar a outro plantonista ou ao médico responsável o quadro clínico dos pacientes que estão sob seus cuidados.

Por fim, e não menos importante, todo médico tem a prerrogativa de decidir não trabalhar sob más conjunturas, e com o plantonista essa realidade não é diferente. Pelo contrário: é de responsabilidade da instituição de saúde endossar um ambiente digno de trabalho e todos os meios imprescindíveis à prática médica.

Uma dica para que os recém-formados em Medicina que estejam pensando em se aventurar no universo dos plantões é contar com a ajuda de profissionais especializados em finanças, gestão trabalhista e previdenciária, como os da Mitfokus Contabilidade Médica, por exemplo.

Utilizando recursos da tecnologia, e com total expertise na área econômica, contábil e tributária da área médica, eles trabalham para que o médico só se preocupe em promover saúde e combater doenças, sua verdadeira expertise, reabilitando as pessoas e fornecendo mais tempo para pacientes ficarem entre os seus entes queridos.

Saiba mais clicando aqui.

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5 motivos para alugar um coworking médico

5 motivos para alugar um coworking médico

Muitas empresas estão apostando em espaços compartilhados para profissionais de saúde. Saiba por que trocar o aluguel de sala para dividir espaços e serviços

Já pensou em trocar os custos fixos de uma clínica por um coworking médico? Isso mesmo. Agora que você terminou a residência médica, deve ter feito uma cotação de quanto custa abrir um consultório e se deparou com um valor elevado. E agora?

Uma excelente opção tem sido o coworking médico, um ambiente de trabalho onde profissionais compartilham as áreas comuns e despesas gerais para desenvolver projetos e negócios.

Esses espaços compartilhados já existem há quase duas décadas, mas foi em 2016 que houve um boom no setor e, em 2023, deve atingir US$ 11,52 bilhões, de acordo com o site Coworking Brasil.

A indústria chegou a um ponto em que não se trata de quantidade, mas de qualidade. Hoje, não somente profissionais da área de exatas e humanas conseguem aproveitar esses espaços. Os profissionais da saúde, principalmente médicos no início de carreira, também vêm apostando nesses ambientes para a realização de consultas.  

Confira cinco motivos e vantagens para você alugar um coworking médico.

  1. Baixo investimento

Quando um profissional aluga uma clínica sozinho, ou com um parceiro de trabalho, precisa arcar com as despesas de água, luz, telefone, internet, entre outros.

No coworking médico, o profissional paga um valor mensal e nele está embutido todas essas despesas e mais estruturas, como recepção, sala privativa, sala de reunião, banheiro, equipamentos eletrônicos e armários individuais. No fim, o custo sai bem inferior ao modelo padrão dos consultórios próprios.

  1. Flexibilidade

O profissional da saúde pode usufruir do espaço pelo tempo que precisar, seja uma vez por semana ou um período determinado. Assim, consegue alinhar seus atendimentos com outros projetos.

Outro fator é que os coworkings, frequentemente, são abertos em lugares bem localizados, o que permite aos pacientes chegarem com mais facilidade, seja por meio de metrôs, ônibus ou têm estacionamento próprio.

Também, os contratos podem ser fechados mensal, semestral ou até mesmo anualmente. Isso é um ponto positivo, pois caso o lugar escolhido não esteja alcançando os resultados esperados, fica mais fácil (sem rescisão contratual) a mudança de estabelecimento e evita desgaste com mudanças.

  1. Infraestrutura de qualidade

O aluguel de uma sala no coworking médico dispõe de infraestrutura de ponta. São salas modernas e estruturadas com tudo o que é necessário para um bom atendimento. A decoração e iluminação também são adequadas e pensadas no conforto e produtividade dos profissionais.

Soma-se a isso o fato de que o profissional não precisa contratar secretária ou limpeza do consultório, porque tudo isso está incluído na mensalidade.  

Muitos coworkings colocam no pacote a apresentação pessoal, ou seja, o aluguel do espaço inclui website, cartão de visita e até agendamento on-line de consultas.

  1. Networking

Geralmente, os coworkings médicos recebem profissionais de saúde de várias especialidades. Isso é um ponto positivo, porque você pode trocar experiências com outros profissionais, seja para conhecimento ou até mesmo parcerias, e por que não? Essa troca pode beneficiar sua carreira e, gradualmente, aumentar a carteira de pacientes.

  1. Segurança

Quando você pensa em abrir um consultório sozinho, precisa colocar no orçamento o custo de segurança. No coworking já existe todo o investimento tecnológico, com câmeras de segurança espalhadas pelos ambientes.

Além disso, os lockers individuais possibilitam guardar os bens preciosos enquanto não os utilizam. Isso garante maior segurança nos objetos pessoais e maior organização e mobilidade de espaços.

E aí, ainda está na dúvida entre abrir consultório próprio ou alugar uma sala de coworking? Conte com a Mitfokus Contabilidade Médica para auxiliar na sua decisão.

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