Residência ou plantão: em dúvida sobre o que fazer? Leia esse artigo.

Residência ou plantão: qual escolha fazer?

Conheça os desafios de cada um e descubra qual deles tem mais a ver com a sua realização pessoal e financeira

Residência ou plantão? Após seis anos de graduação, muito conhecimento e sede de colocar em prática tudo o que aprendeu nas aulas práticas e teóricas, o que o médico pode fazer?

Concluída a formação e com a carteira do Conselho Regional de Medicina (CRM) em mãos, o médico tem vastas possibilidades. Entre elas, está a de atuar como médico generalista (clínico geral ou saúde da família).

Ele tem amplo conhecimento para fazer a primeira avaliação no paciente, verificar possíveis sintomas e, em seguida, se houver necessidade, encaminhá-lo para um especialista. O profissional pode pedir que o paciente realize os mais diversos exames, como laborais (exemplo: sangue, fezes e urina), ultrassonografia, raio-x e ressonância.

O médico generalista é um dos profissionais que podem atuar em plantão. Nesse regime de trabalho, o profissional precisa estar disponível 12 horas. O médico pode atuar tanto nas urgências e emergências de hospitais públicos e privados, por exemplo, quanto em empreendimentos, como shoppings, e grandes eventos.

Os médicos plantonistas são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e têm os mesmos direitos de quem cumpre a jornada semanal de 44 horas de trabalho.

Para quem atua nesse regime de trabalho, deverá ser concedido intervalo para alimentação ou repouso, que será de, no mínimo, uma hora, não excedendo duas horas, salvo acordo prévio.

De acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o valor de um plantão médico é cerca de R$ 900 a R$ 1.600 por dia. A remuneração também pode ser feita por horas trabalhadas.

Residência médica

Caso a preferência seja a especialização em uma determinada área, então, o caminho mais indicado é o da residência médica.

No Brasil, a residência médica tem status de pós-graduação lato sensu, porém, possui uma carga mais intensa e longa do que a especialização ou MBA.

Para o profissional ser residente, é preciso participar de um processo seletivo em uma instituição reconhecida pelo MEC. Depois de passar nas etapas de avaliação teórica, prática, curricular e entrevistas, o profissional atua no hospital escolhido com supervisão do corpo médico e carga horária mais pesada, conciliando estudos e plantões.

De acordo com o decreto da Comissão Nacional de Residência (05/79), os Programas de Residência têm a duração de dois anos, com carga horária mínima de 2.800 e máxima de 3.200 horas anuais.

Direitos

O médico residente não é regido pela CLT, por isso, não possui direitos como décimo terceiro, vale transporte e vale refeição, mas possui outros, como férias de 30 dias, licença-paternidade de cinco dias e licença-maternidade de 120 dias.

O profissional também tem direito a uma bolsa-auxílio. A Portaria Interministerial divulgada no Diário Oficial da União determinou a alteração do valor em 2022 para R$ 4.106,09.

Vale frisar que o médico não recebe o valor bruto porque é obrigado a contribuir para a previdência social como contribuinte individual, o que significa dizer que é retido 11% do valor da bolsa.

Independentemente de escolher residência ou plantão, é muito importante que o profissional consiga gerir suas próprias finanças e começar a carreira com mais autonomia na capacidade de fazer escolhas e buscar seus sonhos, sem a necessidade de se preocupar o tempo todo com os rendimentos.

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